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Quando ao fim de 9 anos e 113 edições uma revista inteiramente dedicada ao Clássico nos brinda com novas abordagens, o Ferodo Queimado achou altura de prestar uma justa e merecida homenagem à Topos & Clássicos. Sabemos que desde o seu inicio, António Gil imprimiu uma filosofia até hoje inimitável que foi dar visão ao mais pequeno e ínfimo projecto clássico, fosse um restauro de A a Z, ou um encontro de meia dúzia de carros do clube X, ou simplesmente uma prova particular, com trabalhos muito bons de colaboradores dedicados e grandes profissionais como é o caso do saudoso Pee Wee ( Ricardo Santos Carvalho ), Tiago Alves e ainda José Mota Freitas, Ana Maria Thomä e muito outros habituais, esporádicos ou somente desconhecidos que enviam o artigo para publicação. Sem elitismos bacocos, ou apadrinhamento de uns em detrimento de outros, foi caminhando até agora, paulatinamente, com enorme segurança, assistindo aos sucessos ou insucessos dos saudáveis concorrentes que foram e vão aparecendo na mesma área, divulgando matérias de vão desde o restauro, à história, às entrevistas, às divulgações, seja sobre automóveis, motas, bicicletas, camionetas, comboios, miniaturas, coleccionismo, enfim, tudo é matéria para notícia. Assim nesta ultima edição tornou-nos a surpreender ( ou não ) com a publicação dum magnifico artigo do Aeroclube de Leiria com a história do restauro dum “Cub” ( Piper L4 Grasshopper) na sua versão militar e que pertenceu às nossas FAP. Foi mais este facto que nos fez saltar da cadeira e escrever estas pequenas linhas de agradecimento à Topos & Clássicos e em particular ao António Gil, pelo modo como sempre se colocou, certamente continuará a colocar, neste meio do Clássico motorizado ( e não só ) dando cobertura ao mais ecléctico e abrangente projecto nesta área. Bebemos umas Mines para que continue assim por muito e longos anos!
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