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BMW 323 E21
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MENSAGEM |
De: |
luiggi |
Data/Hora: |
03-07-2010 às 17:29 |
Assunto: |
Rali Portugal Histórico |
Mensagem: |
Boa tarde a todos os que gostam destas provas. Eu sou sócio á 38 anos....o tratamento que dão aos PORTUGUSES.....é sempre o mesmo....Mau e sem consideração,mas meus senhores...nós somos os culpados,eles assim nos tratam,mas continuamos "DANADINHOS" para lá ir....é verdade ou não???
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Respostas
relacionadas: |
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João Queiroz - 29-10-2010 às 18:13 |
Caro Miguel,
Completamente de acordo com os comentários e com o diagnóstico.
Mas, nisto do desporto, o que conta são os resultados e, no final do final, o que é certo é que estamos a ser "chegados para o lado" pelos estrangeiros em termos de resultados.
E, com o caminho que a situação económica e financeira do País está a levar (e, mais concretamente, a dos portugueses), parece-me que as tais condições de preparação que os concorrentes portugueses deveriam acautelar talvez sigam o caminho inverso da tua chamada de atenção.
A ver veremos, como dizia o ceguinho.
Saudações desportivas
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Miguel Fernandes - 28-10-2010 às 15:26 |
Caro João e Amigos,
Tive muita relutância em vir aqui escrever algo. Pois como sabem as minhas opiniões por vezes são muito contudentes e ferem algumas suceptilidades. E por isso nos últimos tempos continuo a ser um Cliente leitor e não participativo. No entanto as intervenções do Zé Familiar e do João Queiroz convenceram-me a escrever algo sobre este assunto. Em termos latos qq um dos dois tem muitissima razão, e tal qual como o João diz que apesar de 90% do casamento ter corrido bem, a intochicação alimentar veio a estragar essa percentagem. Sem dúvida nenhuma, que na edição de 2010, as classificações foram o calcanhar de "Aquiles" do ACP, mas de resto a prova em sim foi excelente. Pegando na minha postura perante provas "Maratonas", chego à conclusão que o problema não está nos Pilotos nem nos Navegadores. Mas sim na preparação das mesmas. Sinto alguma satisfação, em ver que alguém que tive a oportunidade de partilhar alguns dos meus modestos conhecimentos, vê-lo chegar ao fim e bem classificado. Este tipo de provas começa-se a preparar 6 meses antes, com muito pormenor e com muita simplicidade, durante a prova existe uma máxima que eu costumo dizer: "Calma, não partas a burra", ou seja, alguns segundos aqui representam minutos à frente. Infelizmente verifico que a comitiva Portuguesa, e isso tem-se verificado nos últimos 3 anos, pouco ou nada tem ligado ao simples factor que é "chegar ao fim". E com isto consigo afirmar que os estrangeiros não são melhores que nós, simplesmente partimos as burras antes deles. Eles chegam ao fim, e nós não, etc, etc etc. Calculo que neste momento existirá alguém a questionar, mas quem é o Miguel para vir dar "lições". Esclareço, não sou ninguém, sou simplesmente miguel, alguém que conduz tão bem como navega e que adora o desporto automóvel e de chegar ao fim, seja em que posição for, nem que seja a empurrar o carro. Acredito que de todos os inscritos ninguém gostou de desistir, por este ou aquele motivo, mas pergunto aos que desistiram se a preparação que efectuaram para este tipo de prova foi a correcta? Façam uma introspecção com muita humildade.
Independentemente de cada caso particular, não posso deixar passar em branco a grande falha do ACP, no que diz respeito às classificações. Apesar de algumas atitudes menos próprias de alguns concorrentes perante as Senhoras do ACP que estiveram a dar apoio até altas horas da noite, sempre com um sorriso, nenhuma das atitudes é desculpável.
A atitude de alguns concorrentes é reprovável, como a falha nas classificações não é digna de um grande Clube como é o ACP.
Garantidamente que a Equipa do ACP, constituida por pessoas de quem tenho o maior respeito e consideração,, neste momento já detectou o/os problemas e estes irão ser corrigidos na edição de 2011.
Assim, lanço aqui um desafio ao ACP, para quando for o dia da apresentação pública da edição de 2011, ou antes, que esclareça os potenciais concorrentes/clientes, das melhorias introduzidas e da eficácia do sistema de classificações. Julgo ser muito importante este pormenor.
Saudações Clássicas Miguel Fernandes
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João Queiroz - 28-10-2010 às 14:27 |
Boa tarde,
Já agora, uma pequena nota sobre a parte desportiva.
Tenho muito pena mas não concordo com as críticas que foram feitas à essência (talvez tenha opinião diferente sobre a forma) do comunicado de imprensa inal fdo ACP. É que, de facto, levámos uma grande “ratada”.
Com mais ou menos desculpas, da fiabilidade aos azares e mais não sei o quê, o certo é que o primeiro português ficou em 5º. Se olharmos para trás, veremos que existe um “caminho” feito pelos “camones” nesta conquista dos primeiros postos:
2006 – 1 estrangeiro (belga) nos 5 primeiros (4º) 2007 – 2 estrangeiros (espanhóis) nos 5 primeiros (3º e 4º) 2008 – 2 estrangeiros (espanhóis) nos 5 primeiros (2º e 4º) 2009 – 4 estrangeiros (2 belgas e 2 espanhóis) nos 5 primeiros (1º, 2º, 4º e 5º) 2010 – 4 estrangeiros (3 espanhóis e um belga) nos 5 primeiros (1º, 2º, 4º e 4º).
Saudações desportivas Perante estes factos, poderíamos dizer, em "estatisquês", que estamos perante uma tendência e, antes de matarmos o mensageiro, devíamos pensar em como é que os “comemos, carago”. Certo?
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João Queiroz - 28-10-2010 às 09:13 |
Bom dia,
Apesar de o tema já não ser, aparentemente, de actualidade, ainda houve um ponto que ficou por tratar. Refiro-me aos parques fechados e assistências. Se, a partir da segunda edição, este foi um tema levado a sério pela organização, e bem, já que aquilo que consta do regulamento é para cumprir, apesar da grande ignorância e má educação demonstrada por alguns concorrentes, este ano deparámo-nos com uma situação menos exigente, geradora de confusão.
Enquanto nos anos anteriores os 10 minutos para entrada no parque fechado eram rigorosamente controlados e as assistências regulamentarmente interditas, este ano chegámos ao cúmulo de ter comissários "zangados" por ainda não estarmos na fila de saída muito antes desse período.
Claro que, a partir daí, chegámos ao ponto de ver carros assitidos nos parques fechados.
Mantendo-se no regulamento a figura do parque fechado teremos que voltar a cumprir regras.
Saudações desportivas
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João Queiroz - 27-10-2010 às 09:53 |
(continuação) Para terminar, esta edição do RPH veio trazer um novo tema que deverá ser, desde já, equacionado por quem de direito e que tem a ver com “legalidades”. Dos carros e das suas homologações, espelhadas em fichas aceites internacionalmente e dos pneus que são utilizados. Com efeito, o regulamento do RPH, sendo equilibrado em relação ao que era expectável (e não sendo desculpável o erro de transcrição do ano anterior na versão espanhola, não tem a importância que vi lhe quererem atribuir, o que posso explicar tecnicamente se for necessário) já não contempla a “campeonite” que se instalou em provas desta envergadura. E que depois se traduziram, posteriormente, em discussões acesas (e azedas) entre “nuestros hermanos”. Por isso, e mesmo que haja quem não concorde, em nome do “velho espírito” das regularidades, parece-me que vamos ter, tal como no Monte Carlo Historique, entre outros, que nos sujeitar aos passaportes FIA para os carros (mesmo na versão “light” para regularidade) e a uma definição clara dos pneus permitidos, implicando verificações técnicas mais exigentes. Uma última nota para o os que se queixaram de ser prejudicados por partir em posições que não lhes correspondiam, devido a penalizações inexistentes. Este ano experimentei, por problemas próprios, essa situação e posso dizer que, apesar de ter ultrapassado muitos concorrentes em PRA, não senti que isso fosse razão para atrasos que fizessem perder tempo significativo. Já quanto ao sentimento de incerteza e consequente espírito que pode influenciar o comportamento de cada um não me posso pronunciar, porque não o vivi, mas julgo que deva ser encarado com o “tal” espírito em que nada nos abala até conseguirmos dar a volta à situação. E que temos meios para o conseguir, ainda que no calor das situações tendamos a esquecer-nos disso. Aí posso falar com algum conhecimento de causa em relação ao último Monte Carlo que fizemos, em que os 10.000 pontos que nos “caíram” no primeiro dia e só foram retirados antes da última noite “apenas” nos preocuparam (e irritaram/desmoralizaram) durante a primeira meia hora. O arrazoado vai longo e, provavelmente, sem interesse para a maioria das pessoas. Fica, de qualquer forma, como testemunho e premonição para o futuro. Saudações desportivas
P.S. Voltando à mensagem inicial sobre este tema, continuo a pensar que a comunicação da prova, lato senso, é deficiente, não atingindo alvos que devia atingir e atingindo outros de forma deficiente. P.P.S. Se a organização voltar a utilizar cartões magnéticos, imprescindíveis para os concorrentes, seria bom que penssasse em colocá-los em "envelopes" com badana, já que a possibilidade de eles saltarem era (foi) grande.
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João Queiroz - 27-10-2010 às 09:48 |
(continuação) Claro que nem sempre é possível cumprir as médias (e isso aconteceu bastantes vezes), mas voltamos “à vaca fria”, tal como se passa nos outros ralis internacionais que têm mais “freguesia”. Diria que, neste género de provas, ao invés do que se passa na maioria dos ralis de regularidade standard/liofilizados (desculpem a expressão), é disso mesmo que os concorrentes vêm à procura (e não de fazer menos de um segundo de penalização, em média, por controlo). Voltamos à questão do conceito da prova. Contudo, e deixo essa tarefa para o Carlos Hipólito, não me parece (partindo do princípio da fiabilidade dos resultados) que os vencedores de cada Prova de Regularidade Absoluta (PRA) tenham andado muito longe do tipo de penalizações por controlo dos outros anos. Voltando ao exemplo pessoal, que vale o que vale, vejamos o que aconteceu na PRA do Piodão, onde, por volta do Km6,7, capotou o De Tomaso. No controlo anterior, ao Km6,27, passamos com 1 segundo de atraso. Parámos para saber se precisavam de alguma coisa, seguimos, voltámos a parar num GNR para comunicar o sucedido e, ao Km8,85 passámos com 19 segundos de atraso. Normal. Ao Km11,17 já passámos apenas com um segundo de atraso, ou seja em 2,32km recuperámos, numa estrada de complexidade média (para os padrões do RPH), 18 segundos, isto é andámos (pelo menos já que nos teremos acertado antes) a uma média (real, incluindo portanto o IVA) de 66,7Km/h em vez dos pedidos 58,8Km/h, sem correr riscos, fazendo trajectórias para manter a distância certa e indo para me acertar no tempo/distância e não para fazer troços cronometrados. E houve quem fizesse melhor, “recuperando” 28 segundos entre controlos. Não sei se correndo riscos ou não, que isso fica com a consciência de cada um. Uma última referência, na parte desportiva, para as medidas das provas. Sempre que não existiram factores que possam ter alterado a parte utilizável da estrada (por exemplo a queda de caruma que, pela passagem dos utentes normais das estradas, cria um trilho que tem pouco a ver com o desenho “original” da estrada) pareceu-me que a prova estava medida por igual e de acordo com a distância padrão. O que não quer dizer que eu não tenha feito uma grande “burrada” no início da segunda secção, mas isso são outras histórias. Sobre a parte social, mesmo que já tenha havido edições com mais qualidade, esteve francamente acima daquilo que espero (também não sou muito esquisito, principalmente com a experiência que tenho), mesmo considerando aquilo que se paga. E é aqui que voltamos ao princípio e onde “a porca torce o rabo”. Porque aquilo que pagamos é suposto pagar uma prova desportiva. E essa, tal como referi no princípio não aconteceu. Mais grave, e que considero atentatório à inteligência de todos os que participamos, é que o que aconteceu era um problema anunciado. Não tinha funcionando a 100% em 2008, houve problemas em 2009 e, em vez de testarem o sistema em situações reais, não, tornaram-no mais complexo e fizeram as experiências na “tal prova emblemática”. Foi mau demais para ser verdade. E poderia ser pior, se é que isso é possível tal acontecer em relação a “mau”, se tem chovido. Como alguém disse, o melhor resumo para esta situação é a frase ”idiotice é esperar resultados diferentes para as mesmas acções...” É pena que, sem necessidade nenhuma, se gaste dinheiro a reinventar (mal) a roda e que essa reinvenção acarrete um conjunto alargado de disparates na estrada e fora dela. Se existem sistemas de cronometragem por essa Europa fora, experimentados, testados, comprovados e que nem é necessário comprar, apenas alugar, porque raio é que se procurou uma solução (presumo que caríssima) que ainda por cima apenas serve uma prova, ou seja nem rendimento futuro se pretende(ia) dela? Ultrapassa o sentido comum e só não acabou, de vez, com o RPH porque tudo o resto entusiasma (veremos até quando) um conjunto alargado de “tontinhos”, em cuja primeira fila eu me incluo. Mas isto não dura sempre e a “machadada” na credibilidade foi muito forte. Ao longo dos anos, e por antecipação, sempre partilhei com quis ouvir o que fui descobrindo nesta matéria. É pena que só o Paulo Almeida, no seu afã de procurar sempre melhorar as suas provas (e os ralis de regularidade em geral) tenha prosseguido essa busca de sistemas alternativos, mais fiáveis nos resultados (se bem geridos, como tudo na vida) e mais rápidos na sua divulgação. Talvez seja essa a principal razão para o êxito que foi a Classic Cup e são as 24 Horas. (continua)
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João Queiroz - 27-10-2010 às 09:46 |
(continuação) Com algum planeamento, e contando com um depósito generoso, também gerimos as paragens para reabastecimento (e alívio fisiológico) sem nunca recorrermos à assistência para esse efeito. Estas questões do planeamento e da gestão são, quanto a mim, essenciais para fazer um RPH que, mesmo cansativo, nos dê prazer e não seja apenas um acumular de frustrações. Compreendo perfeitamente que uma prova como esta não reúna o consenso quanto à sua filosofia, pelo que me parece que, antes de se entrar nela, se devem equacionar todas as questões que se prendem com essa dureza e se estamos disponíveis para a enfrentar. Contudo, não se julgue que o RPH é uma ave rara. Antes pelo contrário. Este tipo de provas tem cada vez mais procura e não será preciso estar a citar os Monte Carlos, Costa Bravas, Astúrias e outros em paragens mais distantes, onde ainda se conseguem encontrar condições para fazer provas competitivas com esta filosofia. Do conceito e do ritmo das ligações passemos às provas de regularidade. Que são rápidas e exigem carros com preparação específica, não restam dúvidas. Se estivermos a falar em ganhar ou, pelo menos, discutir os primeiros lugares. O que não é líquido que aconteça com todos os participantes. Não tenho dúvidas que uma grande maioria, mas mesmo grande, vem aqui para se divertir e não para obter resultados. O José Familiar deu a melhor definição para a parte da rapidez, ainda que eu acredite que uma relação de peso/potência até aos 7,5Kgs/cv nos carros mais modernos, tipo Golf GTI, seja suficiente para a “tarefa”. Quanto à preparação para suportar a dureza, também será necessário pensar muito bem nela, para não acontecerem tantos problemas como os verificados este ano. Já quanto às medidas de segurança estou completamente em desacordo com o que por aqui li. Primeiro porque o risco, numa prova que todos sabem ser em estrada aberta ao trânsito, deve ser calculado por cada um, face às suas capacidades e às do carro que conduz, e o seu comportamento ajustado às circunstâncias. Esta é uma regra básica da utilização consciente da estrada e que todos devemos ter sempre presente no nosso espírito. Depois, como já referi, porque nem todos vêm para ganhar e, por isso, saberão (teoricamente) adaptar o andamento em consonância com essa abordagem. Dir-me-ão que há azares. Pois há. Aqui, e quando vamos passear ao Domingo com a “patroa”. Mas isso não deve iludir as questões de ordem geral. Pegando mais uma vez no exemplo pessoal, posso dizer que no 924, que não tem protecção adicional, abordo as estradas mais problemáticas em termos de risco com uma margem de segurança maior do que o faço com o 2002 que está equipado com esses órgãos de segurança. Este tipo de argumentação também é colocado quanto à utilização de certos modelos neste tipo de provas (300SL, Carrera 2.7RS original, De Tomaso Pantera, etc., etc.). Lá está mais uma questão que tem a ver com a filosofia dos donos. Há quem pense que estes carros são para museu e há quem pense (e possa exprimi-lo) que eles foram feitos para andar, ainda hoje, da mesma forma que há 30, 50 ou mais anos. Ambas as filosofias são defensáveis e só pode haver “choques” com a prática quando “se vem ao engano”. No RPH 2010 não me pareceu que houvesse nenhum caso desses (estou a falar apenas de carros com valores substanciais), ao contrário do que se passou em anos anteriores. Aliás, se o 300SL parecia estar “desenquadrado” no ano passado, tal não se verificava, já que repetiu a dose… Voltando ao que interessa, de facto, este ano, as médias foram genericamente mais puxadas (IVA incluído), mas francamente não me pareceu que fossem exageradas ou que houvesse situações “extremas”. A presença da GNR nalgumas povoações (como em Lomba de Arões que passeia a conhecer razoavelmente bem) também contribuiu para que as coisas fossem bem menos complicadas do que pareciam à primeira vista. (continua)
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João Queiroz - 27-10-2010 às 09:44 |
Bom dia,
Como lancei o debate sobre o RPH não posso deixar de vir fazer o rescaldo. Mesmo que as críticas, contundentes e desapaixonadas mas construtivas, caiam em saco roto, cá vai.
Imaginemos um casamento. Está tudo perfeito, a cerimónia corre lindamente, até o discurso do padre não é chato. O copo de água é fantástico mas, eis que ao comer o bolo da noiva, os convidados apanham uma monumental indisposição gástrica, tendo a maioria deles que ser hospitalizados, incluindo-se os noivos neste grupo. Apesar de estar “quase, mas mesmo quase” tudo perfeito, poder-se-á dizer que este casamento correu bem? A resposta terá que ser um rotundo NÃO. Pois foi o que aconteceu ao Rally de Portugal Histórico (RPH) deste ano. Os resultados numa prova desportiva são quase tudo, pois são aquilo que faz funcionar uma coisa simples, mas essencial, a que se chama verdade desportiva. Que, aqui, não funcionou, tal como já foi descrito à saciedade. PONTO. E estragou / manchou tudo o resto. Depois de pensar um bocado, decidi levar à escrita aquilo que vi e vivi no RPH, mesmo depois do muito que já li sobre o assunto e que, na maioria dos casos, compartilho. Como não partilho, ainda que respeite, outras das opiniões expostas, vou começar pelo princípio, ou seja, pelo conceito. Como já aqui foi dito, o RPH é um rali de regularidade, sim, mas muito diferente daquilo que passou a ser (infelizmente, na minha modesta opinião) o padrão dos ralis de regularidade portugueses, mesmo os chamados “sport” que, cada vez mais, são menos “sport”. O RPH é, efectivamente, uma prova difícil, dura, exigente para homens, mulheres e máquinas. Penso que ao fim de quatro edições, todos os participantes, mesmo os estreantes, deveriam estar na posse de informação que não os deixasse ir ao engano. Daí a descrevermos a prova como uma espécie de “Cannon ball” à portuguesa vai uma distância que me parece, de todo, exagerada. Muitas vezes, uns números colados nas portas transmitem uma espécie de “formigueiro” no pé que leva a cometer algumas barbaridades (desnecessárias) e, principalmente, a dificultara a “carburação” do raciocínio. No RPH, apesar de contar com um carro que, já no estado “normal”, estava deficitário em potência (medidos 143cv na semana anterior contra os 177cv de série) e na maior parte da prova com simples pneus de estrada, nunca desrespeitei nem sinais vermelhos nem traços contínuos, salvo quando o condutor da frente (numa atitude civilizada) puxava o carro para a berma e dava indicação para ultrapassar. Isto aconteceu mesmo quando à saída do Autódromo do Estoril, com o trânsito do fim da tarde acumulado e sem turbo (imagine-se a exorbitante potência), nos dirigimos ao Gradil. Vendo que só lá chegaria a horas fazendo as tais barbaridades limitei-me a gerir os 10 minutos de tolerância, concedidos pela Organização para cada secção. Perguntar-me-ão o que faria se, em vez dos 7 minutos que “comi” a essa tolerância, tivesse passado dos 10. Muito simples, questionaria a organização se tinha calculado os tempos para fazer o percurso à hora de passagem dos primeiros concorrentes (sem a pressão de saída dos empregos) ou dos últimos e, ao mesmo tempo, tomaria as medidas tendentes a que essa eventual penalização fosse retirada. Quando referi que nunca fiz asneiras durante a prova, omiti a parte em que, tendo passado a tarde em S. Pedro do Sul a reparar a transmissão, cheguei aos Kartódromo dos Milagres sem caderno de itinerário para o jantar, onde pretendia “reenganchar-me” à prova, para a noite de Sintra. Para o efeito pus-me a seguir um concorrente (que não vou mencionar) que decidiu continuar a pista na ligação para a Ortigosa. Ultrapassagens “à Lagardère”, traços contínuos, vermelhos, enfim, o cardápio todo. Como queria mesmo chegar ao jantar a tempo (e ele era dos últimos), ainda fiz para aí as três primeiras. Mesmo antes de levar um berro do lado direito, já tinha decidido parar com aquela parvoíce (não consigo arranjar sinónimo) e ir à procura do jantar por mim. (continua)
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MRS411 - 24-10-2010 às 17:44 |
Do site do fornecedor em relação a 2008. Nem 2008 ,nem 2009 e muito menos 2010. E andei eu a arriscar a minha pele! Sem palavras. MRS
A Micro I/O respondeu ao desafio lançado pelo ACP – Automóvel Clube de Portugal e desenvolveu um sistema de cronometragem para Ralies de Automóveis Clássicos. Este sistema mostrou a sua mais valia nos dias 8 a 12 de Outubro passados, na 3ª edição do Rally Histórico de Portugal, considerado por muitos o melhor e mais exigente rally de regularidade do mundo.
Este sistema permite registar automaticamente e de forma coerente os instantes de passagem dos carros junto a postos de controle. O sistema é basedo num identificador a instalar no carro (OBU – On-Board Unit) e um leitor externo (RSU – Road Side Unit ou Unidade de Estrada) que comunica com o identificador do carro.
Durante o Rally, as RSUs (unidades de estrada) estão dispostas ao longo do percurso e operam como faróis, emitindo sinais com a sua identificação e marca temporal. Ao passar perto de uma RSU, as OBUs, transportadas pelos carros, recebem os sinais difundidos pela RSU e respondem, enviando um ou mais pacotes com a sua identificação. As RSUs, ao receberem os pacotes, armazenam o instante da recepção, ficando deste modo registado o instante de passagem do carro.
O sistema desenvolvido substitui assim as equipas que, anteriormente, tinham de ficar espalhadas ao longo de todo o percurso, cronometrando e registando a passagem dos carros, poupando-as às condições adversas que muitas vezes têm de enfrentar. As reduzidas dimensões da unidade de estrada permitem-lhe também ser facilmente escondida, cumprindo-se assim o requisito de os concorrentes não saberem em que pontos do percurso é feita a cronometragem. Ao fazer o registo automático dos tempos, reduz-se o tempo necessário para o anúncio dos resultados, pois as RSU comunicam os valores lidos directamente para um computador.
As críticas ao desempenho do sistema desenvolvido pela Micro I/O foram muito positivas, quer por parte da organização da prova quer por parte dos participantes. O sistema de cronometragem de Rallyes de Clássicos é mais um projecto desenvolvido, com sucesso, pelo Departamento de Investigação e Desenvolvimento da Micro I/O, que mais uma vez dá provas da sua capacidade de inovação.
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Ivo Tavares - 22-10-2010 às 22:35 |
Zé vais-me desculpar porque não tive o mesmo trabalho que tu, mas como és um gajo às direitas e muito conhecedor da causa senão te importas subscrevo inteiramente o que dizes!
Abraço
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Jose Familiar - 22-10-2010 às 17:11 |
(Cont.) Nota1: durante o almoço de encerramento da prova e distribuição de prémios, já se falava à boca pequena que a pauta da classificação geral final estaria feita à martelada (ou às três pancadas), mas nunca nos meus cenários imaginei uma coisa assim:
Nota2: só analisei de forma mais ou menos sistemática o top ten +1. A todos os outros, o meu respeito, mas o serão de ontem não deu para mais.
Assim sendo, fico a aguardar pacientemente (estou sentado para não ganhar varizes) novas do n/ clube (que até parece uma agremiação de bairro, sem desprimor para as agremiações de bairro como aquele clube com sede na Av. General Norton de Matos…), até porque já retiraram as classificações do site. Mas o que me deu mesmo azia, foi ver na estrada malta com (muita) competência para gerir/coordenar um centro de calculo a fazer de Marschal… e quiçá, estariam no centro de calculo outros sim, com competência para fazer de Marschal… na estrada. Ficaremos na eterna duvida…
Grande abraço, JF
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Jose Familiar - 22-10-2010 às 17:10 |
(Cont.) Este rali é o meu rali, é destes que eu gosto, com provas difíceis de cumprir e onde o trinómio Carro/Navegador/Choufer tem de ser bom, ligações com ritmo (com tempo QB, nunca tendo precisado de ultrapassar traços continuo-os ou semáforos vermelhos e ainda aproveitava as ligações para poupar o carro, nunca passando das 4500rpm. Mesmo assim ultrapassava sempre um ou dois carros de prova que iam à minha frente a pisar ovos, recuperando 1 min para eles) e tempo para convívio e se a opção de ir com uma “chaleira” foi minha, para além do meu co-piloto e da minha equipa, ninguém tem nada a ver com isso, sendo que o único responsável por não chegarmos melhor classificados sou eu, e não desculpas de mau pagador (como uns pneus XPTO, ou o teu carro é maior que o meu, ou ainda a culpa é do arbitro que até parece conversa de putos invejosos). Se nas outras edições tentei enquanto “cliente” chamar a atenção para a importância primária (numa prova automobilística) do sistema de cronometragem e centro de cálculo (quando não há tempos, não há prova, há uma coisa do tipo de um passeio turístico com ritmo acelerado e sorteio no fim para ver quem ganhou…), hoje como regra Nº1 para a próxima edição, considero importante a atitude/opção que o ACP vier a tomar em relação a este assunto, ficando dependente do mesmo, pelo que me toca, futuras participações.
Para suporte desta opinião, após análise desinteressada das pautas da prova facultadas pelo ACP no seu site, deixo-vos algumas pérolas/conclusões para as quais gostaria de saber como foram tomadas as decisões que foram implementadas (e agradeço se alguém conseguir explicar-mas):
1- Nem tem contestação a vitória do Ricardo Alonso/Moisés Alvarez c/ 1645,4pts 2- O mesmo para os campeoníssimos Jose Lareppe/Joseph Lambert c / 1704,8pts 3- Marcos Adan/Gaspar Sierra: Tenho aqui um grãozinho na asa, que foi a retirada de 600pts ao Marcos na SS18 Tabuaço que assim penalizou ZERO (?) nesta PEC, decisão esta que está para lá de brilhante, ou mesmo própria e exclusiva de quem percebe disto às paletes, resmas de paletes, e muito intrusiva na (já pouca?) verdade desportiva (?). Façamos um pequeno exercício: o que é facto é que o Gustavo (o Fog Maker, lembram-se?) acabou esta edição da prova com 1741,1pts onde se inclui Tabuaço que ganhou com 8 pts. Considerando que o Marcos anda bem mas, bastas vezes andou a penalizar parecido comigo, (e ali eu tive 17 pts…) o Mexia (que não é nenhum coxo) em Porsche teve 15 pts para mim fica clara a (altíssima) probabilidade de alteração na ordem da classificação geral, pois pode-se dizer com propriedade que, se o Marcos igualou (como saber?) os oito pontos do Gustavo, ficou na frente mas se fez 15 pts como o Mexia, já podemos considerar que o Gustavo foi arredado do pódio! O Marcos acabou, segundo o ACP, com 1727,8pts contra os 1741,1pts do Gustavo, pontuação que inclui os seus 8 pontos em Tabuaço. Acresce a isto a minha percepção de que o Gustavo rola regularmente à frente do Marcos. Como eu não conheço nem privo com nenhum dos dois em particular… nada lhes devo. O seu a seu dono. 4- José Grosso/João Sismeiro. Tiraram-lhe os 600pts e penalizou 12pts em SS15 S. Macário... que foi ganha com 6 pts. Os 12 pts é o 21º tempo, o das meninas do Notchbach. Epá eu não sei mas agora parece-me que o critério usado foi: “não há critério!!! “… e porque é que este critério não foi usado em relação ao Marcos na decisão do “ponto 3”??? 5- Javier Ortega/Cuni: deu-me uma diferença para menos de 30pts, sendo que na realidade tiveram 1762,10pts (não sei se as pautas que “downloadei” do ACP serão de confiança…) 6- João Vieira Borges/João Serôdio: Tiraram-lhe os 600pts e é sem duvida o caso/resolução mais transparente. A PEC era a SS25 Lamego, o reconhecimento da PRS a 40km/h, decisão certa de não acrescentar nada. 7- Este é o caso mais estranho: na Lagoa Azul 1 e 2, o OBU "apita" em todos os controles mas de forma iva, com a particularidade de nos controles que identifica a hora na primeira passagem, falha-os na segunda e os que falha na primeira dá na segunda. Claro como a água. Tiram-lhe os 2x600pts e acrescentam 144 pts para as duas passagens na Lagoa Azul/Peninha (e o OBU funcionou sempre bem em Sintra 1 e 2, ou seja, terá o próprio OBU ficado um pouco "confuso"). Nestes 144pts são bem capazes de estar os que faltam lá para cima, assim com assim, será o ACP a empurrar os pontos de qualquer jeito para o lado de lá da fronteira do tipo: levem-nos lá que são pontos Espanhóis!!!… 8- Cipriano Antunes/Vicente Antunes: Hora de inicio de prova na SS35 mal atribuída na pauta (mesmo tempo que o Grosso). A Difª de 112pts que a pauta exibe só pode ter sido atribuído por… sorteio (ou rifa de quermesse na Feira de S. Mateus). O valor é substancial mas continua errado (a Difª pela hora de prova na SS35 mal introduzida deveria ser de 228pts e não somente 122pts) e altera (a já alterada) verdade da coisa... 9- … ao concorrente desconhecido… (Cont.)
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Jose Familiar - 22-10-2010 às 17:08 |
Crónica do V RPH 2010.
Boa tarde,
Acabado que está na estrada, prazenteiramente apresento os meus PARABENS ao Ricardo e ao Moisés que ganharam, e bem, este rali, assim como a todas as equipas que o acabaram.
Independentemente das várias opiniões que vão surgindo nos fóruns, é destes ralis durinhos e com muito ritmo que eu gosto, mesmo que não tenha maquinaria à altura para discutir os ralis à geral. Como dizia-mos ao Jorge Conde (guardião e acérrimo defensor da formula “Volta a Portugal” à lá Heitor), o Rainha Santa ao pé disto é para meninos!!! (A SS do Préstimo no RS foi feita a 47km/h enquanto no RPH subiu para 55km/h+Iva). Este desporto automóvel para mim é um hobby, e como tal é diversão e catalisador para o stress do dia-a-dia, por isso o fizemos num carro excepcionalmente fiável com somente 1290cc (aceitam-se apostas EHEHEH) e como eu costumo dizer, às vezes atrasados mas muito felizes. Pode ser que, cumprindo-se certos pressupostos, para o ano vá no Opel 1904SR de GR2, ex Team TofaGM, vencedor do GR2 em 1973 com o Manuel Gomes Pereira, com 140cv para 800Kg de peso assim esteja devidamente testado.
A bem da verdade desportiva, não posso de deixar de repudiar veementemente a “não pequena gafe” contida nas palavras do “press release” final do ACP, acerca do demérito das equipas Portuguesas e natural superioridade das equipas estrangeiras (?), que não corresponde minimamente à verdade (no fim da 1ª e 2ª Etapas tínhamos Portugueses no comando, até que os carros cederam com avarias muito pouco comuns), pois onde se lê “o falhanço das equipas Portuguesas”, seria mais plausível e lógico ler-se: “o falhanço do Centro de calculo e cronometragem de responsabilidade exclusiva do ACP” e por consequência, de quem o representa. Este assunto, na minha opinião, é (muito) grave para a credibilidade da prova e já rola nos fóruns estrangeiros, onde colocam e bem, dúvidas acerca da veracidade das classificações. No meu caso, posso dizer que todos os pontos que lá vem são meus, e os cerca de 300pts a mais feitos em Arouca por causa de uma “briga” que comprámos a uma figura do road boak ficaram indelevelmente cravados nas pautas (com grande pena minha!!!).
Assim, aqui fica um breve resumo da prova a bordo de um carro com apenas 100cv/1000kg (o que por si só já era um desafio), a acrescer ao facto de nesta edição as médias escolhidas para as SS serem fato à medida para carros mais potentes/despachados (nalguns casos verdadeiros carros de rali), onde (na minha opinião) quem estivesse por baixo do binómio 150cv/800kg (ou 5kg/cv), tinha muitas dificuldades em cumprir, especialmente a subir já que a descer todos os santos ajudam, assim haja coração. Mas, como a opção (de levar o carro) foi minha baseada na fiabilidade do Alfa Romeo GT 1300 Júnior (o Hugo lá se “sujeitou” e compareceu de cara alegre e espírito aberto), não me queixarei até que a voz não me doa.
1ª Etapa: saímos para a estrada convictos que um lugar nos 40 primeiros ao fim do dia seria assim uma coisa do tipo “proeza” face aos carros presentes em compita, e foi isso que conseguimos (nem sei bem como), embora pese o facto de chegarmos à Figueira da Foz com um atraso de 54” para o José Grosso, que no Autódromo deu-nos uma aviadela de 57”, cortesia da nova formula aplicada nas PRS onde cada segundo gasto corresponde mesmo a um segundo (nas edições anteriores, a 1” correspondiam 0,3”), tendo feito nesta SS o arranque possível para a prova possível, onde o tempo de referencia do 1º sector se ficou pelos 1:20”.
2ª Etapa: correu dentro do esperado, esticando o carrito até mais não, penalizando muito a subir (médias de 60km/h + Iva) condicionando a classificação, mas mesmo estando cada vez mais longe dos da frente, lá fomos subindo na geral, apresentando um vistoso 10º lugar à saída de Viseu (que na realidade era um 13º, pois mais tarde foram retirados alguns 600pts atribuídos a concorrentes que andavam para ali ao pé de nós).
3ª Etapa: a tareia continuou e lá nos fomos safando. Pelas minhas contas, sem a retirada dos vários 600pts a alguns concorrentes, estaríamos nesta altura em 6ºs da Geral (ou ainda no Top Ten considerando a retirada dos tais 600pts).
4ª Etapa: em Arouca tivemos o n/ único erro, uma voltinha ao “cruzeiro”, e atrasamo-nos bastante, somando desnecessariamente 300pts que seriam o suficiente para acabar dentro de um dos nossos objectivos, que era o Top Ten (ficámos à porta).
Conclusão: Só não atingimos o objectivo de entrar para o Top Ten, ficámos em 11º da Geral, mas cumprimos ao sermos o 1º carro com 1.300cc, ao termos ganho pelo menos uma PEC à Geral (ganhámos três) e de termos ganho uma Secção, a nona e mais carismática da Prova, a noite de Sintra (não era objectivo inicial mas soube que nem Ginjas, após em 2008 termos ficado em 3ºs nessas 2 passagens). Não concordo com algumas coisas e criticas (gratuitas) que por aqui se escrevem, mas considero-as como opiniões pessoais. Respeito-as por isso. (Cont.)
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Victor Borges da Costa - 21-10-2010 às 09:07 |
Bom Dia quando me refiro as PRS não me refiro a sua espectacularidade mas a sua classificação que na opinião de muitos deveria ser objecto duma classificação a parte. bjs e abraços VBC
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Óscar Romão - 20-10-2010 às 22:40 |
Boa noite a todos, 234 fotos http://autosport.aeiou.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=as.stories/90711 ABRAÇO
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Jose Familiar - 20-10-2010 às 20:01 |
(Cont.) Nota: agora que já despachei o que esteve mal, para breve a crónica.
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Jose Familiar - 20-10-2010 às 19:55 |
Boa tarde,
Todos sabem que é destes Ralis que eu gosto (e gostei deste), com boa estrada, ritmo e também boa parte social (embora tenha achado que algumas comidas estavam um pouco abaixo de outras edições).
Para mim, só estamos para aqui na palheta a cascar na organização porque o ÚNICO problema da prova assentou num (MUITO) MAU centro de calculo alimentado por um sistema "deficiente-ineficiente-passível de falha" de recolha automática de tempos, mas alimentado também em cerca de 5.000 tempos dos CHs (de forma indispensável ?) à unha, com a cereja no topo do bolo de "O-Conferente-das-pautas-antes-de-as-publicar" não as conferir (?), ou então por não perceber nada disto (a actividade habitual deverá ser outra), publicava-as pois só assim se compreende que deixe publicar pérolas como, e só por exemplo, a PEC da Lousã onde os OBUs não captaram o sinal à passagem de alguns carros, os mesmos apareceram com 600pts, numa estrada onde não há duvidas que tiveram mesmo de passar lá, pois controlaram a montante e a jusante do controlo deficiente, isto já para não falar dos erros de formula como, com a retirada de 600pts a alguns concorrentes mantiveram-se nas somas das pautas os 600pts mais os da PEC respectiva, isto já para não falar nos OBUs fora do lugar/quilometragem pré definida na montagem da prova.
O ano passado, quando escrevi acerca da edição de 2009, desejei que o problema "cronometragem" fosse resolvido, o que não aconteceu, antes piorou desta forma, para o ano, vou tentar não esquecer e conferir qual o sistema antes de me propor participar no rali.
Abraço JF
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MRS411 - 20-10-2010 às 18:48 |
Karmann
Já tomei nota.Há mais nas mesmas condições. Abraço. MRS
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MRS411 - 20-10-2010 às 18:44 |
Em que lugar estamos ?
Na quinta feira foi dar-lhe ás cegas pois como nunca houve classificações chegámos ao fim do dia sabendo apenas que éramos o 9ºcarro na estrada , mas sem saber se tal posição correspondia á classificação.A Zona do Douro tinha corrido sem problemas , embora com dois erros meus (pois conhecia o caminho em sentido contrário na Régua e julgava que era mais difícil de fazer a zero) , mantendo a táctica da regularidade e com o carro a não teer nenhum problema , pelo que assistência nocturna foi rápida.
Na sexta o dia mais longo continuámos a partir em 9º na estrada e fizémos logo um segundo lugar no Gafanhão a 3 segundos do primeiro , que deu um bocado mais de alento.Tudo se processou normalmente até Leiria em troços difíceis mas conhecidos , onde apenas o Préstimo estava muito estragado na zona da terra e que era desnecessária.Entretanto tinhamos passado para 7º na estrada , pois dois concorrentes que iam à nossa frente enganaram-se em Arouca e passámos para a sua frente .No jantar de Leiria estávamos a 6 provas do fim , com tudo sob controle , sem problemas mecânicos , apenas com o físico um pouco amassado , mas já estivera pior no fim do primeiro dia.
Duche de àgua fria
Partimos para Montejunto com a mesma descontração , com o Ivo a tratar dos aparelhos e eu a obeceder às suas ordens , sem estarmos preocupados com o que faltava , ainda que Sintra não fosse o melhor para o Z com a sua frente bastante comprida. Aproveitámos a Bomba Repsol da CREL para meter combustível e quando arranquei sem os intercomunicadores ,notei um barulhinho que me pareceu vir de um pneu ou do escape , qualquer coisa ligeira que parecia roçar e quando abrandava desaparecia. Fui com muita atenção até à Lagoa Azul onde parei , vi tudo por baixo mas não notei nada . A verdade é que o barulho não parecia vir do motor e por isso (burro) não pûs o motor a trabalhar nessa altura . Quando arranquei para a Lagoa Azul o barulho aumentou e concluí que era de facto do motor , de modo que fui devagar até ao fim e daí ao Pé da Serra para chamar o reboque a arrumar as botas.Ao fim de 17 anos na minha mão tinha-se cansado ,não direi vítima dos maus tratos ,mas da idade e das provas efectuadas. Tinha terminado o meu RPH 22010 , mas com os anos e os desaires passados , nem tristeza me deu .Tinha-me divertido durante 4 dias , o que dá para uns meses e demonstrado a mim próprio que o que conta é a idade mental , já que a cronológica é aquela que a gente quer .
No fim de comtas e á posteriori , concluí que tinha saído de Leiria como terceiro melhor nacional (Grosso ,João Vieira Borges e eu) e que se tivesses continuado viria a ser ultrapassado em Sintra pelo Familiar e talvez pelo Cipriano Antunes ,o que daria qualquer coisa como 11 ou 12º da geral.
Mas dos desistentes não reza a hist ória e tal como no futebol , os SES não jogam nestas partidas.
O meu muito obrigado ao Ivo Tavares que é de facto um jovem impecável e com quem me dei ás mil maravilhas apesar de ter menos 36 anos e estou certo que se viermos a fazer outro RPH terão de contar ainda mais com a nossa equipa.Obrigado também à Nissan Ibéria que confiou em mim para levar por diante o Team Nissan Heritage , que acabou por terminar no 3º lugar por equipas.Nada mau para um Team estreante. Talvez até para o ano ou mesmo antes , se a crise se amenizar.
MRS __________________ http://www.rodasquadradas.blogspot.com
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MRS411 - 20-10-2010 às 18:42 |
Como morrer na prais com água fria!
Tendo o 240Z desde 1993 já tinha feito algumas pequenas provas na década de 90 , mas das que gostava francamente era das grandes tipo Tap , em que estive envolvido na Organização desde 1974 e durante uma dúzia de anos. Quando o ACP decidiu fazer o primeiro Rali Internacional de Viseu ,que mais tarde daria lugar ao RPH começei a participar com o meu filho,o que fiz nos 3 primeiros anos com razoáveis classificações , nomeadamente o 10º lugar em 2007. A partir de 2008 deixei de poder contar com o meu filho para me acompanhar por afazeres profissionais dele e a tarefa de arranjar um bom co-piloto complicou-se pois quem faz apenas um ou dois ralis por ano está sempre numa segunda escolha. Em 2009 resolvi não participar e este ano se arranjasse um co-piloto de confiança lá iria outra vez .Valeu-me na circunstância o António Caldeira e o João Rodrigues a quem pedi ajuda e que na prova dos Açores me telefonaram dizendo-me que já tinha acompanhante , que era o Ivo Tavares , um jovem muito certinho e muito bom companheiro. Não conhecia o Ivo com quem só falei para aí 2 meses depois e combinámos encontramo-nos para trocar umas impressões , ver os aparelhos que eu tinha e falar um pouco sobre a prova e a sua filosofia. Entretanto o Z para 2009 tinha levado um escape novo , uns filtros K&N e a caixa revista , pois a segunda já arranhava um pouco.Para 2010 acrescentei uma bacquet mais confortável para o Ivo ,troquei o Terratrip por um 202 com "pantalla" adicional , montei outra sonda á roda e troquei os óleos pois tinham 2 anos. A preparação consistiu numa manhã em Montejunto onde treinámos os automatismos necessários e voltámos a almoçar para acertar a táctica que passava por nada de stresses nem pensar em classificações ,parar sempre que houvesse dúvidas nas povoações nomeadamente nas zonas de 30 e ir certinho sem grandes riscos ,ainda que o meu ritmo normal não seja de "pisar ovos". Tratei de calibrar o Terratrip com a ajuda do meu primo Fernando e depois de montar uns Toyo 888 voltei a nova calibração , já que a bom tempo parecia estar para ficar.
29º no fim do primeiro dia
No primeiro dia lá fomos para a Autódromo sem stresses , até porque os cavalos do Z não são muitos e no Gradil levámos uns segundos da praxe , nada de muito significante. 29º lugar ao fim da primeira etapa , nunca tinha saído tão á frente depois do primeiro dia . Não tinha a certeza por onde começava o segundo dia ,mas que tinhamos que fazer a Lousã e outras por ali , era certo.O dia não correu mal andámos entre os 30 e os 40 com poucos segundos de diferença e apenas no Agroal foi pior , pois fiquei sem travões por o óleo ter aquecido muito , o que me levou a fazer a subida da Gramaça mais devagar , sendo que ao fim de 10 km voltava a ter pedal . À noite na Assistência substutuimos o óleo dos travões e pouco mais e estávamos em 17º lugar , mesmo com duas marcha-atrás para o gancho de Vide , que por desatenção tínha entrado pela trajectória errada.
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Victor Borges da Costa - 20-10-2010 às 18:26 |
No plano Desportivo esteve optimo no plano organizativo muito mal disse alguem neste forum,no plano desportivo ,não discuto, porque infelizmente desde muito cedo estive afastado das questoes desportivas ,embora me pareça que a confusão do Autodromo não se explica apenas na necessidade de ter Brefings distintos e verificações tecnicas e acima de tudo um mau inicio para a grande maioria das equipas com desgaste de material e diferenças acentuadas baseadas num criterio que aceito seja utilisado mas que não é de todo ,do agrado da maioria ,tal como as prs ,durante todo o percurso,mas deixo para os especialistas essas questoes Embora seja praticamente um dia perdido o actual modelo,lembro algumas Voltas que saiam por Sintra e Montejunto mais proprias dum Raly de Regularidade Historica que uma Pista.(dido Eu) Posto isto discordo na minha funç~ao de utilizador do plano organizativo que se não foi do agrado dos da Frente para mim que segui quase sempre com problemas na cauda do Raly ter no Eng Luis Cunha no Pedro Blak no Simpatiquissimo carro do Medico da prova e nos Reboques do ACP uma estrutura sempre disponivel e amiga que nos fizeram querer chegar ao Estoril Para eles um primeiro agradecimento e um grande bem hajam. Na estrutura organizativa dos hoteis e refeições so ao pequeno almoço delas disfrutei em pleinitude pelo que não me pronumcio de todo. Para mim a Malta da Organizaão esteve catita,Visão de quem teve outros problemas..... Bem hajam VBC
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KARMANN - 20-10-2010 às 00:06 |
Boa noite a todos os Membros do Classicclube. Pela primeira vez escrevo aqui neste Clube ,que tanto cuida e nos ajuda nas nossas artes classicas. Caro MRS,indico aqui mais uns "errozitos",que nos foram aplicados na 1ª SS Lagoa Azul/Peninha,temos mais 210 pontos ou seja7x30segundos por cada detector,por incorrecta aplicação do artigo 18...(a soma muito simples mas errada,da hora de entrada em de Montejunto + tempo da ligação)) A classificação final da equipa 65 Rui Salgado/Luis Godinho é 13º da geral e não 15º. Nota :este erro tambem foi pelo menos aplicado a equipa Fernando Cordeiro/Rui Martins ,pois partia 30 segundos,logo a seguir a nós. Valerá a pena reclamar ? Pode ser que um dia destes apareça a classificação já certa...
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rupestre - 19-10-2010 às 15:46 |
Srs. de ACP
Três dias depois do último teste está terminado Eu me pergunto se é possível que a organização não existe uma única pessoa que tem um mínimo de vergonha e honestidade como a pedir desculpas aos participantes, proporcionando a qualificação verdadeira do Rally e reconhecer que o "rally o melhor o mundo" teve "a pior organização na história ". Não foi o suficiente para que os participantes espanhóis ofgrecido temos um regulamento diferente de outros participantes. Lembre-se que tínhamos de assinar quando coletamos o presente regulamento e que tenham participado de um teste com regras diferentes do que outros. É evidente que não conhecer e aceitar os seus erros, como aconteceu nas edições anteriores, o regulamento não se aplica igualmente a todos os participantes tanto quanto você insiste em dizer que não pretendo prejudicar ninguém. Deixo um link para que você pode verificar:
http://www.rallyedeasturias.com/reglamentocastellano.pdf
Não parece tão embaraçoso ter oferecido um troféu sem antes dar a classificação, sem possibilidade de reclamações estar familiarizado com esta classificação não era real, não contente com isso, agora se dedica a apagar alguns dos rankings seu site . Você pode verificar:
http://www.rallyedeasturias.com/Classificacao_SS_24-8.pdf
Quando a classificação de um trozo, está na versão 8 ª, mau,mau como um único competidor (por exemplo, 102) pode ser na mesma secção 7 (28 pontos), enquanto que 76 ° (30 pontos) Houve tantas irregularidades que você tem "olhou para o outro" que temos a impressão de que eles roubaram, enganaram, eles riram de nós e, aparentemente, pretende continuar a fazê-lo.
desculpe os erros de tradução (culpa do Google)
Cuni.
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MRS411 - 19-10-2010 às 15:30 |
Como isto por aqui anda muito morto ,trago material para pôr os neurónios a funcionar: Dado que os participantes andaram 2 dias sem saber exactamente a sua classificação á geral ,fiz as contas ao jantar de Leiria (depois da 38ª) e à classificação final para ver se dava certo ou não.Nalguns casos retirei os 600 pontos que vinham das etapas anteriores , noutros casos existem pequenos erros que motivam diferenças para a Classificação Geral. Tomei como ponto de partida a classificação da Organização no final da 2ª etapa tendo feito umas alterações evidentes: Assim : -J Grosso -861,8 -JVB -858,6 (menos 600 pontos) -Familiar -1005,9 -Cipriano -1020,8 (menos 600 pontos) -MRS -1094,8 -J Rodrigues-1128,5 -Salgado -1239,9 -J Dinis -1511,1 -Rui B-1779,3 -AL Silva-1953,3 -Aníbal -2904,3 -P Marques -4287,5
Somando as pontuações entre as provas 15 (São Macário) e 38 (Milagres) ,com excepção da 22 e 26 que não constam da classificação obtém-se uma nova ordenação que é a seguinte :
-Grosso -1507,9 -JVB-1630,4 -MRS -2055,9 -Cipriano -2075,4 -Familiar -2103,5 -Salgado -2225,7 -J Rodrigues -2250,3 -RBevi-2418,9 (retirados 600 pontos) -J Dinis -2736,2 -AL Silva -3864,9 -Aníbal -4338,4 -P Marques -4392,2
Adicionando as pontuações de Sintra e do Estoril chega-se a um número final que ás vezes coincide com o da Organização outras tem pequenas diferenças:
-Grosso -1445,9 -JVB -1869,6 -Familiar -2314,1 -Cipriano -2352,0 (vs 2239,9 o que lhe dá para passar o Familiar) -Salgado -2698,2 -R BEVI -2717,9 -J Rodrigues -2947,6 -J Dinis -3256,5 -Aníbal -4590,3 -AL Silva - 4209,6 -P Marques -4663,4
Os somatórios dos JVB ,Familiar ,Rui Bevi e P Marques dão exactamente iguais aos da Organização ,os outros pequenas diferenças que podem ser devido a erros meus. Há várias penalizações que os próprios poderão confirmar ou não: -Aníbal-600 no Gafanhão e no Caramulo 140 em vez de 14 (não retirei os 140). -Familiar -341 em Arouca (perdidela) -JVB -72 na Freita -Cipriano -264 no Caramulo -Salgado -274 no Caramulo
Como nota final de destacar as excelentes provas do Familiar sobretudo em Sintra em que é o primeiro e voa em todas as regularidades e do JVB magnífico ao longo de toda a prova , apesar do tamanho do BMW.Parabéns a ambos.
Se detectarem erros avisem que corrijo. M Romão
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MRS411 - 19-10-2010 às 15:28 |
Classificação por Teams:
parece que não foi distribuida pelo que fiz as contas baseado na Classificação geral.A equipa das canárias não estava inscrita como tal senão teria ficado em segungo lugar. 1º-Belgium CER-7628,4 pontos 2º-Ferodo Queimado/Automotriz- 9423,6 pontos 3º-Nissan Heritage -13896,9 pontos 4º-LKC Motorsport -16129,3 pontos
Parabéns a todos que integraram estas equipas.
Manual Romão
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MRS411 - 18-10-2010 às 22:02 |
Quo Vadis ACP Motorsport?
Se no plano desportivo o RPH foi excelente já no plano organizativo esteve perto do caos. O problema das classificações e da publicação dos tempos das provas de regularidade e outras , arrasta-se há 3 anos , sem que se veja solução á vista . O ACP decidiu apostar numa empresa nacional , a Microp I/O ligada à Universidade de Aveiro e apesar das evoluções que tem sido introduzidas no processo nos últimos 3 anos , a verdade é que mais uma vez os concorrentes em prova andaram á deriva , sem terem classificações e duvidando mesmo se aquelas que iam saindo estavam certas. O que é nacional dizem que é bom , mas a verdade é que neste caso não funciona . As reclamações à organização sucederam-se em permanência e retirando a classificação de quarta feira á noite , nunca mais mais houve uma classificação geral , andando toda a gente sem saber por onde andava. A classificação final , arrancada a ferros está errada , pelo menos no exame rápido que já fizémos e ao longo da prova detectámos outros erros , menos importantes , mas mesmo assim inadmissíveis. Ao ACP apresenta-se agora um dilema de rápida decisão : disputar mais o RPH nestas condições não é possível , até porque os estrangeiros não saíram de Portugal contentes e ou o ACP deita para o lixo todo o trabalho desenvolvido pela Micro I/O e empresa de software associada e volta-se para um sistema estrangeiro , que há muitos em Espanha e França , ou então testa convenientemente o actual , de modo a não se voltarem a repetir os problemas deste ano. Sem dúvida o prestígio da prova saiu bastante abalado e ninguém percebe como é possível fazer-se um Rali para o Campeonato do Mundo normalmente sem falhas e não se conseguir estabelecer uma classificação dum rali de regularidade histórica. Ou por outra eu percebo , mas a conversa é mais para a Assembleia Geral do ACP , do que para aqui. De qualquer forma um Rali perfeito na estrada e inadmissível na secretaria.
In.http://rodasquadradas.blogspot.com
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MRS411 - 17-10-2010 às 19:40 |
Boa tarde Apenas para facilitar o "trabalho de casa" de cada um deixo aqui algumas evidências que poderão ter passado despercebidas. Assim: -Nas classificações faltam os resultados das provas números 8 (Montalto) ,22 (Vila Real), 26 (lamego-PRS)que esteve afixada em São Pedro do Sul) e 39 (Montejunto).Sobretudo a falta de Vila Real é lamentável pois podia ter influido nas classificações. As classificações das provas 23 (Marão) e 24 (Sra. Da Graça )estão "marteladas" já que quase toda a gente tem o mesmo tempo , decerto atribuido pelos Comissários Desportivos para evitar a anulação das mesmas. Curiosamente a martelagem foi mal feita , já que o Rui Salgado na Sra. Da Graça tem dois tempos , fazendo 15 segundos e mais abaixo 30 segundos.Também aqui a situação é lamentável. Quanto aos 600 pontos que muitos contestaram em diversas alturas , admito que a maior parte deles tenham sido retirados embora tenha dúvidas sobre o José Grosso que tem 600 pontos em São Macário , com tempo só no primeiro controle ,mas não sei se foram retirados ou não . Se o JG pudesse esclarecer este ponto era útil para o meu trabalho de casa.
Quanto a outros pontos focados acrescento apenas que meti sempre combustível em Bombas Públicas e que fazer a estrada Seia /Viseu às 18 horas com as professoras a conduzirem os seus Clios a 40 à hora não é para o meu temperamento. Se fosse na estrada mesmo sem ser em rali fazia o mesmo. Aliás quando pago a inscrição considero que pelo menos 20% do montante é para a liberdade de podermos fazer coisas que noutras situações não faríamos. Afinal somos um país sub-desenvolvido ou não?Como em minha opinião somos , há que aproveitar as benesses que nos são concedidas nestas alturas.
Para o JF digo apenas que 2009 já passou.Por isso é que este ano voltei á minha condição de concorrente depois de ter feito a pausa de 2009.
Mais conclusões amanhã.
MRS
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Susana Cordeiro - 17-10-2010 às 19:30 |
O que eu queria dizer é que por causa do art.18.3 os 10 minutos de tolerância, na realidade só se aplicavam á ligação da última secção.
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Susana Cordeiro - 17-10-2010 às 19:11 |
Meu caro José Familiar , quando falo que o ritmo foi bom, falo do encadeamento da prova, em que sem dúvida não houve tempos mortos. Quanto á critica ao tempo das ligações mantenho o que disse, mais 5 minutos ou 10 não faria diferença no ritmo. Por outro lado nem todos levavam assistência e sem assistencia era quase impossivel atestar. Por outro lado a hora de entrada nas localidades foi diferente de pessoa para pessoa e isso não foi contemplado, nem quero pensar em chuva.... Se as estradas estradas estivessem fechadas era outra história.
Quando falo a andar com médias de 60, estou a referir-me a locais com limite máximo de velocidade permitida por lei de 30 km para aquele local. O art 18.3 é sem dúvida um problema porque na realidade só se aplicava no ultimo controle da secção.
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Jose Familiar - 17-10-2010 às 18:43 |
Concordo basicamente contigo na fórmula de cálculo das PRS e em classificações à parte para quem cumpre, ou não, o percurso todo. O problema de centro de cálculo passa, penso eu, pela opção de continuar a apostar num sistema próprio (que a esta altura já estará caríssimo presumo eu) sem que o mesmo esteja minimamente testado em competição, e a continuar assim, o ACP arrisca a que a malta deixe mesmo de aparecer… ou não como diz o Luiggi em certo comentário, que eles tratam-nos mal mas nós estamos sempre danadinhos para lá ir. Acerca da divulgação da prova que tão bem referes, deixo só o exemplo do Cuni (à atenção de todos os organizadores o Paulo Almeida e o Luis de Brito fazem o mesmo por cá com os resultados que se lhes reconhecem), que apesar de os nuestros hermanos lhe estarem a tentar boicotar a prova (com estradas e ritmo como alguns de nós gostamos), já nos deixou os “flyers” da próxima edição do Rali das Asturias a realizar em Julho de 2011. Em relação à medição da prova, só andei à bulha com o Terra Trip no 2º dia, mas o call em prova tornava-se bastante diferente nas ligações em função das estradas que compunham as SS, muito reviradas e médias muito jeitosas para os vistosos 100 alazões da minha montada. Deixo só uma breve nota negativa numa das comidas, nomeadamente um apontamento para aquele peixe congelado a ver o Douro e fruta nem vê-la,… só doces!!! Abraço JF
P.S.: Não passei um único vermelho nem traços contínuos e cheguei sempre a tempo... em relação aos 90km não foi tão linear, mas a regra dentro do carro para o poupar era não ultrapassar as 4500rpm.
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Jose Familiar - 17-10-2010 às 18:37 |
Boa tarde, Assim de uma forma rápida e à semelhança do Ivo (em vir aqui dar uns “bitaites” e dar de “frosques” logo de seguida), (re)coloco aqui parte da prosa que escrevi há um ano a propósito da IV edição desta prova:
“Desde já os Parabéns ao ACP Motorsport pela organização da prova, personificado e liderado pelo Pedro de Almeida e Pedro Barbosa da Gama e, à melhor aquisição que eles apresentaram para esta edição (sem demérito pelo trabalho desenvolvido nas edições anteriores pelos antecessores), Manuel Romão no papel de Relações Publicas, que foi isso mesmo, tanto no espaço (geográfico) de eleição da função que era o local das refeições, como nas várias vezes que o vimos na estrada. Sempre teve uma palavra para com os concorrentes, fazendo desaparecer (alguma) “ansiedade” pelos resultados e pela hora de saída (para a estrada) no dia seguinte (o atraso na saída dos resultados é ponto a rever na próxima edição, assim como a publicação on-line dos mesmos ao género do RMCH assim se evita alguns comentários (pertinentes) de quem (tenta) acompanha(r) a prova ao momento, para além da imagem de transparência e rigor e nós até temos cá no burgo quem (já) faça este tipo de trabalho, não é Paulo Almeida?!) estes parabéns são naturalmente extensivos a todo o Staff, com especial enfoque nas meninas (claro está), sempre simpáticas mesmo quando as incomodávamos pelas 2:00AM com perguntas chatas do género “então, hoje sai mais alguma coisa?”, e de manhã 7:00AM lá estavam elas (pautas) afixadas… e as meninas continuavam a pé?! (teriam descansado?)... e de pé (a essa hora) também estava o Lambert e mais uns “cromos” (tenho de fonte segura que o homem marcava o ponto no átrio pelas 6:00AM a estudar as pautas, vendo os tempos dele e da concorrência).” In Lehrenkrausscafé fórum em 15Out2009
Ao reler isto mantenho a opinião e lamentavelmente este ano ainda foi pior, no entanto agradeço, apesar de tudo, mais uma vez às meninas e a todos da equipa do ACP que nos aturarem nesta V edição da prova. Vou tentar ser o mais assertivo possível para que, quem quer que leia este post fique com a ideia de uma crítica construtiva no sentido de melhorar a boa base que já temos. Fico apreensivo com a (má, na minha opinião) opção que a direcção do ACP tomou ao tentar evoluir um sistema que me parece algo limitado o mais grave ainda, é evoluir o sistema, tanto quanto sei, unicamente num plano meramente teórico/académico (sem demérito algum para quem o concebeu e trabalha nele) ignorando por completo a regra Nº 1 da competição automóvel: em competição e num teatro real é que se testam as evoluções, sejam elas mecânicas, eléctricas ou tudo o que seja para melhorar a perfomance, e é aqui que entra este sistema de cronometragem dou por exemplo, o artº 18 previsto no briefing que, pelo que se passou no controlo antes da SS22, dá a entender que nem todas as equipas que estavam na estrada a controlar tinham uma ideia da importância da forma na sua implementação e com alguns concorrentes menos habituados a estas coisas, misturados e a saírem à mesma hora deu “caldeirada”… da grossa!!! Outra duvida que me assaltou foi um mais clássico, e se estivesse a chover, a coisa funcionaria ou teríamos mais granel?! Em cima deste pensamento, enquanto sócio do ACP, calcam-se-me os neurónios com a oportunidade de “juntar a fome com a vontade de comer” perante (alguma) dificuldade que os Clubes Organizadores tem em arranjarem controladores em quantidade e qualidade para as suas provas do TNRR, porque é que o sistema não é/foi testado e desenvolvido nas provas do troféu?! Certamente que parte dos problemas já estariam resolvidos, para não falar daqueles que ainda desconhecemos, mas que certamente iram surgir.
Em relação a algumas criticas e impressões que fomos trocando ao longo da prova, só vou comentar as que forem sendo aqui escritas sempre com o intuito de “esmiuçarmos o Rali” com crítica construtiva para correcção nas edições futuras (assim a Organização queira levar em linha de conta a opinião de alguns dos seus “clientes” habituais, e que melhor exemplo do que escrevi em 2009… voltou a acontecer em 2010).
Já agora Susaninha, a primeira vai para ti: por à primeira vista parecer contraditório achares bem o ritmo do rali, como é que depois te queixas em relação a ligações apertadas (se foram feitas com médias mais baixas, lá se vai o ritmo?) e ainda assim acrescentas ao “pacote” os 10 minutos de tolerância por secção?!. Será que a tua critica aos 10 minutos é só por ser potencialmente incompatível com o Artº 18?!
(Cont.)
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apamag - 17-10-2010 às 18:23 |
Boa tarde a todos.
Embora esteja registado no CLASSIC CLUBE há algum tempo, esta é a minha primeira intervenção.
Em primeiro lugar gostaria de: a) Agradecer ao Manuel Romão, o convite que nos fez para integrar a NISSAN HERITAGE no RPH. b) Lamentar a desistência do 240Z do Manuel Romão-Ivo Tavares ... tão perto do fim e, todos os problemas que surgiram no 1200 do Vitor Costa-João Botequilha. Duas equipas da NISSAN HERITAGE. c) Aplaudir a excelente prova que o Rui Bevilacqua e a Joana Queiroz fizeram. Outra equipa NISSAN HERITAGE.
A minha experiência em ralis de regularidade resume-se a 2 participações no RPH (2006 e 2010) e ao Verde Pino/2010. Como tal... tenho muito que aprender, nesta arte da Navegação.
No entanto, não posso deixar de comparar a 1ª edição do RPH em 2006 e esta de 2010. Tive a sorte de terminar as 2 edições... no mesmo Datsun 1200 e, na minha opinião o ritmo aumentou avassaladoramente. Cumprimos, integralmente, o itinerário mas, foi uma luta constante para chegar a horas nos controlos. Sinais vermelhos não (alguns sinais têm cameras...) mas traços contínuos... alguns. Quanto à classificação, sempre pensei que houvesse uma diferente para quem estava em "super-rali"...
Até ao 24Horas (para continuar a aprender...).
António P. Magalhães
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Susana Cordeiro - 17-10-2010 às 17:04 |
Pois sabes bem o que viveste, viste e lutaste. Sabes do que estou a falar. Mas as experi~encia devem ser reflectidas e espero que no proximo ano , este cancro do centro de calculos seja devidamente testado. Bom fim de semana
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Ivo Tavares - 17-10-2010 às 16:32 |
Olá Susana
é assim realmente tivémos de andar depressa e bem para as cumprir mas nunca foi preciso usar os 10 minutos de tolerância era mais nesse aspecto. Mas concordo plenamente com o que tu disseste! )
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Susana Cordeiro - 17-10-2010 às 15:55 |
Olá Ivo
Concocordo com tudo o que aqui. Quanto á esta tua afirmação, vais-me desculpar: _"Nem falo por nós porque o 240 Z e o Manuel se despachavam bem nelas, mas este rally não é e não deve ser só para bombas! Pelo menos nas ligações na minha opinião devem ser dados tempos suficientes para por exemplo os 1200 cumprirem com tranquilidade, para mim as classificações devem ser feitas só e "somente" nos troços."
Discordo em absoluto.
Até as grandes bombas para cumpriren tinham que andar.
É precisamente do Datsun 240Z do MR, em que na estrada de ligação de Seia para Viseu OS MEUS AMIGOS COLOCARAM PREGO A FUNDO E AÍ VAI, TRAÇO CONTINUO,SINAL VERMELHO ETC. ETC, ETC, Esta situação oi motivo de conversa dentro a minha viatura.
Aliás o Campeão Larep utiliza a mesma tática imediatamente a seguir ao parque fechado do almoço na régua, traço continuo, 2ª fila ,sinal vermelho e aqui vou eu... assim qualquer um cumpre ahahahhaha
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Ivo Tavares - 17-10-2010 às 14:44 |
Boas não me vou alargar muito, vou aos poucos mandando uns "bitaites".
Primeiro que tudo quero agradecer ao Manuel Romão a amabilidade do convite e esperar que tenha ficado satisfeito com o desempenho. Foi pena o carro não colaborar mas acontece e estas coisas fazem parte da "magia" que é fazer Ralis e estar envolvido em automóveis. Como eu disse muitas vezes: é disto é que eu gosto.......... destas emoções boas e más que nos fazem sentir ser grandes e ao mesmo tempo pequenos e que nos fazem esquecer o dia a dia. É ou não é? Mais uma vez OBRIGADO MANUEL!
Relativamente à prova só quero dizer o seguinte: Primeiro as médias dos troços estavam um pouco puxadas para "estrada aberta". Em estradas fechadas ok não fariam mal. Agora em estradas abertas acho que exageraram.
As ligações eram muito apertadas. Nem falo por nós porque o 240 Z e o Manuel se despachavam bem nelas, mas este rally não é e não deve ser só para bombas! Pelo menos nas ligações na minha opinião devem ser dados tempos suficientes para por exemplo os 1200 cumprirem com tranquilidade, para mim as classificações devem ser feitas só e "somente" nos troços.
Depois acho injusto quem não fez metade do rally aparecer classificado à frente de quem fez o percurso todo. A mim pessoalmente não aquece nem arrefece porque não terminei mas não deixo de achar injusto. Acho que quem anda a fazer os troços todos a partir o carro e mesmo assim leva 600pts (que é o máximo) e os outros que nem lá passam ficam no hotel ou a resolver problemas não interessa recebam os mesmos 600pts. Se assim é um dia que eu me lembre de fazer o rally de 1200 faço uma gestão do material e não faço metade dos troços e fico à frente de quem andou lá a partir-se todo. Não é justo!
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jacalazans - 17-10-2010 às 14:26 |
Aí está uma coisa que sempre achei mal, deveria ser sempre beneficiado que participou em todas as especiais. Partindo por exemplo de uma prova com 40 especiais, a classificação deveria ser sempre em pimeiro lugar para quem fez todas as 40 especiais, independentemente dos tempos obtidos, nos lugares seguintes quem tivesse feito 39, e por aí fora até aos tais que só tivessem feito os controles de partida. Seria muito mais justo para quem cumprisse a totalidade do percurso, que penso ser um dos objectivos da prova.
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Susana Cordeiro - 16-10-2010 às 23:22 |
(cont) 8º-Se a aferição fosse sempre igual ao longo do percurso. Aferição muito inconstante ao longo do percurso levando a grande necessidade de nova calibração, às vezes dentro do mesmo troço. 9º -Se os concorrentes que desistiram e voltaram á prova não estivessem na classificação geral ao lado dos que fizeram todo o percurso e nalguns casos á frente. Bom por tudo isto o RPH este ano tem uma nota muito negativa. Sei que esta situação é um pouco como o orçamento de estado, todos criticam mas ninguém dá soluções. Compreendo por outro lado a dificuldade dos organizadores, mas deixo aqui uma pergunta: -Se fossem concorrentes e vos acontecesse o que aconteceu ao Nº 56- Datsun azul, em que andaram a partir nos últimos lugaresatrás de quem andava a passear para conhecer o país durante dias, porque só tinham tempos na entrada dos controles horários o que teriam feito??????
Boa noite a todos
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Susana Cordeiro - 16-10-2010 às 23:21 |
Bom como o sono não chega e a memória está fresca cá vai o prometido: Poderia ter sido aquele rally, mas não foi!!! Aspectos positivos -Socialmente muito bem organizado. -Troços muito bem escolhidos, incluindo quase todos os percurso míticos do antigo Rally de Portugal . -Muito competitivo. -Com muito ritmo. -Road book bem desenhado.
Aspectos negativos: -Subidas das médias relativamente ao ano anterior. -Tempo concedido para as ligações. -Centro de cálculo ineficiente. -Formula de cálculo das PRS. -Medições irregulares (vários aparelhos na calibração????). -Regulamento pouco penalizador para quem abandona e volta á prova. -Os concorrentes em super rali aparecer na classificação geral. -Os 10 minutos para penalizar em cada secção.
Poderia ter sido aquele rally se: 1º- Se tivessem feito um trabalho de divulgação e informação que não foi feito 2º-Se tivessem tido um centro de cálculo eficiente Principal calcanhar de Aquiles durante este rally. O centro de cálculo não conseguiu corrigir os erros de cronometragem surgindo um bug completo durante 5 dias. As classificações que estão publicadas no site não estão correctas e falo concretamente da minha que continua com os 600 pontos num dos CH da 2ª etapa. Esta situação gerou momentos de grande tensão entre concorrentes e organização. Nunca tinha assistido a momentos tão desagradáveis e lamentáveis. Por outro lado houve concorrentes que perderam o fair-play agredindo verbalmente e sem qualquer educação a Sr.ª que tirava as cópias e que nada poderia resolver. Este Rally na minha opinião é um dos melhores em todas as suas vertentes e portanto não pode ser comprometido por nenhuma razão, que neste caso foi a escolha do sistema de cronometragem, mesmo que os motivos da mesma sejam políticos, sociais ou económicos. Um rally desta envergadura, com os custos que envolve para organizadores, patrocinadores e concorrentes jamais pode ter um sistema de cronometragem que no mínimo não tenha sido testado num outro e outro e outro e outro evento equivalente. Em paralelo terá que ter sempre em um sistema de backup, nem que seja aleatório e tradicional.
3º Se tivessem testado os troços tendo em conta as condições de segurança dos concorrentes e da população atendendo a que é disputado em troços abertos (passamos com médias de 60 em locais sinalizados com placas de transito com média de 30, assim como medias de 50 dentro das localidade). As médias eram muito elevadas, atendendo ainda a que não eram reais, nalguns casos incumprireis. Ter um carro bem preparado, com muitos cavalos e uma assistência profissional é fundamental para chegar ao fim. Aqui os euros mandam mais e portanto não é a hegemonia dos estrangeiros, mas a carteira dos portugueses. Vi mudar de pneus diariamente e isto podem acreditar é só um pequeno ex. Pode dizer-se que só vai quem quer e quem pode, e aí eu digo: - Mia culpa…. 4º Se tivesse havido rigor no controle dos parques fechados: Vi carros serem assistidos por terceiros em parque fechado e não me estou a referir a uma mudança de roda que vi e a qual poderia ter sido pedida autorização á direcção de prova. Atendendo aos incidentes dos últimos anos, isto não pode acontecer. 5º Se as ligações permitissem chegar aos troços em segurança sem levar os concorrentes aos excessos para cumprir, passando sinais vermelhos, traços contínuos e ultrapassagens perigosas. Se o que se pretendia era ritmo o que se conseguiu foi confusão. Por outro lado os 10 minutos que o regulamento aponta para serem utilizados em cada secção, não fazem sentidos a partir do momento em que existe o artigo 18.3 do regulamento. Como de Bruxa pouco tenho, mesmo sendo da terra delas (mim aplicaram 3 vezes este artigo) decidi não os utilizar.
Era ver os concorrentes chegar atrasados e os controladores nos casos em que os relógios estavam inoperacionais, salvo raras excepções não sabiam o que fazer, porque os concorrentes queriam todos controlar por estarem em cima da hora, se os tempos fossem mais folgados isto não acontecia. 6º-Se as ligações permitissem abastecer sem ser necessário a intervenção das assistências. Tivemos alguma dificuldade em abastecer em alguns pontos do percurso. 7º-Se o regulamento tivesse sido feito com cuidado e corrigido de modo a que o copy / paste para os espanhóis não desse origem a uma formula de cálculo diferente. O regulamento espanhol era igual ao do ano passado e portanto a fórmula de cálculo nas PRS era a do ano anterior em que o tempo decorrido era taxado á razão de 0,3 e a diferença a 1 ponto. O nosso era 1 ponto por segundo e a diferença a 2 pontos. Isto vem favorecer mais uma vez as grandes máquinas, os euros etc. Logo á partida esta nova formula era muito penalizadora para os carros menos potentes saindo já do autódromo logo á cabeça com muitos pontos uma vez que permaneceu válido o regulamento escrito em língua materna. Na minha opinião mal, mas mais uma vez é a minha opinião. (cont)
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MRS411 - 16-10-2010 às 22:30 |
Isto hoje está louco:deve ser das más influências! -Num carro que não conhecia ,foi tudo na perfeição. Só lamemto que o motor do Z não tenha colaborado até ao fim. Parabéns Ivo ,grande abraço e conto contigo ,se se proporcionar outra competição ,mesmo que nos rodas de pau.És um jovem como hoje em dia já se vêem poucos.Pena que a nossa capicua(6226) não tenha dado sorte.Talvez na próxima vez.... Mais histórias nos próximos dias ,se valerem a pena. Manuel Romão
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MRS411 - 16-10-2010 às 22:24 |
Continuando: Não queria contudo e desde já deixar de dar um grande abraço de amizade , reconhecimento pelo trabalho realizado e de tristeza por não lhe ter podido dar a classificação que ele merecia ao meu, a partir de agora , grande amigo Ivo Tavares ,qur foi simplesmente excepcional.Desde o ambiente a bordo ,á táctica escolhida ,à calma com que enfrentopu este desafio com um piloto que não conhecia e num carro em q
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MRS411 - 16-10-2010 às 22:20 |
Boa Noite Como vim mais cedo para casa e já tive oportunidade de descansar alguma coisa já estou em acção para perceber o que se passou a nível de tempos e classificações.Quando tiver conclusões prometo que volto aqui para as divulgar. Não q
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Susana Cordeiro - 16-10-2010 às 21:00 |
Olá pessoal
Boa tarde a todos
Acabada de chegar, gostaria de agradecer aqui o apoio que tivemos em estrada. Prometo fazer uma avaliação alargada deste rally:)
Agora quero apenas comentar esta noticia que está no site do ACP e que não corresponde há verdade:
_"Para tanto, também muito contribuiu a grande hecatombe dos principais pilotos nacionais: José Grosso começou por liderar a prova, mas problemas mecânicos diversos e um furo acabaram por atrasá-lo bastante, não lhe permitindo melhor que a quinta posição João Mexia sucedeu-lhe no comando, mas o piloto de Coimbra não foi muito mais longe, com problemas na caixa de velocidades a colocarem um ponto final na sua actuação José Luís Nunes desistiu com problemas de motor, Paulo Grosso perdeu-se numa especial e acabou por "partir" também o motor do seu Escort ..."
Não partimos o motor do Escort. O Escort apresentava problemas de aquecimento exagerado do motor e nós decidimos abandonar com o carro a andar e ainda em S. Pedro do sul no inicio do control horário. Após avaliação diagnóstica do nosso mecânico chamou-se a assistência em viagem e terminou ali o rally. Aliás foi uma decisão dificil uma vez que nessa altura estariamos em 10 ou 11º porque tinhamos 600 pontos a somar á nossa classificação E QUE NÃO ERAM NOSSOS o que nos atirou para o 41º lugar.
Após isso tivemos uma 3º etapa que correu muito bem e á noite 11º lugar. Depois foi o que foi...
Bom fica aqui a minha visão, prometo uma avaliação mais a frio, uma vez que este foi o meu 5º RPH. Pela veracidade das noticias poderemos concluir o que por lá se passou
Boa noite a todos e até breve
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Óscar Romão - 16-10-2010 às 20:08 |
Desculpa Zé, corrigo, com o espanto até me confundo, foi em ÁGUEDA, para que fique o registo, controlo 3610, Km21.58 fizeste um ....ZERO,... e um ESPECTÁCULO.
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Óscar Romão - 16-10-2010 às 19:39 |
Parabens a todas as equipas Portuguesas, foi duro. Zé Grosso, jamais esquecerei o BMW naquela ultima esquerda da BUSTARENGA...lindo, abraço a todos, Óscar Romão.
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António Ramos - 16-10-2010 às 19:00 |
Numa primeira apreciação ao Rallye, teço as seguintes considerações:
- Foi uma pena a vitória ter fugido às cores nacionais - Bom desempenho das equipas espanholas, com 2 delas no pódium e mais 2 no top ten - Magnífico desempenho do José Grosso / João Sismeiro e excelente fiabilidade do BMW 2002 Tii - 1ª equipa nacional, no top five, que certamente sabe a pouco, pois havia e há potencial para chegar à vitória - Muitíssimo boa a classificação obtida pelo João Vieira Borges e João Serôdio, no impressionante e musculado BMW 635 CSi - E, a fechar o top ten, encontramos uma equipa com uma consistência e regularidade fabulosa, no imponente AUDI QUATTRO - Cipriano e Vicente Antunes - No 11º lugar aparece uma equipa muito equilibrada no "pequeno" ALFA ROMEO 1.3 GT Júnior, que deve ter levado uma valente sovata, coitadinho! - Em 15º lugar aparece a dupla Rui Salgado / Luís Godinho que andaram sempre pelo top 20 ao longo do Rallye! Quando aparecem há sempre que contar com esta equipa do RS 2000 - O 16º lugar traz uma grande revelação: "nasceu" mais uma excelente navegadora (a 3ª!!!) no seio da família Queiroz, que, na sua primeira grande prova de fogo, ao lado de um excelente piloto como o Rui Bevilacqua e a bordo de um resistente e performante bólide japonês, deixou as suas manas para trás a assistirem a este seu magnífico desempenho! "Chapeau" e muitos parabéns!... - Bem dentro do top 20 aparece o GOLF GTi (grande máquina!) do João Rodrigues / Miguel Fernandes, ultrapassanto desta vez os desafios finais de Sintra com sucesso - Em 23º lugar aparece a empenhada equipa do Norte, carago, e a 1ª em representação do LKC! Pelo que conheço do Jorge sei que saberá a pouco esta classificação, mas ela é muito meritória numa 1ª participação neste Rallye!... Chegar ao fim, por si só, já é um grande feito! E o Tiago está cada vez mais experiente e consistente!... Parabéns!... - O 26º da tripla Fernando Cordeiro / Rui Martins / Alfa Romeo 2000 Berlina é fruto da calma e serenidade com que esta equipa encarou e interpretou esta prova, sendo premiada tal atitude e comportamento, como a 9º equipa nacional! Fica demonstrado que a ansiedade, o stress e a precipitação são antagónicas numa prova tão extensa e dura como esta!... - Em 27º lugar, encontramos a 10ª equipa nacional, António Simões do Paço / Carlos Hipólito, no magnífico 911 2.7 Carrera RS.
Não posso concluir esta apreciação sem saudar efusivamente todas as outras equipas nacionais que conseguiram concluir este duro e intenso Rallye, nomeadamente, aquelas que estiveram temporariamente fora de prova e que, teimosamente, voltaram à "arena", terminando o Rallye, ainda assim, bem classificadas!.... Magnífico!...
Desejo-lhes um bom regresso a casa e votos de um óptimo descanso, bem merecido! Amanhã, será dia de "ressaca"!
Agora ficamos à espera dos respectivos relatos por parte dos protagonistas.
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António Ramos - 16-10-2010 às 18:06 |
Ao que parece, num processo extremamente atribulado e "barafundido" (justaposição entre barafunda e confusão!!!), a Organização lá consegui fazer sair a classificação final do Rallye de Portugal Histórico 2010, que já está disponível no site oficial da prova:
Vitória para a Espanha!...
Eis o pódium e a classificação das 10 melhores equipas portuguesas:
1º - Ricardo Alonso / Moisés Alvarez - FORD ESCORT MKI RS 2000 (E) 2º - José Lareppe / Joseph Lambert - OPEL KADETT GT/E (B) 3º - Marcos F. Adan / Gaspar S. Osorio - PORSCHE 911 (E) (...) 5º - José Grosso / João Sismeiro - BMW 2002 Tii (...) 7º - João Vieira Borges / João Serôdio - BMW 635 CSi (...) 10º - Cipriano Antunes / Vicente Antunes - AUDI QUATTRO 11º - José Familiar / Hugo Soares - ALFA ROMEO 1300 GT JÚNIOR (...) 15º - Rui Salgado / Luís Godinho - FORD ESCORT RS 2000 16º - Rui Bevilacqua / Joana Queiroz - DATSUN 1600 SSS (...) 19º - João Rodrigues / Miguel Fernandes - VW GOLF GTi (...) 23º - Jorge Dinis / Tiago Caio - PORSCHE 911 SC (...) 26º - Fernando Cordeiro / Rui Martins - ALFA ROMEO 2000 27º - António Simões do Paço / Carlos Hipólito - PORSCHE 911
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António Ramos - 15-10-2010 às 10:07 |
Bom dia!...
Ainda não há, até ao momento, no site oficial do RPH classificações relativas ao final do 3º dia do Rallye!!!...
Entretanto, tive conhecimento que o Rallye está a ser muito duro e que muitas equipas já terão desistido, entre elas, a equipa nacional que partiu ontem para a estrada em 1º lugar - João Mexia Leitão / Nuno Machado e José Luís Nunes / Segarra Marques, que estavam no top ten! Ao que parece, a equipa do Porsche terá desistido com problemas na caixa de velocidades do 911 e a do Alfa Romeo por despiste!...
Com a desistência da equipa portuguesa melhor classificada, das duas, uma: ou se regista uma excelente recuperação das melhores equipas nacionais rumo à vitória, ou então, uma vez mais ela irá para além fronteiras, quiçás para os N/ vizinhos!...
Votos para que este último dia de prova seja excelente para as equipas ainda em prova!
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jacalazans - 14-10-2010 às 13:47 |
Na terça não consegui ir até a Figueira, mas amanhã quero ver se vou aos Milagres ver a prova. Alguém sabe a hora aproximada a que eles chegam lá ?
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António Ramos - 13-10-2010 às 22:56 |
Caros Amigos,
Hoje, consegui organizar a minha vida profissional para ir dar uma vista de olhos ao RPH!... Não resisti!...
Os meus contactos com o RPH começaram ontem por volta das 18:30 horas, com um telefonema do Jorge Dinis a perguntar-me se tinha uma sonda de BLUNIK disponível que lhe dispensasse, pois uma das suas, por excessivo aquecimento da roda "tinha ido à vida"! Primeiro disse-lhe, que embora tivesse recebido 2 para o meu novo VISA BI-CAMPEÃO, há cerca de 2 semanas já as tinha levado para a garagem onde o carro se encontra em Vila Velha de Ródão! Quando o Jorge me telefonou ia a caminho da garagem onde tenho os clássicos e o bólide a diesel, que ia buscar para utilizar hoje! Chegado à garagem andei a ver nas prateleiras e nada! Eis senão quando, abro a porta do Mercedes procuro atrás do banco do condutor e, no piso, encontro a caixa da BLUNIK, exactamente no sítio onde a coloquei enviada pelo Paulo Grosso através do Augusto Moita, aquando da realização do evento "Porsche pelas Aldeias de Xisto"! Muito satisfeito com o achado telefonei ao Jorge e disse-lhe que não lhe dispensava uma, mas sim 2 sondas do BLUNIK e que lhas entregaria hoje de manhã, à entrada da PRA de Góis, o que veio a acontecer! Nas breves palavras que troquei com o Jorge fiquei também a saber que estava com problemas na barra estabilizadora traseira do 911 SC!...
Hoje, logo pela manhã, foi a esposa do patrão desta casa que me ligou pedindo-me que transportasse p/ o mesmo, umas importantíssimas peças de roupa, ontem esquecidas em casa e, que certamente, lhe iram fazer falta na sua árdua tarefa até 6* feira!
Estive junto ao início da PRA de Góis e falei com quase todas as equipas portuguesas e algumas espanholas minhas conhecidas!
Os primeiros a chegarem (ordem na estrada ditada pela classificação do dia anterior), foram respectivamente o José Grosso / João Sismeiro - BMW 2002 Tii e o João Mexia Leitão / Nuno Machado - Porsche 911 Coupé! Em 3º lugar aparecia a 1ª equipa estrangeira. No caso, uma equipa espanhola, num bem preparado Porsche 911 Carrera!
Pouco depois, chegava-me a notícia que a equipa Aníbal Rolo / António Caldeira tinham tido uma saída de estrada na PEC anterior com o 1600 SSS, mas, sem consequências graves quer para o carro, quer para piloto e navegador! Toavia, após um breve contacto telefónico com o António Caldeira fiquei a saber que apanharam um valente susto, pois se não fosse a árvore estar no local certo, as consequências da saída de estrada poderiam ter sido muito graves!
Todas as outras equipas referiram-me que, realmente. o supracitado troço tinha condições de piso muito difíceis!... Uns com umas queixas ali, outros com uns pequenos azares acolá, mas todos estavam em prova e a tentar fazrem o melhor!
O que me foi permitido observar junto ao CH da PRA de Gois foi um regalo para a vista e para os ouvidos!...
Depois de uma ligação apressada entre Góis e o Piodão, tive oportunidade de almoçar tranquilamente naquela típica Aldeia de Xisto (visita turística incluída), para da parte da tarde ir vr os bólides em acção numa bonita zona a descer com ganchos pelo meio e que permitia observar os bólides durante muitas centenas de metros!...
Antes de começarem a passar os automóveis da prova, fiquei a saber por elementos da Organização que o Paulo Marques / João Martins tinham tido um acidente, mas que estava tudo bem com eles!...
Os bólides passavam rapidinho no belíssimo local que escollhi para os observar em movimento! E, a signifcativa maioria passou muito bem!
Constatei no local onde me encontrava que 80% dos bólides estão muito bem preparados, de motor, caixas de velocidade, suspensões, travões, etc.. Bom, a excepção eram os travões do 2002 do Sumavielle e do Luciano, pois o 2002 já não os tinha e restava-lhes apenas o travão de mão e a caixa!!!...
Após ter terminado a passagem dos concorrentes, fiz a PEC no sentido em que a fizeram os concorrentes, para chegar a Vide e daí regressar a Castelo Branco. Eis senão que quando me dirigia para o final da PEC em ritmo vivo encontro numa curva à direita o belo De Tomaso Pantera francês capotado (4 rodas viradas para o ar). Piloto e navegador estavam fora do carro, com escoriações, e disseram-me que se encontravam bem!!!...
Cheguei a casa, jantei, e a odisseia do RPH, de hoje não terminou, pois cerca das 21:30 horas, recebi um telefonema do meu Amigo Gallego Adolfo Gonzalez pois estavam no Parque de Assistência de Viseu e necessitavam de algumas peças para resolverem um problema mecânico no GOLF GTi do também Amigo Manuel Mayan! A partir de C. Branco fiz inúmeros telefonemas para amigos de Viseu e, espero que a esta hora, estejam em via de resolver o problema!...
Concluo esta crónica, desejando a TODOS os concorrentes, ainda em prova, sorte para as duras e longas etapas de amanhã! E, espero que uma das equipas portuguesas continue a aparecer em 1º lugar nos CH que antecedem as PRA! Será bom sinal!...
Boa noite.
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António Ramos - 11-10-2010 às 10:40 |
Caro Ivo, por lá andarei na quarta-feira, no Pinhal Interior, bem profundo!... Votos de boa sorte!...
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Ivo Tavares - 11-10-2010 às 00:08 |
É favor irem dizer um Olá :D
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rui lima - 10-10-2010 às 21:22 |
Desejo a todos uma boa prova
e certamente nos cruzaremos por ai
boa sorte
bem hajam
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RUI ALVES - 10-10-2010 às 17:55 |
Apresento a Equipa FERODO QUEIMADO/AUTOMOTRIZ:
19 - Paulo Jorge Grosso / Susana Isabel Cordeiro - Ford Escort MK1 (1968 - F5) 24 - Paulo Marques / João Martins - BMW 1600 (1969 - F6) 57 - Pedro Alves / Pedro Abecasis - Renault 12 Gordini (1973 - G8) 101 - João Vieira Borges / João Serôdio - BMW 635 CSI (1980 - H12) 108 - João Rodrigues / Miguel Fernandes - Volkswagen Golf GTI (1982 - H11)
Boa sorte a todos
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Susana Cordeiro - 08-10-2010 às 17:37 |
Obrigada António:)
Vamos precisar.
A continuar a chover desta forma não seria de todo má ideia levar coletes de barco, meter água é coisa fácil e com tanta chuva pior ainda....
bj e bom fim de semana
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António Ramos - 08-10-2010 às 16:37 |
Quase em véspera do Rallye de Portugal Histórico, não posso deixar de endereçar a todos os Amigos e conhecidos, inscritos neste magnífico Rallye, votos de uma boa prova, que tudo corra bem, fundamentalmente, sem incidentes mecânicos ou acidentes.
Proponho-lhes que acima de tudo se divirtam! A classificação, não deixando de ser importante numa prova desta natureza, deverá acontecer de forma natural e sem stress''s mal vindos a uma prova com esta dureza e extensão, para bólides e respectivos tripulantes.
Não podendo este ano fazer parte da equipa de controladores liderada pelo Paulo Almeida do Classic Clube de Portugal, por motivos de natureza profissional agendados para a próxima quinta-feira, espero ter, na próxima quarta-feira, a possibilidade de dar uma escapadinha a algum sítio localizado no trajecto, para cumprimentar a malta conhecida e vê-los depois em acção. Também é giro, vêr os outros em plena actuação da parte de fora da competição e do carro!...
Votos de boa sorte para TODOS!...
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MRS411 - 08-10-2010 às 14:05 |
Press release Livre para divulgação imediata
NISSAN HERITAGE PARA RECORDAR OUTROS TEMPOS - Cinco duplas nacionais vão participar no Rali de Portugal Histórico -
Nos anos 70 fizeram vibrar centenas de milhares de entusiastas nas classificativas das regiões de Sintra e Arganil e quatro décadas depois estão de regresso às provas de estrada e às que ainda hoje são consideradas as “catedrais” dos ralis nacionais. Um Datsun 240Z, um 1800 SSS, um 1600 SSS e dois Datsun 1200 vão participar na edição deste ano do Rali de Portugal Histórico inseridos numa equipa que dá pelo nome de Nissan Heritage.
Depois de na década de 70 terem somado sucessos um pouco por todo o mundo, tornando-se dos modelos mais emblemáticos da história dos ralis, os 240Z, 1800 SSS, 1600 SSS e 1200 estão de regresso à competição. Com a responsabilidade acrescida de terem também já um legado recente a defender, depois da vitória de um 240Z há quatro anos, naquela que foi a primeira edição do Rali de Portugal Histórico. Talvez por isso as cores da Nissan sejam das mais representadas numa extensa lista que reúne 111 inscritos.
A prova delineada pelo ACP promete transportar-nos para os saudosos momentos vividos há algumas décadas, já que para além do percurso prever a passagem por algumas das míticas classificativas das regiões de Sintra e Arganil (ainda hoje consideradas autênticas “catedrais” dos ralis), o Rali de Portugal Histórico é um exclusivo de viaturas fabricadas entre o dia 1 de Janeiro de 1946 e 31 de Dezembro de 1982.
Salutares momentos de nostalgia em perspectiva, mas também de emoção e competitividade. Afinal, mais de uma centena de equipas vão lutar pelas melhores posições, com a particularidade de dois terços dos participantes não serem portugueses. Entre as equipas nacionais, natural destaque para a estreia do Nissan Heritage, formação que conta com o apoio da marca e que integra cinco duplas:
Nº Piloto/Co-piloto Modelo Data 36 Aníbal Rolo/António Caldeira Datsun 1600 SSS 1971 41 Victor da Costa /João Botequilha Datsun 1200 1972 42 António Magalhães/António P.Magalhães Datsun 1200 1972 50 Rui Bevilacqua/Joana Queiroz Datsun 1800 SSS 1972 64 Manuel Romão/Ivo Tavares Datsun 240Z 1973
Um projecto com contornos algo inéditos, já que na sequência do envolvimento da Nissan Ibéria - Portugal, estas cinco duplas vão ser inscritas pela equipa Nissan Heritage, com pormenores de imagem comuns a todas as formações.
As ambições da equipa passam, acima de tudo, por defender a imagem de uma marca que é uma das mais emblemáticas do automobilismo nacional nas principais modalidades: desde o Troféu Datsun – o primeiro troféu organizado em Portugal – na velocidade, passando pelos ralis – quem não se lembra do Troféu Micra? – e terminando no Todo-o-terreno, com o Troféu Terrano II, mas também com as formações oficiais das pick-ups Nissan Trident e mais tarde das Navara e Terrano II Vitamina R.
Em função da experiência e palmarés, sobre Aníbal Rolo recaem as maiores esperanças de um bom resultado da equipa Nissan Heritage. Mas, igualmente, a seguir com atenção as participações de João Botequilha e António Magalhães com os incontornáveis Datsun 1200, de Rui Bevilacqua (nome bem conhecido do automobilismo nacional, com várias vitórias como co-piloto) e de Manuel Romão, outro nome forte, a vários níveis, da história dos automóveis em Portugal.
O Rali de Portugal Histórico disputa-se entre os próximos dias 12 (terça-feira) e 17 de Outubro (domingo). Cinco dias de competição e outras tantas etapas, num total de 1.700 quilómetros e 44 provas especiais de classificação integralmente disputadas em pisos de asfalto. Apesar de, na sua génese, ser de regularidade, a prova vai obrigar os pilotos a imprimir um andamento bastante vivo, em tudo idêntico a uma vulgar prova de ralis, pois só assim conseguirão evitar penalizações excessivas.
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nrRodrigues - 07-10-2010 às 22:51 |
eis que aparece a informação que tanto esperava, começa o rali de portugal quando as máquinas estão quase prontas
Abraço e que a boa sorte vou acompanhe igualmente
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João Queiroz - 07-10-2010 às 19:30 |
Carlos,
Atenção, que o Blunik lança-se enquanto o diabo esfrega um olho! Por isso, não é por aí que se podem atrapalhar os "blunikeiros" (bonito nome).
Abraço
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Carlos Hipólito - 07-10-2010 às 18:33 |
Quase que apostava que não irão sair, para não dar "borlas" aos "blunikeiros"... A ver vamos, lá dizia o cego...
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nrRodrigues - 06-10-2010 às 22:42 |
Já está online o primeiro aditamento ao regulamento, com periodos de verificação e reconhecimento Estenssões das etapas PRA e PRS.
Nunca mais saem as mudanças de média....
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Carlos Hipólito - 06-10-2010 às 18:34 |
Boa tarde a todos,
Aos interessados, informa-se que o Road Book da aferição já está no "site" da prova.
Os percursos são idênticos aos da edição de 2009 e contrariamente ao País real, a "taxa do IVA" mantém-se, até com uma pequena descida num dos percursos (5,84 agora contra 5,83 em 2009...)
Abraços CH
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MRS411 - 06-10-2010 às 18:12 |
Dá pelo nome de Nissan Heritage e é o nome da equipa que vai participar com cinco viaturas no Rali de Portugal Histórico, com partida prevista para a semana. Cinco formações nacionais aos comandos de um 240Z, um 1600 SSS, um 1800 SSS e dois Datsun 1200. Um projecto que conta com o apoio oficial da marca em Portugal, com mais pormenores a serem divulgados em breve.
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MRS411 - 25-09-2010 às 09:46 |
LISTA DE PARTICIPANTES-Já está no site da prova.Os interessados podem começar a delinear estratégias. Manuel Romão
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MRS411 - 25-09-2010 às 09:46 |
LISTA DE PARTICIPANTES-Já está no site da prova.Os interessados podem começar a delinear estratégias. Manuel Romão
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BInº201177 - 03-07-2010 às 23:29 |
Agora que falas-te no assunto DVD, eu ainda não recebi o 2008. Não custa nada ganhar dinheiro. Carlos Pereira
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Miguel Fernandes - 03-07-2010 às 18:01 |
danadinhos é uma forma de expressão!!!!! Mas já repararam, por exemplo que o DVD da edição de 2009, ainda não foi dsitribuido. Provavelmente ao fim de 7 meses ainda está em produção.
Saudações clássicas
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