Olá Clássicos Amigos,
Aguardo a “reportagem fotográfica” do Francisco Penha e Vítor Morais para depois aqui colocarmos mais fotografias e melhores pois estas são de telemóvel e por isso com qualidade inferior ao que estão habituados.
A má notícia do fim-de-semana chegou ontem por volta das 4 horas de prova porque o Porsche 911 apresentava um problema que não devendo ser da embraiagem, poderá ter a ver com um tirante da caixa de velocidades ou algo relacionado porque era muito difícil engrenar as velocidades. A equipa optou pelo regresso a casa mais cedo para não forçarem nem desgatarem mais a mecânica e rever todo este sistema pormenorizadamente.
Ainda assim todo o f-d-s foi “proveitoso” para nós que gostamos destas coisas. A equipa Manuel Ferrão, Diogo Ferrão e Joaquim Bessa qualificaram o Porsche 911 para a oitava linha da grelha de partida com o 16º tempo. Foi o possível com os escassos 25’ em que estiveram em pista para os treinos cronometrados porque logo na primeira volta e com os pneus “gelados” um encontro imediato com os pneus de barreira da pista obrigaram a uma eficiente e dedicada recuperação da equipa da Lorenzini-Autosports, Lda. A partida tem um ritual muito clássico, pois os automóveis são alinhados tipo Le-Mans, ou seja os carros de um lado, os pilotos do lado contrário que correm para darem inicio a uma volta ao autódromo e formarem na grelha a partida para as 6 horas. O Diogo faz o primeiro turno em Grande e “dá que fazer” aos Porsche 3.0 litros e alguns RSR, discutindo taco a taco. Começa a não conseguir engrenar as velocidades quando são necessárias e diremos roda normalmente.
Manuel Ferrão é ainda assim o que faz menos tempo de condução principalmente porque não se entende com “as manhas” do 911.
Joaquim Bessa apanha-lhe o jeito – direi que são muitos anos de fato de competição e capacete = a imensos kms – “Agigantando-se” mesmo assim e durante cerca de 45 minutos trava um longo dialogo na corrida com um piloto francês (da equipa 69 – não, não acredito que tenha sido uma atracção numérica!), animando a monotonia destas provas de endurance. De tal modo que ambos os pilotos no fim do turno de condução procuraram-se e divertidos conversaram sobre o assunto pois o adversário do Kikas não entendia porque é que era ultrapassado nas travagens ou em plena curva e depois o nosso 911 não ia embora – já não existia 3ª velocidade e aqui em prova não dá nada passar de 2ª a 4ª… Ficaram as congratulações ao nosso piloto, só que para nós infelizmente era hora de regressar mais cedo a casa.
Ainda assim valeu todo o f-d-s porque estivemos com gente “que não quer estragar o que está a dar” em termos deste tipo de provas. Exemplo disto são os inúmeros pilotos e preparadores franceses, suíços, belgas, ingleses, espanhóis e portugueses (não me apercebi se havia outras nacionalidades) que aderiram às provas do “V de V”. Encontramos os irmãos Manuel e Pedro Mello Breyner que optaram por tentar fazer este campeonato numa “barqueta das modernas”, alugada, propulsionada com um motor Honda de 200 cv e pouco mais de 500 kgs. Estão hoje a fazer a prova de 4 horas de resistência, sabendo ainda que ontem tinham o melhor crono da sua classe.
Não termino sem agradecer aos Amigos com quem passei desde 5ª-feira á noite uns bons dias junto dos automóveis de que tanto gostamos, destacando mesmo a festa de aniversário do Diogo que teve a gentileza de festejar connosco na 6º-feira ao jantar onde esperamos pelo Vítor Morais e Luís Moutinho sendo que este último completou a equipa Lorenzini ao juntar-se ao Filipe e ao Gabriel.
Cordiais Saudações Clássicas, José António.
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