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 MENSAGEM
 De:  Luis Brito
 Data/Hora:  25-11-2010 às 11:07
 Assunto:  Monchique Classic Rally - Informações Importantes
 Mensagem:
 Bom dia,

Vamos deixar aqui algumas informações do Monchique Classic Rally.

A Prova terá 4 secções com sistema de Auto Partida com a seguinte estrutura
Total de 252,21 Kms dos quais 142,20 Kms em regularidade.


Sábado 14 Horas
1ª Secção – Monchique – Monchique - 92.79 Kms
PR 1 - PRA
PR 2 - PRA
PR 3 - PRA
PR 4 - PRA
PR 5 – PR CHSPS
2ª Secção - Monchique – Malmelete – 44,42 kms
PR 6 - PRF
PR 7 - PRA
PR 8 - PRA
3ª Secção – Marmelete – Monchique – 57,99 Kms
PR 9 - PRA
PR 10 – PR CHSPS
PR 11 – PRF
PR 12 - PR CHSPS

Domingo 09h30m
4ª Secção – Monchique – Monchique – 57,01Kms
PR 13 - PRF
PR 14 - PRF

As médias, horas de partida e aferição serão divulgadas este fim-de-semana aqui no www.classicclube.com e os Roadbook serão distribuídos na manhã de dia 4 de Dezembro durante as verificações.

Até Já
 Respostas relacionadas:
  Jose Familiar - 21-12-2010 às 19:38
 (Cont.)

PR8 – 9 pontos atrasados pelo nevoeiro, chegámos mesmo em cima do tempo de começar esta PEC, zerando tudo e começando à hora. Nos dois primeiros controles penalizámos 1” em cada um, e de seguida acerto (mal) o Terra Trip numa figura (já vinha a dar um errozito) e pronto, toma lá 7” nos outros dois controles.
PR9 – 5 pontos e 18º à geral.
PR13 – 5 pontos apenas num controle, deu para ganhar uma etapa juntamente com o Cipriano/Vicente, numa PEC curtinha mas engraçada, a subir e a escorregar à “maneirex”.
PR14 – 2 pontos deram 5º à Geral.

E pronto, este já ano já está.
Para o ano vamos ver como as coisas evoluem, mas para já estamos numa de ir ali a Monte Carlo... de flat-two.

Obrigado ao Hugo e ao Team EURORENTLEI por me aturarem este ano.

Bjs e abraços,
JF

  Jose Familiar - 21-12-2010 às 19:36
 O nosso Monchique,
Esta foi a minha 3ª participação num Monchique e também a minha melhor classificação nesta prova realizada pelo Luis de Brito & seu Team.

Antes de mais, e porque nunca é demais, Parabéns ao Luiggi e ao ECA e principalmente ao Laureate de vidros eléctricos, que foi ele que valeu a vitória… eheheheh

Parabéns ao João Mexia e ao Nuno Machado pelo 2º lugar e a consequente (merecida) 2ª vitória no Troféu. Foram sempre regulares nas provas e nos resultados (este ano só fiquei com um amargo de boca pela v/desistência prematura no RPH por problemas mecânicos no Porsche 911).

Parabéns ao Nuno e à Marta pelo 3º lugar à geral e pelo entrosamento que já evidenciam (também treinam juntos todos os dias, né...)
… também ao Gonçalo Figueiroa e ao João Marques pelo 4º lugar Geral e obviamente, a nós próprios pelo 5º lugar Geral, com o fiel Alfa Romeo GT1300Junior, que chegou para todas as PECs… faltou-nos foi as “vistas” na neblina… Com esta classificação, o nosso Team EURORENTLEI Rent-a-Car ganhou mais uma vez a taça dos Teams, fazendo o pleno no TNRR 2010.

Parabéns ao Clube Organizador, Capitaneado pelo Luis de Brito que, sendo Monchique uma zona com poucas estradas “difíceis”, o sistema de rondas (imaginadas e melhor) implementadas pelo Luis, faz desta uma prova muito engraçada, com ritmo e que apesar de passarmos mais de uma vez pelo mesmo sitio, a coisa nunca é igual mas sobretudo vale(u) pelo factor “Foia” se esta estiver em “D. Sebastião mode”,… e nesta edição foi preponderante para a classificação final.

Já agora, e como esta é a última oportunidade do ano de maçar a malta, cá vai disto:

PR1 – 3 pontos e 3º lugar na PEC juntamente com mais uns quantos a saber, Mexia/Machado, Cipriano/Vicente, Queiroz/Pipa, Grosso/Sismeiro, Leitão/Almeida.
PR2 – 7 pontos e 5º lugar na PEC na (boa) companhia do Vieira Borges/Martins atrás do Marques/Martins, Grosso/Sismeiro, Serrano/Berardo que a venceram com 5 pontitos e do Mexia/Machado com 6 pontos.
PR3 – 8 pontos e 4º lugar nesta PEC logo atrás do Ramos/Martinho e Conceição/Santos que a vencem com 7 pontos. Para se ter uma ideia da coisa, juntamente comigo no clube dos 8 pontos ficaram o Queiroz/Pipa, Figueiroa/Marques e Pires/Hipólito.
PR4 – 4 pontos e 8º lugar. Na sequencia da análise (competitiva) anterior, o Mexia/Machado fazem o 19º tempo da classificação com… 6 pontos apenas.
PR5 – 4 pontos e 13º lugar. Um descuido com a consequente falha de concentração na abordagem aos dois primeiros CHSP deu-nos 4 pontos, “prontos”!!!
PR6 – 4 pontos deu para… 17º lugar (?!). O Terra trip foi muito poupadinho nesta prova e contou “curto”
PR7 – a PEC que decidiu o Rali 241 pontos e muito nevoeiro na algabra. A sorte protege os audazes… e os morcegos, que é como quem diz “o que vê melhor”. Não sendo eu (propriamente) um asa, também acho que não sou coxo de todo e nas condições de má visibilidade que se tinha (posto) naquela altura, lembrei-me bastas vezes do (meu) erro de não ter incluído na palamenta um GPS, pois que nas rectas em vez de ir sempre a “apalpar” (como me aconteceu), teria ganho um bom bocado de tempo em relação ao que fiz. Para a próxima já não me enganam (a começar pelo MC).
No 1º controle (dentro) do nevoeiro fiz o 2º melhor tempo, mas 4” atrás do Ramos/Martinho, e piorei sobremaneira no 2º controle c/ 16 pontos… contra os 8” do Mexia/Machado e Ramos/Martinho e dos 15” do Dinis/Caio.
A coisa vai de piorar, com o nevoeiro cada vez mais denso, numa esquerda (que não vi ou não reparei) quase entro por um portão (com sua casa) a dentro, valeu que íamos em 1ª quase parados. E foi neste ritmo espampanante de quase parados que passámos pelo Ramos/Martinho (que tinham o carro muito bem estacionado, fora da estrada para não estorvar, com os quatro piscas ligados para avisar a malta que ali havia uma curva!?... não se via bem para que lado mas de certezinha que era uma curva) fomos indo para fazermos 117 pontos no 3º controle, irra que é muito. Entretanto perdemos os nossos vizinhos/referências mais próximas a braços com as consequencias da problemática do “não-se-vê-népia-e-deixa-de-mandar-o-bafo-para-o-vidro-que-se-embacia” daquela altura e tempo: o Ramos/Martinho e o Dinis/Caio piraram-se da PEC usando a frase mais típica e adequada a esses momentos: “é da minha vista ou acabou-se-me a pista!!!” felizmente sem qualquer gravidade para ambos, os carros só se assentaram à espera que o nevoeiro amainasse.
Postas as coisas neste pé (de névoa), o Pereira/Albino neste controle deu-me uma aviadela de 31”. Recuperei (pouco) para o 4º controlo com 103”contra 62” do Luis Pereira.
Como, mais tarde, foram anuladas as PECs para este percurso em sentido inverso por queda de árvores, fica a desforra do nevoeiro na Fóia para outras núpcias.
(Cont.)
  Jose Familiar - 02-12-2010 às 19:06
 ... e também é o regresso do Jorge Alves após ter ido à faca (penso eu de que).
Abraço
JF

  José Segarra Marques - 02-12-2010 às 18:59
 João, obrigado pelas tuas palavras de ânimo.

Mas o regresso é mesmo só atrás do volante, porque falta lá o motor!!!O Jorge por certo vai ajudar a manter o entusiasmo nas subidas.

Abraço e até sábado.
  João Queiroz - 02-12-2010 às 18:29
 Boa tarde,

Bem alertado pela navegadora (nada como receber, de vez em quando, umas lições dos jovens), não posso deixar de salientar e saudar o retorno às lides da regularidade de um Grande Campeão, o "nosso" Giovanni.

Ben(re)vindo, que fazia falta!

E, já agora, uma menção por voltarmos a ter Zé Segarra atrás do volante.

Numa lista de inscritos que merecia, como já disse noutro enquadramento, maior "recheio", estas inscrições são ainda mais de salientar.

Saudações desportivas e até sábado
  carpinteiroalbino - 02-12-2010 às 14:18
 Reparei agora que a hora no regulamento está a vermelho.
Logo é um alteração e é a que está correcta.

Até sábado!


Eduardo Carpinteiro Albino
  carpinteiroalbino - 02-12-2010 às 14:16
 Boa tarde,

Alguém me pode esclarecer se o horário das verificações é das 10h00 às 12h00 horas como está no programa neste site, ou das 11h30 às 12h00 como está no regulamento?

É que para quem vai sábado de manhã, faz toda a diferença...

Abraço

Eduardo Carpinteiro Albino
  JPMartinho - 01-12-2010 às 22:33
 Caros amigos,

Só para felicitar o Bruno Rodrigues e congratular-me com o facto de termos mais um amigo nos Sport.
Tive oportunidade de trocar umas palavras com ele no 24 Horas (a última vez que tínhamos estado juntos foi em Luanda, se não me engano) e reparei que tínhamos concorrente para 2011 e, parece que carro também... (se por algum motivo fôr necessário o macaco da Passat, é só avisar... :-)).

Bruno Rodrigues, seja muito benvindo com campionite (da saudável, claro...) ou sem ela, e aceite um grande abraço da minha parte.

A todos os que se deslocarão a Monchique, desejo boa viagem e um bom rali.

Até sexta feira à noite e um grande abraço
JPMartinho
  Luis Brito - 01-12-2010 às 22:21
 Caro Antonio Carlos e Concorrentes do Monchique Classic Rally,

Conforme o programa está previsto a realização de uma super especial em Monchique após a chegada da 4ª secção.
Em relação aos capacetes será obrigatório o seu uso no decorrer da prova atendendo ás suas caracteristicas.

Cumprimentos

Luis Brito



  António Ramos - 01-12-2010 às 14:33
 Caro Luís Brito,

Informe-nos sff se se realiza ou não a Super Especial (Slalom), no domingo ao fim da manhã e, já agora, comunique-nos se é ou não necessária a utilização de capacete na mesma?!

A questão, como é óbvio, prende-se com uma questão de logística!...

Um abraço e votos de bom trabalho.
  António Ramos - 01-12-2010 às 14:33
 Caro Luís Brito,

Informe-nos sff se se realiza ou não a Super Especial (Slalom), no domingo ao fim da manhã e, já agora, comunique-nos se é ou não necessária a utilização de capacete na mesma?!

A questão, como é óbvio, prende-se com uma questão de logística!...

Um abraço e votos de bom trabalho.
  Miguel Fernandes - 30-11-2010 às 18:35
 Caros Amigos,

Declaro que não sou, nunca fui, nunca serei contra a utilização de quaisquer aparelhos, sejam eles quais forem.

Precisamente porque quem sabe fazer regularidades fica bem espelhado nas classificações, sejam elas prova a prova, ou em qq "campeonato".

Como disse no post anterior tenho que me adaptar ao regulamento e tipo de prova que vou disputar. Com isto não quero dizer que apesar de concordar com o regulamento, que não ache que as provas chamadas "maratonas de matemática" não fossem mais interessantes, porque o são. E cada um fala por si. E ainda acrescento que foi uma grande escola para muitas das boas Equipas ainda hoje presentes. E para muitas outras de grande qualidade que hoje já não participam, ainda lembram-se delas?

Por isso é que já várias vezes mencionei que deveria existir uma categoria de provas chamadas "SUPER SPORT" onde incluia as martonas de matemática, os road-books com/sem distâncias, cartas topográficas, os Km roubados, etc. Os verdadeiros Ralis de Regularidade à Portuguesa.

No entanto tenho consciência que a Clientela para este tipo de provas seria bastante reduzida, mas quem conseguir fazer bem este tipo de provas, todas as outras serão muito fáceis.

Quanto à campeonice aqui mencionada julgo ser sempre muito boa e positiva, quando a atitude dos concorrentes é limpa e desportiva.

Infelizmente que o TNRR nunca irá conseguir chegar à lista que chegou a Classic Cup, pelos motivos que todos sabem e já inúmeras vezes aqui debatidas.

Não tirando o mérito seja a que vencedor for, mas eu prefiro um Campeonato com 40 ou 50 candidatos do que 10 ou 20, e neste momento não acho muito interessante o TNRR, como campeonato, acho-o sim, como meio de juntar pessoas interessantes e agradáveis num ambiente que todos gostamos à volta dos nossos carrinhos.

Saudações Clássicas
MF

P.S. A minha campeonice está sempre à partida. Tentar ganhar sempre, seja em que prova for, em que situão for.
  carpinteiroalbino - 30-11-2010 às 18:04
 Caro Bruno,

Compreendo que use a palavra campeonite para descrever o salutar espírito competitivo e que tem.

Mas quando usei aqui o termo campeonite foi uma tentativa de descrever uma doença que leva os concorrentes a optarem pela falta de desportivismo. É a tal questão de os fins justificarem os meios…

Se houvesse alguma prova de “mecos”, como em Castelo Branco, reconhecer o percurso poderia dar alguma vantagem. Penso que compreende isso porque nas provas Fiva é o que se passa, andar ao “meco”. No caso desta prova, pelo que conhecemos, não deve trazer vantagem.

Mas toda esta preocupação de se reconhecer, de haver batedores, etc… É o receio de que haja excessos na disputa do título.

Para quem não sabe, no início dos anos 90 houve um campeonato de regularidades, que era aberto a todos os carros e não só a clássicos. (julgo que não estou errado no período, mas deixo as possíveis correcções para quem andava nas regularidades nesse tempo).
Segundo também sei, muitos dos que se opõem ao TNRR fazem-no por se lembrarem desse tal campeonato de regularidades que houve. É que esse campeonato acabou pelo excesso de campeonite que havia onde se escolhiam carros porque havia um gancho a meio do percurso que só aquele carro conseguia fazer. Tal exagero levou a que só meia dúzia de concorrentes se mantivessem no campeonato, levando ao seu final. Julgo que em linhas gerais foi o que se passou, mas como disse, quem assistiu que me corrija.

Acho que os candidatos ao título devem estar mais compenetrados nesta prova e só desejo que ganhe o melhor e que ninguém ganhe com manobras desleais (porque é disso que se trata se alguém consegue saber mais que os outros de uma maneira pouco desportiva).

Para além deste reparo que achei oportuno, gostei do seu comentário e desejo que apareçam mais concorrentes em 2011.

Abraço e até Monchique
(Espero que até lá haja regulamento…)


Eduardo Carpinteiro Albino
(Epá, hoje escrevi que me fartei. Acho que nem eu terei pachorra para ler isto…)
  Bruno Rodrigues - 30-11-2010 às 15:47
 Antonio Ramos,

obrigado pelo adjectivo.

Abraço
Bruno Rodrigues
  António Ramos - 30-11-2010 às 14:33
 Caro Bruno Rodrigues,

Li atentamente a tua crónica e, tal como disse em tempos Américo Tomaz, "só tenho um adjectivo": GOSTEI!

Com efeito, partilho a 100% o teu raciocínio relativamente à temática abordada.

Um abraço,

António Ramos
  Bruno Rodrigues - 30-11-2010 às 13:27
 Bom dia a todos.

Antes de mais, queria felicitar o Luis Brito pela realização do Monchique Classic Rally.

Queria também meter a minha "colherada" quanto a este assunto dos aparelhos e da entrega dos road book.
Apesar de praticar regularidades há já mais de 5 anos, o meu 1º rali sport foi o 24 Horas. Já tinha tido algumas experiencias em Espanha, em ralis que não sei bem se eram sport ou Fiva. A verdade é só uma: simplesmente adorei o 24 Horas e o seu formato.

Quanto ás questões discutidas aqui no forum, para ser franco não tenho opinão muito fundamentada, contudo, parece-me que o facto de existirem dois tipos de regularidades (FIVA e SPORT), é precisamente para existirem diferenças, e portanto sou favoravel á existencia de aparelhos e road book com antecipação.

Sou também favoravel há existência de campeonatos, aliás acho que as regularidades sem campeonatos correm o risco de definhar lentamente. E porquê? Porque no fundo, todos os que frequentam as regularidades, quer se apercebam ou assumam (como quiserem dizer) ou não, sofrem de "campeonite". E isso do meu ponto de vista é bom, como é obvio para aqueles que sofrem de uma "boa campeonite".

Comecei a fazer agora ralis sport precisamente pela "campeoniote". Depois de 5 anos a fazer FIVA''s, comecei a ficar farto. Não pela falta de qualidade dos ralis, mas pela falta de competição que começou a existir. E essa falta de competição, começou precisamente com o fim dos campeonatos, nomeadamente a Classic Cup".

Em resumo quanto a este ponto, os que praticam regularidades são competitivos por natureza (e falo por mim) e as regularidades precisam dessa competição ( desde que saudavel ) como pão para a boca.

A discussão quanto aos aparelhos e antecipação do road book, na minha sincera opinião parece-me uma falsa questão. E passo a tentar porque assim o acho.

Eu que nunca usei aparelhos (salvo em 2 ralis espanhois que usei o MALDITO ZIGARELHO), inclusivamente participava com carros em milhas, no 24 Horas apliquei no carro TUDO O QUE ERA APARELHO: RETROTRIP (se é que pode ser considerado aparelho) BRANTZ 2S, BLUNIK e ZIGARELHO.

E CONCLUSÃO... 70º LUGAR. SEPTAGÉSIMO. SETE ZERO. 100 - 30. No finzinho da tabela

Posso dizer-vos que foi a minha pior calassificação de sempre. E, competitivo como sou, custou a engolir.

E porquê 70º? Porque houve 69 que fizeram melhor. E para agravar vá lá que a penalização máxima por PEC era 600 pontos, se não ainda era pior.

Para agravar, e como sou competitivo e tenho sempre de arranjar desculpas, tive 25 zeros.

E isto que quer dizer: acima de tudo que a minha equipa não está ainda preparada para fazer ralis sport. Não pelos aparelhos, antes pelo contrário porque os levava todos, mas porque errei naquilo que é mais valido emqualquer rali seja FIVA ou SPORT.

Com esta experiencia, reparei acima de tudo que metros e tempos nunca falha. Os melhores aparelho que se podem ter acima de tudo é um contador de metros bem aferidos e um relógio que não atrase (BIG DIGIT são tudo menos precisos).
Claro que se der para rectificar a medição de metros durante a prova melhor ( e isto sim acho que pode fazer a diferença) tudo o resto, pode ser util mas pouco. O importante é saber fazer bem regularidades e esses é que "sacam" as boas classificações independentemente dos aparelhos que se levem. Acho portanto desnecessário a "caça ás bruxas" como alguém já disse neste forum.

E se aparecer um aparelho novo? Ai eu vou comprar concerteza, quanto mais não seja para ver como funciona. Mas todos os outros também podem comprar. E até pode funcionar bem com os outros e mal para mim. Acima de tudo estamos todos em pé de igualdade porque podemos usa-los ou não conforme o entender-mos individualmente.

Permitam-me até um desabafo, que esse pé de igualdade até está menos evidente nos FIVA em que não se pode usar aparelhos. Porquê? Porque é muito diferente correr com um carro com Km aferidos no próprio carro (uns têm a sorte de os ter outros não), ou com carros em milhas (a titulo de exemplo). Só um rali que fiz é que tinha milhas no road book.

No que diz respeito aos road book e médias antecipadas, mais uma vez estamos em igualdade de circunstancias. É igual para todos. E se alguém não dormiu no 24 Horas para reconhecer a prova, essa pessoa no dia seguinte no minimo deveria estar com sono. E também perdeu a oportunidade de estar a passar um bom bocado com o pessoal. MAS ISSO É UMA OPÇÃO QUE TODOS PODEMOS TER. E cada um é que decide. Não é uma vantagem só para alguns.

Em resumo no 24 Horas viu-se o rinhido que foi o rali. Viu-se que com medias antecipadas, road book antecipado, aparelhos á descrição e tudo mais, foi um grande rali, competitivo e onde ganharam os melhores.

Quanto ao meu 70º lugar. Esse ainda cá o tenho "atravessado". Mas também o Mourinho deve ter os 5 do Barça (obviamente não estou a fazer comparações).

Como sofro de boa campionite ESTOU NO TNRR 2011.

Abraços
Bruno Rodrigues

  75america - 29-11-2010 às 14:36
 A mim o que me interessa mais é que nas fotos que vão aparecendo, o meu navegador continue a aparecer com sorriso de orelha a orelha. É sinal que dentro daquele carro é tudo all great fun. Seja como for, não vou treinar, as coisas deixariam de ter piada.
Quanto a poder ser campeão, matematicamente, não estou nem aí! Já me é muito grato andar a chatear os dinossauros e a morder-lhes os calcanhares. Mas sempre vou avisando que nas classificações do trofeu deste ano tenho um 6º, um 5º, um 4º, um 3º, um 2º... Já estão mesmo a ver o que me falta...
Eheh
Abraço
PM
  João Queiroz - 29-11-2010 às 09:12
 Bom dia,

Rui, apenas uma palavra: Excelente

Abraço
  Rui Rola Martins - 29-11-2010 às 07:21
 Continuação...

Com este discurso não tenciono ferir susceptibilidades, até porque sou defensor de que em todas estas provas a aparelhagem deve ser livre, pois sempre ouvi queixarem-se de que os outros tinham terratrips 303 que não dava hipótese aos Brantz 2, etc etc. Os carros também podem ter ABS, estabilizador de trajéctória ESP''s AMD (Ai Meu Deus) e quem quiser que use o autoblocante e desengome-se com as luvas... Afinal é diversão. Mas se a prova é de habilidade porque estamos a caminhar no sentido de facilitar tanto, como nem tanto ao mar nem tanto à terra Aceito a filosofia do uma hora antes (parafraseando Jorge Conde... limite à Portuguesa) Afinal o factor surpresa é sempre mais agradável e a depender tanto de calibrações, qualquer dia parecemos os Espanhois a discutir décimas de segundo... numa medida virtual.
Resumindo e baralhando - Facilite-se por um lado, dificulte-se pelo outro! Opte-se por estratégias e que se divirta mais o melhor!

Cumprimentos
Rui Martini
  Rui Rola Martins - 29-11-2010 às 07:10
 Olá a todos,

Em primeiro lugar gostaria de saudar o Luís Brito por nos presentear com um rallye de automóveis clássicos desportivos naquela magnifíca serra com um dos mais famosos nevoeiros do nosso país, aumentando assim a imagética dos rallys antigos.
Também não posso deixar passar de forma nenhuma sem comentar a escolha da foto do cartaz... Se o nevoeiro da Foia é mítico, o saudoso navegador do Cooper S não o será menos.

Em relação a "fair play" lembro-me de regulamentos dizerem que caso nos enganásse-mos no percurso, JAMAIS deveriamos tentar recuperar visto estar-mos em estrada aberta e assumir com fair play o erro cometido, visto estar-mos a participar numa prova de habilidade... Já lá vai o tempo que se corria de automóvel e os concorrentes paravam para apanhar o chapéu que voara da cabeça do adversário. Ou como tive o prazer de ouvir ontem ao jantar que no Paris Pequim quando paramos por avaria ou outra necessidade, não existe a filosofia do "menos um à frente" pára-se e ajuda-se no que fôr necessário. Aquela magia das provas dos automóveis que tende a dissipar-se.
Contudo tenho testemunhado recentemente algumas situações de grande fair play o que me dá um especial gozo pois leva-me a crer que existe boa gente com vontade de manter e prestigiar esta nossa querida modalidade.

Se bem que tenha gostos particulares, como cada um, em primeiro lugar tenho de respeitar o regulamento prova a prova e aceitá-lo. Percebo e aceito a necessidade de angariar-mos novos participantes. E que se facilite o acesso a todos os que queiram participar. Apenas gostaria que as nossas provas não percam a sua identidade, estilo, preceito de fazer e graça, pois foi assim que apareceram e onde se aprendeu a fazer e fazer bem. E se queremos manter a tradição...

Quanto a campeonato, não faço parte dele, apesar de achar importante a sua existência (pois incentiva as participações e prestigia a modalidade) e até gostaria bastante de participar nele. Não o faço pelos motivos que já enumerei num post anterior. Pois não estou de acordo com o regulamento e muito menos com o desfecho que me parece que conduzirá esta modalidade...

Agora o epicentro da questão fair play ou não?
Penso que cada um deverá ter a sua estratégia, eu pessoalmente gosto de desafios e estratégias, e sou adepto das olimpiadas da matemática, cartas de controle à média, cadernos sem distâncias, CH''s de 5 seg, provas de sectores, CHSP''s marcos e todas as inovações (que já foram à muito inventadas) que queiram criar para nos dificultar a vida desde que de forma honesta.
Já utilizei Terratrip 202, 303, 404, Brantz 2, 2s, Retrotrip, ATB VH Trip, Halda SpeedPilot, Tabelas automáticas da Brantz e ATB e Blunik, calculadora de médias e horas, programas elaborados em excel, por mim, no PDA e communicator e como fã da tecnologia também continuo com vontade de experimentar cada vez mais coisas, refiro-me às tabelas automáticas programáveis Blizz e também ao Brantz Laser 3. E isto porquê? porque gosto de conhecer saber utilizar as ferramentas que me colocam à disposição. Agora se aprendo alguma coisa em termos de regularidade com estes dispositivos? A resposta é mesmo nada! Acho que para começar nem sequer existiam estes aparelhos na época logo porque os utilizamos? Ou fazemos provas para eles?

O que é certo é que quem continua a ganhar os rallyes é quem os sabe fazer, e se com a papa toda feita, vejo a melhor equipa no 24H sem Blunik, depois vejo a segunda melhor equipa a utilizar tabelas, horas e VH... só tenho que dizer... GENIAL! É assim que quero fazer e saber fazer, apenas acrescentando um pormenor de requinte (já que aprecio o que é antigo) com um Halda Twinmaster e um par de Heuer''s, imagino o gozo de trocar umas impressões com o Sr Martin Jubb para o melhor "fitment e calibration" do Halda ou Belmog, para não falar das saudades que tenho de ver um certo 2002 com o cabo a sair pelo vidro da porta até ao cubo da roda...
O que quero dizer com tudo isto é que se participo nestas provas por gozo, então porque não apostar na forma que mais gozo me dá, se nas FIVA optei por não utilizar aparelhagem de medição, E neste rally com a papa toda feita, só não vou incomodar a organização para me fazer o favor de entregar o road book na partida por dois simples motivos... Primeiro para não aborrecer o próximo, (risos) depois porque como devo ir pelo modo arcaico (depois de ver tanta mudança de média, penso que vou deixar o zingarelho em casa, pois parece-me que só vai atrapalhar... e tentar habituar-me a fazer como deve ser (só assim aprendo), e como todos o recebem por antecipação, assim tenho essa benesse ao meu handicap. O que me vai dar muito mais gozo e savoir fair. Se outros utilizam outra estratégia, acho muito bem e que façam a que acham mais favorável para eles e que mais gozo lhes traga, pois afinal estamos aqui para nos divertirmos.

Continua...
  Jorge Conde - 27-11-2010 às 15:44
 Meu Caro Miguel Fernandes
"Vejo que estamos a caminhar para uma normalização". Não será o caso... enquanto houver pelo menos 40 inscritos. A entrega na entrada do parque de partida, 1 hora antes... é para mim o limite do "à Portuguesa".

Quanto aos treinos... eu nºao acredito em bruxas...mas que as há...há. Até no meio do atlântico...
  Miguel Fernandes - 26-11-2010 às 16:35
 Carissimos,

Lá voltamos nós à discussão sem fim anunciado de como se deve ou preparar uma prova. Como já repararam continua-se a não conseguir agradar a gregos e troianos.

Sobre a Clientela, relembro que no tempo das provas em que o road-book e a carta entregue à partida, assisti a muitas listas de inscritos superiores a 100 concorrentes, não muito diferentes do que se passa hoje em dia, em Portugal e Espanha.

Mesmo entregando a carta e o RB um dia antes, continua a haver concorrentes que fazem as provas melhores que outros.

Qual a fórmula certa???? Não sei, gosto das duas, mas tenho preferência pelas provas à moda antiga e à Portuguesa.

Lembro-me quando começei a fazer este tipo de provas, umas das 1ª coisas que me ensinaram, é que cada organização tinha a sua maneira particular de organizar, e que nós concorrentes tínhamos que nos adaptar.

Vejo que estamos a caminhar para uma normalização, resultado de um regulamento, que eu critico bastante, que deixa sem margem de manobra o espirito criativo das organizações. O que para mim é um erro muito grande, asfixia a evolução.

No entanto como sempre me pautei por encarar este tipo de provas como secretas e à Portuguesa, não irei treinar, não irei usar zingarelho nem Blunik.

Até ao Algarve,
Saudações Clássicas
Miguel Fernandes

P.S. Dou todo o meu apoio à organização do Luis Brito que já demonstra à inumeros anos, como se deve organizar uma prova, e desde já um especial agradecimento e salva de Palmas por ter tomado esta iniciativa à última da hora, quando outros não quiseram ou desistiram.
Obrigado Luís
  alfaberardo - 26-11-2010 às 16:26
 ....pois, já me esquecia dos "muletos"...

Enfim, o melhor é não dar o RB e a malta tentar adivinhar o caminho que o Luís Brito delineou para o Rali!! hehehe!

Aproveito a ocasião para anunciar a constituição da Equipa "Alfasede Classic Team" 100% formada por viaturas teutónicas e forte candidata à vitória na etapa que todos sabem:

Giovanni Salvi / Rui Martins - VW 1500
Nuno Serrano / Alexandre Berardo - VW Golf GTi
Luís Garcia / Sandra Lopes - VW 1300

Abraço
Alexandre Berardo

  alfaberardo - 26-11-2010 às 16:16
 Olá a todos,

concordo com o António: a solução mais imediata para não haver "tentações" (como diria J.Q.) seria um Parque Fechado, ou seja, no momento em que se recebe o RB o carrito já não mexe as rodas.

Esta hipótese levanta outras questões como refere o Zé Segarra: se existir um Parque Fechado, quem chega no Sábado é obrigado a aferir antes das Verificações...

Mas...muito sinceramente, não acredito que alguém vá treinar o Rali de manhã.

Um Abraço
Alexandre Berardo
  António Ramos - 26-11-2010 às 16:05
 Caro João Queiroz,

A bondade da minha proposta relativamente ao Parque Fechado foi tanta que nem me lembrei da possibilidade da utilização dos "mulettos"!... Ingenuidade a minha!... Eu como não levo nenhum!... Bom, mas sempre poderei arranjar uma boleia, se for o caso!...

Caro Segarra Marques,

Realmente o meu raciocínio relativamente ao Parque Fechado foi egocêntrico, porque, com efeito, eu irei na sexta-feira (sou de longe), e nem me lembrei da possibilidade de quem só faz a viagem de ida no sábado de manhã!...

Assim sendo, quer por uma razão, quer por outra, só tenho menos de me penitenciar pela ideia absurda do Parque Fechado, pois afinal nada resolve e tudo complica!...

E, chegados a este ponto da discussão só já me apetece referir o que costumo afirmar relativamente à utilização de aparelhos!... Ou seja, total liberdade de escolha! Cada equipa que faça como entender!... Que opte pela estratégia que melhor a sirva!... E, sem caça às bruxas!... Esteja-se à primeira hora na fila para receber o road-book e cartas de controlo ou optar por não ir treinar porque de tal não se necessita!... Todas serão validas!...

Expurgando todos estes aspectos, apenas não foi emitida opinião sobre outra das hipóteses alternativas formuladas, mas, que chegados a este ponto da análise à "coisa", já pouco importará!...
  carpinteiroalbino - 26-11-2010 às 14:15
 João,

Realmente pusemos dois posts no mesmo minuto.
Coincidências...

Tens toda a razão em falar do controlo por GPS.
É a maneira de não haver batedores, ou da sua utilidade ser muito reduzida.

Eu acredito que a maioria dos concorrentes tem “fair Play” e que não vai haver quem vá treinar, se derem os road-book mais cedo. E olha que sou dos menos beneficiados neste rali, porque é a minha estreia em Monchique. Pelos comentários que vejo, todos vocês sabem quais as estradas que vamos usar…

Se houver 4 horas com o road-book, eu tenho muito para fazer, só os pilotos é que podem “não ter nada para fazer”. Zé Segarra, ainda ontem falei com o Luis para ir bem cedo e tratar da aferição antes das verificações.

Mas a única maneira de limitar a possibilidade de alguém levar batedores, é mesmo dar o road-book só à partida. Porque se derem antes da partida há sempre quem possa mostrar a outros.

Mas concordo como o José Grosso, que isto não é preciso treinar grande coisa.
Eu a navegar nunca sei mesmo onde ando, porque estou sempre compenetrado nas contas e no road-book.

Abraço

Eduardo Carpinteiro Albino
  José Segarra Marques - 26-11-2010 às 12:44
 Meus Amigos

Eu para lá de não ter qualquer campeonite e que até sou alérgico a campeonatos, devo dizer que pessoalmente até prefiriria a entrega do road book à antiga ou seja 5,4,3,2,1 toma lá o roabook, vai fazer as contas e navega ao mesmo tempo, mas entendo a entrega antecipada do roadbook com o argumento de trazer mais "navegadores" para os rallyes de regularidade.

O que não posso de maneira nenhuma aceitar é a sugestão de haver um parque fechado.
Eu se conseguir ir, é só na manhã de sábado, pelo que se houvesse um parque fechado não teria tempo de ir aferir. Acho que quem sugere aquela hipótese por certo irá na 6ª feira e também terá muito tempo para inserir tudo no blunik. Se vai "treinar" é que não sei.
Pelo que já foi anteriormente exposto, interrogo-me agora se alguém terá ido treinar no 24 horas???
Por tudo isto, siga-se o que está definido no regulamento da prova.
  JOSE GROSSO - 26-11-2010 às 12:18
 Boa dia a todos

Pelo que conheço, dos que ainda podem ambicionar conquistar o agora tão ambicionado troféu, estes nem precisam de treinar ... nada, só tem que fazer o trabalho dentro do carro melhor que os outros.
O rali é para andar a 50 Km ou menos, o Road Book diz tudo, não precisamos saber mais nada , se é por tuneis ?, se por passagens de nivel ? se ... etc .
Eu pessoalmente só gosto de conhecer as super especiais que vou pisar, para andar mais no limite e não estragar e acho que a malta agradece.
Beijinhos e Abraços
Jose Grosso, uns dos candidacto !!!, mas que vou ganhar :) :)
  João Queiroz - 26-11-2010 às 11:43
 Meus caros,

Isto está um pouco confuso, com as respostas um bocadinho sobrepostas.

Deixem-me só juntar dois comentários.

António, e os "mulettos"?

Eduardo,

Não sei se alguém treinou em Castelo Branco e não me interessa. O que sei é que (sem ofensa para minguém) "a ocasião faz o ladrão". E, se existe a oportunidade, independentemente do desfecho do troféu e de campeonites, essas entregas tão antecipadas podem dar origem a tudo o que dizes. Infelizmente. Mas essa também é a natureza humana.

Por isso, a minha grande satisfação por, finalmente, alguém ter utilizado um sistema de cronometragem via GPS. Que até com os Blunik a coisa não é 100% fiável (já foram denunciados "batedores" e outras "trampas" em provas espanholas).

De qualquer forma, é diferente ir treinar um rali em linha a partir das tantas da noite e um em ronda, onde até "não há nada para fazer" durante quatro horas, da parte da manhã.

Mas, como disse antes, para mim (e do ponto de vista estritamente pessoal) é indiferente...desde que haja igualdade de oportunidades para todos. Para o clima de desconfiança de que falas e de tudo o resto que escrevi, é que já não me parece bom.

Saudações desportivas
  carpinteiroalbino - 26-11-2010 às 11:06
 Meu caro António,

Nem me tinha passado pela cabeça que pode haver um surto de campeonite em Monchique ao ponto de se ponderar que a entrega do road-book mais cedo dá para treinar.

Julgo que nas 24 horas ninguém passou a noite a reconhecer a prova, e pelo seu raciocínio era possível…

E já agora, levando a campeonite ao estremo, será que os candidatos ao título também vão levar batedores para lhes dizerem onde estão os controlos?

É que se vamos por esse caminho das desconfianças e da campeonite, a solução é dar a carta e o road-book à partida da prova (ao belo estilo da volta). Mas acho que o caminho para termos listas de inscritos recheadas não é esse.

Abraço

Eduardo Carpinteiro Albino
  João Queiroz - 26-11-2010 às 11:06
 Caros Alexandre e Eduardo,

Apesar de ser velho, não me considero do Restelo, e julgo que nunca ninguém me ouviu dizer aquelas coisas do tipo "no meu tempo é que era bom". Apesar de tudo e de todas as dificuldades, contrariedades e desafios que a Vida nos vai impondo.

Fruto dessa forma de estar, o que escrevi não tem a ver com nenhum regresso ao passado, mas sim com um alerta para situações que, a meu ver, são prejudiciais ao futuro dos nossos ralis.

Vamos por partes. Mesmo não concordando com a divulgação tão antecipada dos dados necessários à realização das “provas especiais”, aceito-a pelo argumento de que “assim atrai-se muito mais gente e depois eles não desistem, devido àquilo que se convencionou chamar de olimpíadas da matemática (com que também não concordo, pelo efeito "nem tanto à terra nem tanto ao mar") ”.

Claro que todos estaremos conscientes que, apesar de a intenção parecer ser a contrária, os mais beneficiados com esta situação são os utilizadores de equipamento mais sofisticado (sejam Blunik, Katya, Rallymeter, “zingarelhos” programáveis italianos etc.). Mas, podendo, cada um vai (deve ir) como quer. Passemos, então, à frente.

Sendo assim, e corrijam-me se estou a ver alguma coisa mal, a única tarefa que faltará fazer para os navegadores montarem o rali será a passagem da informação entretanto trabalhada para o “roadbook” que demorará no máximo, num rali desta dimensões, meia hora (digo eu, que não me calha em sorte a tarefa).

Eventualmente, alguns gostarão de ter mais informação como, por exemplo, a colocação de horas de passagem em todas as figuras das PRA e outras que, na sua perspectiva, lhes possam trazer justas vantagens competitivas.

Vamos, finalmente, ao busílis da questão. Se o “roadbook” for entregue com quatro horas e meia de antecedência para um rali de um pouco menos de 200kms (primeiras três secções), penso que, para além destes aceitáveis trabalhos de "escritório", se abrem portas indesejáveis e indesejadas e que me coíbo de desenvolver, já que todos os que por aqui andam saberão ao que me estou a referir.

Contudo, se todos os que andam neste mundo da regularidade, incluindo os organizadores, pensarem que esee é o bom caminho, pois que seja. Eu discordo frontalmente, mas sou apenas um e, por isso, a minha opinião não contará muito. Não acham?

De qualquer forma, mantendo-se o programa como está descrito no folheto de apresentação, estarei na primeira fila para as verificações, procurndo fazer valer o número e pedindo que que me despachem rapidamente, de preferência com outra ou outras equipas EURORENTLEI Rent-a-car.

Saudações desportivas
  António Ramos - 26-11-2010 às 10:22
 Bom dia,

Divido-me entre as posições defendidas, por um lado, pelo João Queiroz, e pelo outro, pelo Alexandre Berardo e o Eduardo Carpinteiro Albino.

Compreendo o ponto de vista do João Queiroz, pois o Monchique Classic Rally tem características muito próprias, ou seja, é um Rallye muito compacto, desenhado habitualmente à volta de Monchique! Assim sendo, distribuído o road-book às 10 horas, dá tempo para ir fazer o reconhecimento das 1ª''s 3 Secções até à hora de almoço! Por outro lado, não nos podemos esquecer que neste Rally está em jogo a vitória no TNRR, com 5 candidatos à partida!...

Em tese, eu que não tenho nada a perder ou a ganhar, inclinar-me-ia para a posição mais confortável do Berardo e do Carpinteiro Albino de que, com tempo, pudéssemos fazer, com tranquilidade o trabalho de preparação e planeamento do Rally, mas, porém, não nos podemos esquecer dos factores enumerados no parágrafo anterior.

Talvez uma estratégia intermédia fosse a mais adaptada às circunstâncias, ou seja, que fosse aqui disponibilizada toda a informação até à próxima terça-feira, porque quarta-feira é feriado, da Lista de Inscritos com horas de partida, médias, tabelas, etc., tal e qual como o Paulo Almeida fez nas 24 Horas de Portugal, ficando aprazada a entrega do Road-Book para as 12:30 horas de sábado. Lá teríamos de almoçar mais cedo!...

Ou então, a mais adaptada às circunstâncias, e a minha preferida, seria a de manter tudo como está definido, criando um Parque Fechado rigoroso, em que as verificações administrativas e técnicas só seriam realizadas com os automóveis no seu interior, sendo que a partir do momento em que o carro entrasse em Parque Fechado, não poderia voltar a sair sob nenhum pretexto, nem que fosse o esquecimento de não ter abastecido o automóvel com gasolina antecipadamente!...

Bom, mas como já foi referido, as Organizações, seja qual for a decisão tomada, não conseguem agradar a Gregos e a Troianos, pelo que seja qual for a soberana decisão tomada pela Organização teremos de a respeitar e definirmos as estratégias em conformidade com a mesma!...
  carpinteiroalbino - 26-11-2010 às 08:59
 Meus caros,

Eu também sou defensor da entrega do road-book nas verificações.
Deste modo torna-se a tarefa dos navegadores mais fácil, porque têm mais tempo para verem o que vão fazer.

Claro que me lembro bem das provas em que só davam informação à partida, mas havia muito poucos concorrentes que compreendiam o que lá andavam a fazer.

Se facilitar a vida aos navegadores pode favorecer listas de inscritos bem recheadas, com tivemos nas 24 horas, acho muito bem que se facilitem as provas.

Até Monchique!
Abraço

Eduardo Carpinteiro Albino
  alfaberardo - 25-11-2010 às 20:36
 Olá a todos,

agradar a gregos e troianos sempre foi tarefa difícil para a Organização de um Rali....

Na minha modesta opinião concordo com a distribuição dos RB''s logo nas verificações técnicas, à semelhança do que aconteceu no 24 Horas. A razão é simples: assim a malta vai almoçar com os "trabalhos de casa" já feitos.

Abraço
Alexandre Berardo
  João Queiroz - 25-11-2010 às 15:51
 "...e os Roadbook serão distribuídos na manhã de dia 4 de Dezembro durante as verificações"

Caro Luís,

Permito-me discordar de uma distribuição tão "mãos largas" dos roadbooks. Por causa das tentações, e dessas devemos livrar-nos, sugeria que o de sábado fosse distribuído a partir da publicação da lista de admitidos à partida (12h30), por número e de acordo com o intervalo das partidas.

Para domingo, caso o aumento dos custos seja comportável, sugiro a entrega com uma hora de antecedência em relação à partida de cada concorrente.

É só um pedido/sugestão.

Abraço