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 MENSAGEM
 De:  Paulo Almeida
 Data/Hora:  12/07/2010 às 01:09
 Assunto:  ......OPINIÃO......
 Mensagem:
 Estimados Amigos

Penso que nunca usei este espaço para formular textos de opinião, no entanto a gravidade de duas notícias que caíram durante o fim-de-semana levam-me a usa-lo pela primeira vez com essa finalidade.
Refiro-me à divulgação das notícias do cancelamento de duas provas que ajudei (apenas ajudei) a nascer. Trata-se do Rali Cidade da Guarda que estava previsto no calendário do TNRR e do Rali da Escuderia C. Branco, por ventura o mais antigo do calendário nacional.
Sobre o Rali da Guarda apenas conheço os pormenores do comunicado, mas acho que, se não estão reunidas as condições mínimas, é melhor um não rali do que um mau rali. No segundo caso tive conhecimento do cancelamento por um concorrente habitual e fiquei muito admirado, pois em tempos, cheguei a propor soluções que isto nunca acontecesse.
São notícias graves que me afectam muito e que, por ironia do destino, me chegaram durante o melhor Rali de Regularidade do nosso País, com o qual orgulhosamente colaboro.
Vou reflectir, sobre estas situação e as consequências que têm nos acordos firmados perante outros organizadores. Vou também ver se no modesto papel que tenho vindo a desempenhar junto da FPAK, há possibilidades de minimizar eventuais inconvenientes provocados pelas anulações.

Também é certo que perante este cenário, me esforçarei para que as 24 Horas de Portugal de 2010 sejam um contra ciclo a estas situações, incorporando coisas novas a nivel da tecnologia de promoção da prova e da imagem dos concorrentes.

Vocês merecem e ... desculpem o abuso.

Paulo Almeida

 Respostas relacionadas:
  Susana Cordeiro - 31/07/2010 às 16:05
 ....oh Zé !!!mas qual é a novidade ao que já foi dito no ano anterior acerca deste assunto?? eu não preciso de tabelas para saber o que se paga por isso pergunto e??????, ou esqueceste que ajudei no Verde Pino, não vejo é porque estão tão espantados quando todos sabem há muito que as organizações retiraram as acomodações das inscrições para não mamarem também + 2,5% no valor de hoteis e refeição.... Enquanto houver federados, há federações, a questão passa é pela seriedade ou pela chulice. eu mesma gostaria de ser federada ,penso que prestigia o desporto, mas....numa situação em que venha contribuir com algo de novo, promoção, apoio, seriedade, vigilãncia, controlo ,formação etc e não apenas assinar de cruz e dá cá o belo e o camelo paga e ri....

bj e bom fim de semana
  Jorge Conde - 31/07/2010 às 12:55
 Caro
José Familiar

Conhecendo o teu rigor pelas contas, permite que faça uma "pequena" correcção aos teus 115€. Esqueceste-te do adicional de 2,5% sobre o preço de inscrição, incluindo refeições e hotelaria (que neste rali, como em todos os outros está separada) e do seguro que inclui sempre 25 carros.
Assim, o cheque do TAC para a FPAK foi de 140,17€, POR CARRO.

Quanto ao modelo que apresentas e que eu tenho ultimamente sugerido: ralis em que tomamos o pequeno-almoço em casa e voltamos a casa para dormir, mesmo tendo em conta os 1820€ de inscrição na FPAK (mais 2,5% e mais quase 15€ de seguro), seria importante aos organizadores ouvir mais opiniões.

Um abraço
  Jose Familiar - 31/07/2010 às 08:58
 Bom dia,

Oh Susana, não está bem de ver que, tomando como exemplo o caso desta ultima (espectacular) prova nos Açores, a FPAK mamou quase 115€ por carro!!!...

A FPAK, no seu jeitinho de "elefante em loja de porcelana", em vez de promover o desporto automóvel como é de sua obrigação por missão, funciona mais na prepotente perspectiva lusa do pequeno poder, qual "esponja sugadora de guita" (em que os pobres dos clubes, e os concorrentes por inerência, vão pagando e calando) os resultados (ou proveitos) destes dinheiros são aqueles que toda a gente vê, espelhado nas listas(?) de concorrentes às mais diversas provas, desde o TT às pistas, uma miséria absoluta.

A crise também terá o seu quinhão de responsabilidade na redução de concorrentes mas, deixando um repto (assim meio parvo) aos clubes e à FPAK, experimentem lá uma licença "low cost" para ralis de regularidade de um dia (à semelhança do que já se faz em Espanha) do tipo:

1) A malta chega às 9:00h da matina para fazer as verificações
2) Às 10:30h sai o primeiro para a estrada
3) Duas etapas com intervalo para lanche numa zona de restaurantes/bares (por conta do concorrente que também come todos os dias)
4) Fim da segunda etapa às 18:00h e entrega de prémios logo de seguida
5) Após a distribuição de prémios, quem quiser vai para casa e quem não quiser, janta e socializa a dissecar as incidências da prova.

Em termos de custos de licença de prova (ou receita em termos de FPAK), só como pequeno exercício (na linha da parvoíce anterior), tomando como exemplo o próprio preçário da FPAK, temos que para 2011 o “Troféu - Perícias ou Off-Road” (e nós até temos uma licença de periceiros) tem uma taxa de 3120€ até um máximo de 12 provas o que dá uma licença de 260€ por cada prova em doze (que se tiver 26 concorrentes dá mesmo 10€ por carro!?) o que até perspectiva que os clubes (com alguma arte e engenho, ndr. patrocínios) consigam montar uma prova com inscrições desde os 50€!!!

Como exemplo prático disto mesmo, atentem no que aconteceu este ano com o “dia zero”.

E agora me vou… que tenho aqui o “alemão” a mandar-me fechar o ferrolho da diarreia cerebral.

Bjs e abraços,
JF
  Susana Cordeiro - 30/07/2010 às 20:22
 ...................e..................????????????????
  RUI ALVES - 30/07/2010 às 19:14
 ...

http://www.fpak.pt/REG-2011/REG%20GERAL/TAXAS%20CALENDARIO%20FPAK%202011.pdf


...
  Miguel Fernandes - 30/07/2010 às 10:02
 Caros Amigos,

Já por diversas vezes foquei o assunto de estarmos a perder a nossa identidade nos Ralies de Regularidade. Como se lembram fui criticado com o argumento que os Clubes necessitam de concorrentes, e pelo modelo descrito cada vez tinhamos menos concorrentes!!!!!!!!!

Como já estava à espera, e comentei diversas vezes com pessoas amantes da modalide, que a FPAK estava a criar uma morte lenta para modalidade.

Claro que existem sempre alternativas para quem gosta das regularidades, ou vai para Espanha ou participa nas provas "não federadas".

Continuo a achar que a Classic Cup nunca devia ter acabado, infelizmente aconteceu. O que não quer dizer que não volte.

Assim, deixo aqui um desafio ao Paulo Almeida e ao Classic Clube, que coloque neste site um inquérito sobre este tema. Julgo que iriamos ter resultados surpreendentes.

Saudações Clássicas
Miguel Fernandes

P.S.: Vou de férias e até dia 16 não vou dizer mais tretas lol.
  carpinteiroalbino - 30/07/2010 às 09:50
 Rui, concordo contigo.
Foste muito breve mas disseste tudo o que há para dizer...
:-)
  Victor Borges da Costa - 29/07/2010 às 17:53
 Gostei da opinião abalizada serena e profunda do home das mines sim senhora .......
  RUI ALVES - 29/07/2010 às 15:26
 ...
  Rui Rola Martins - 26/07/2010 às 06:16
 Agradeço a tua contribuição Susana, aliás este tema tem tanto de escrito como de esquecido que até permite responder com simples cópias de intervenções anteriores.

Infelizmente Espanha não será uma boa opção. Estamos é a encaminharmo-nos para a opção ser Espanha. Sem desagravo para o simpático país vizinho, reparem a tipologia das nossas provas (Daria um excelente tópico a forma como são compostas as provas de regularidade por esta Europa fora) Já repararam o quão rico são as nossas provas e o que estamos a extinguir? Sectores consecutivos? Antigamente era impensável não ter uma prova com esta componente, Controles Horários com e sem paragem, aquelas verificações de média “horríveis…” na mudança do minuto os marcos hectométricos, os cadernos sem distâncias, regularidades duplas, enfim… uma série de componentes que foram absorvidos por alguns participantes portugueses por essa Europa fora e foram integrando-as tão habilmente nas nossas provas.
Há dias perguntaram-me para definir uma Regularidade Absoluta… fartei-me de rir, porque agora estamos mais ricos com a Regularidade absoluta do troféu e a fora dele, coisas completamente distintas e que demonstra única e exclusivamente desconhecimento de quem faz os regulamentos.

Escreves muito bem, quando te referes aos rallyes anulados, mas então e os que deixaram de se realizar. Será que existe uma noção das provas federadas que existiam tanto em automóveis antigos como em clássicos desportivos? Recordem-se que há muitas pessoas que aproveitam estas provas para poderem sair com os seus carros, nem ligam às classificações. Aliás, os rallyes com as três variantes desapareceram e os de duas variantes não rareavam (Turística, FIVA e Sport). Quantas oportunidades tiveram este ano? E para o próximo? Cada vez menos se verá um simpático automóvel antigo a circular.

Então e as pessoas, penso ainda sermos os mais importantes de tudo, que vão desaparecendo, serão variados os motivos, mas o curioso é que deixaram de aparecer concorrentes de “top five”, “top ten”, meio e fim da tabela de classificações (isto nos poucos anos que vamos participando). A qualidade dos automóveis desde raridade a equipamentos de época… também esmorecendo.

Troféu da treta… não sei se troféu, quanto mais para ser treta. Contudo tretas, petas e embustes não nos têm faltado (parece o nosso (des)governo… que parece agradar-nos). Neste campo apenas digo que me parece pouco aliciante. Pois é pouco aliciante ou nada aliciante para quem participe pela forma da carolice nestas actividade, começando pelo dúvida de estar licenciado para quê? Para poder participar numa prova de habilidade em estrada aberta com médias horárias que respeitam na íntegra o código da estrada? Para saber se estou bem de saúde? Há!!! Pensava que a carta de condução servia para isso, afinal enganei-me tal como o próprio regulamento dos rallyes de regularidade aprovados por uns senhores pouco atentos… (Poupem-me…) Será pelo seguro? Aquele que ninguém com quem falei conhece as cláusulas. E que levanto sérias dúvidas sobre este mesmo assunto. Bom… depois temos a ficha de inscrição, tem umas letras na zona inferior que me dizem que tenho de conhecer o CDI e bem explícitos sobre determinados artigos… Então e continua a ser aliciante? Para mim não de todo nem de modo algum. Até porque já consultei o CDI e recomendo a todos de forma a podermos aprender e ser criteriosos sobre os nossos automóveis, já que nem temos quem nos fiscalize isso. Façamo-lo nós de forma a sermos quem enriquece com qualidade o património dos automóveis históricos.
Mais hilariante de tudo é aquela parte de não se comparecer à cerimónia de entrega de prémios… quantos conhecerão isso?
Para terminar tentam condicionar-nos, uma vez que no próximo ano nas provas da campionite só os licenciados poderão participar (poupem-me novamente), que belo tiro no pé, como se não existissem mais opções interessantes.
Custa-me este rever da história cíclica nos automóveis e federações, principalmente em outras modalidades.
Decidi que apenas vou contribuir para o que gosto de fazer se mantenha e se é difícil deixar uma marca no que quer que seja, então evitarei deixar uma marca negativa.

cumprimentos
RM
  Susana Cordeiro - 24/07/2010 às 22:42
 Para terminar

Temos os primeiros reflexos do aumento de custos:
-Rallies anulados
-Rallilies com 18 inscritos e portanto estamos mesmo muito perto do passeio dos Alegres.
-Um Trofeu da treta entre meia duzia de pessoas que até gostam da coisa e vão tentando manter-se no activo.

Boa noite

Espanha continua a ser uma boa opção.
  Susana Cordeiro - 24/07/2010 às 22:35
 (cont)
João Queiroz - 31-03-2009 às 09:46

Bom dia,

Sem me querer repetir (Verde Pino), penso que as nossas preocupações, quanto ao tema para onde este post se dirigiu, se deveriam focar no próximo ano, porque este “já era”. De facto, tudo o que se disser (em relação à federação, aos clubes, aos concorrentes e à crise) pouco irá adiantar.

Agora, em relação ao próximo ano, aí sim, acho que deveria haver uma reflexão profunda e uma acção concertada por parte de todos os interessados que possibilitasse uma inversão num caminho que (como diria Machado) se está a fazer caminhando. O problema é que se está a fazer, na minha opinião, para o lado errado.

Vamos por partes, começando pela legislação em geral. Como diz, e muito bem, a Susana (lavar a louça é, pelos vistos, um boa ocasião para pensar…) qualquer dia, para passear os nossos carros, pelo menos os pouco “puros” segundo a interpretação talibã da coisa, só de atrelado e para mostrar aos amigos. Há uns tempos vimos um projecto de portaria, umas intervenções junto da FPAK para esta levar uma posição ao IMTT e, depois, …silêncio. Será que houve desenvolvimentos, que mais não fosse para se conseguir fazer uma distinção entre carros estritamente de série que estão como a fábrica os deitou ao mundo (ou melhor), carros de competição puros e duros e carros transformados de acordo com o espírito e as modificações de competição da época? Será que o maior clube português tomou alguma posição sobre esta matéria? Será que o CPAA e a Federação dos Automóveis Antigos (não é este o nome mas, francamente, não me recordo) se pronunciaram? Será que alguém que, sabendo mais alguma coisa, poderia veicular essa informação?

Este é, de facto, um problema grave e que afecta muito mais pessoas do que os ''regularistas''. Mas, como de costume, não havemos de fazer nada (até porque somos todos muito atarefados, mesmo quando temos pouco que fazer), esperaremos que a “coisa” não vá para a frente e, perante o facto consumado, havemos de chamar todos os nomes “aos do costume”. Até a ASAE há-de apanhar!

Não estaremos a tempo de questionar, como associados, todos estes nossos defensores?

Fica a ideia. Que entronca na parte desportiva, mais concretamente nos Ralis de Regularidade (chamados) Sport e no Troféu Nacional .

Em 2010, a Federação prepara-se para acabar com um deles ou, mesmo, com os dois. Com efeito, para o ano só poderão participar nos Ralis do Troféu os licenciados. Quantos concorrentes se quererão sujeitar a isso? Não me parece que dê para fazer provas. Portanto, ou continua a haver provas e estas não são inscritas no Troféu e aparecerão os 30/40 do costume ou, com a indefinição e o mal-estar que tudo isto vai causando, as provas não encontrarão o seu “rumo” e não haverá concorrentes.

Dir-me-ão, vamos para Espanha. Sendo uma solução, não me parece “a” solução, até porque os custos (todos somados) não são os mesmos. E o gozo das provas, retirando o Costa Brava e o Astúrias, também não é o mesmo. Para mim, pelo menos.

Todo isto acontece num ano em que os clubes se esforçaram para colocar o Troféu e as próprias provas (preços, promoção) num patamar excelente para o nosso pequeno burgo.

O que fazer? Questionar a Federação) Juntar os Clubes para pressionar a defesa dos nossos interesses? E/ou juntar vontades para que quem queira defender todos os nossos interesses seja apoiado na eleição dos próximos dirigentes da FPAK (julgo que no início de 2010)?

Ou, mais radical, questionar a forma com o Acordo da Concórdia é aplicado em Portugal? E a legislação sobre provas desportivas e concentrações? Porque quando falamos de provas em Portugal e Espanha não nos podemos esquecer que é a aplicação da Lei e a diferença entre provas a menos e mais de 50 que permite que os espanhóis organizem provas de regularidade sem passar pela FEA (=FPAK) ou, mesmo, pela FEVA (=CPAA)…….

Saudações desportivas

(Com estes comentários poderá parecer que estou mal disposto, mas isso não corresponde à realidade)

Posto isto amigo, masoquismo é doença de psiquiatria e aí eu só entro para trabalhar...ahahahha
  Susana Cordeiro - 24/07/2010 às 22:33
  Já ano passado a 22-03-2009, surgiu esta discussão e passo a colar:
Susana Cordeiro - 28-03-2009 às 21:28
Olá :) a todos
Começo por dizer que tenho andado muito atarefa nas lavagens da loiça, mas agora neste intervalinho enquanto o Ronaldo não marca, gostaria de dizer que temos aquilo que criamos. Vivemos sem Fpak anos a fio nos RR. Alguém se lembrou que precisávamos de protecção e como tal legislação. Os produtos vendem-se por alguém os compra.Certo??Eu compro o que quero, quando tenho dinheiro e quando ele me serve. Penso que isto diz tudo. Para mim o calendário está definido e ao contrário do Miguel irei a Espanha sempre que for interessante e que puder, sempre fui muito bem tratada por os nossos irmãos Espanhois. Pruridos não tenho, contra a Fpak muito menos, não consegui foi ver ainda qual o tipo de vantagem que nos oferece, no entanto respeito as opções de cada um. Enquanto houver federados haverá Fpak, taxas, regulamento com papel puramente administrativo etc. e para quê???Uma taça no casino do Estoril.
Estivemos muito bem com a Classicup e estávamos muito satisfeitos , também tínhamos taça. Cobertura mediática??? Não deu. Mudou o figurino??Penso que não. Resultado, organizações com grandes encargos, Custos acrescidos e se o que se prevê acontecer, nem passear aos domingos nos nossos clássicos vamos poder a não ser no atrelado.
Bj e abraços
António Ramos - 29-03-2009 às 16:57

Cara Susana Cordeiro,

Espero que não esteja a lavar nenhum prato, quando ler este post, pois não quero, de forma alguma, que o quebre, mas, acho que há alguma confusão da sua parte relativamente ao que à FPAK diz respeito!

Efectivamente, até há 2 anos atrás ninguém nos RR tirava Licença Desportiva, individualmente! Depois nasceu o TNRR deixando ao critério de cada um, por enquanto, se tirava ou não Licença Desportiva! Bom, e por aqui, do meu modesto ponto de vista, não vem mal ao mundo: eu tirei a Licença Desportiva em 2008 e tirei em 2009, não só para pontuar no TNRR, mas, sobretudo, para ter acesso a um seguro que de outra forma seria difícil de obter!

O problema de que falámos nos post''s anteriores são o aumento das taxas, custos de licenças, etc., etc., que a FPAK cobra às Organizações e isso sempre aconteceu, mesmo antes do TNRR!

Qualquer Rallye oficial, mesmo de regularidade, quer FIVA, quer SPORT, sempre teve, no passado recente, de pagar taxas e sei eu lá mais o quê à FPAK! Só que estas taxas, alvarás..., em vez de permanecerem inalteradas no seu valor (€), numa conjuntura de crise têm vindo a sofrer aumentos brutais!

Qualquer Clube organizador de um Rallye de Regularidade, quer FIVA, quer SPORT, com mais ou menos 50 concorrentes tem logo à cabeça de pagar cerca de 2.000 € à FPAK para o realizar! É disto que estamos a falar, ou seja, de custos de Organização que obviamente, salvo raras e honrosas excepções, são imputadas às inscrições que pagamos! E das duas, uma, ou os Clubes encontram fontes alternativas de financiamento (''sponsors''), o que nesta altura é difícil, ou então, terão de imputar esse custo ao montante das inscrições que os concorrentes pagam! E, assim, tornam tudo mais difícil!

Eu comparo estas taxas da FPAK às coimas da Polícia, ou ainda pior, da ASAE! É dinheiro que se consome de forma abstracta, em benefício de uns quantos senhores com poder! Eu costumo dizer quando tenho de puxar os cordões à bolsa que é o dinheiro que mais me custa gastar, pois não como, não bebo e, nem sequer tenho a oportunidade de o gastar mal gasto!...

Numa conjuntura de crise, como a que se vive actualmente, se há um esforço de todos para mantermos as provas de pé, o primeiro e máximo esforço nesse sentido, deveria vir da FPAK, o que de facto não acontece, bem pelo contrário! Aumenta os montantes das taxas, licenças, etc., etc.. Os senhores da FPAK devem ouvir muito a letra daquela melodia que diz: ''estou na lua...''

Quanto aos Rallyes em Espanha, eles (organizações/concorrentes) têm de facto uma vantagem nos RR relativamente às organizações portuguesas: é que nos RR (até 50 kms/h), pouco ou nada pagam à entidade federativa espanhola, ao contrário, do que acontece em Portugal!

Partilho inteiramente da opinião da Susana: também não tenho ''Complexos de Édipo'' ou outros, em fazer Rallyes em Espanha, bem pelo contrário! Este ano espero lá ir 3 vezes!...


(cont)
  Rui Rola Martins - 24/07/2010 às 06:53
 Quanto mais o tempo avança, mais diferem os (escassos) rallyes em que participo. Antes da taxa de inscrição era retirado um valor para hotelaria (pagava-se o que se consumia) uma pequena dizima para o clube organizador (para ajudar nos cadernos de itinerários) e seguro da prova. Hoje em dia nem chega para nada disto, temos que rezar que alguma alma caridosa nos patrocine as refeições, como a cavalo dado não se olha o dente, também não me fica bem dizer que cada vez se come pior… mas é o milagre da transformação e da imaginação dos organizadores que cada vez mais aplaudo e por vezes me surpreendem onde a carolice humana chega. Cada vez mais me sinto apaixonado por esta modalidade, pelos automóveis, pelo relógio, pela nostalgia, pela camaradagem e pela quarta etapa… a quem devo agradecer o favor de me acordar do sonho?
Era uma vez um rallye de automóveis antigos…


Cumprimentos
RM
  - 24/07/2010 às 06:52
 Olá a todos,

Após bastante reflexão e com pouca, ou nenhuma, vontade de ser protagonista de opiniões, resolvo quebrar o silêncio e trazer à tona este tópico, que me deixa simplesmente estupefacto ver deixá-lo cair no leito do esquecimento. Sim… estupefacto e não é da data da inscrição inicial do Paulo nesta questão e sim ninguém querer fazer uma leitura dos acontecimentos (Afinal onde está essa união que falas Ivo, nem vejo a força nem vontade, parece reinar o desconhecimento).
Que a maioria dos rallyes de regularidade têm os dias contados, não é novidade para ninguém, daí que me pasme por ficarem admirados com a situação. Ou talvez não, visto ninguém pronunciar-se sobre a matéria. Já há mais de um ano um dos nossos veteranos da regularidade histórica alertou, e bem, para o facto da situação que estava a declinar a existência de participações nas nossas provas quer nos clássicos desportivos e com maior perjúrio para as dos automóveis antigos.
O que tento lançar com esta intervenção, é que os participantes e amantes (suponho eu) desta actividade, exerçam uma reflexão profunda sobre esta situação, e que tentem evitá-la. Este culminar do rallye da Guarda é uma notícia que me deixa em choque, o de Castelo Branco não era novidade nenhuma. Agora pensem o seguinte: Será que é por falta de concorrentes que este rallye não se realiza? Parece-me que é dos que costuma ter listas de inscritos de maior dimensão… curioso não é? Afinal se há concorrentes que pagam as inscrições, porque não será suficiente para realizar a prova. Ainda por cima todas elas feitas devido à carolice dos clubes organizadores, boa vontade de controladores, colaboradores, patrocinadores, etc… onde não tenho a menor dúvida que nenhum lucra com isso. Sabem o que lucra um controlador? O prazer de assistir aos automóveis em directo!
Ao mesmo tempo no país vizinho os rallyes vão proliferando… outra curiosidade é que os preços para participar são muito mais baixos do que cá. (refiro-me a inscrição propriamente dita). Têm-se apercebido do incremento das taxas de inscrição desta modalidade? Façam um exercício simples e peguem num rallye qualquer e vejam o preço da inscrição de 2004 para cá… Agora o mesmo em Espanha… O mesmo em França… Itália… Inglaterra, etc… curioso só no canto da Europa é que os aumentos têm sido exponenciais… Porque será?
Será por termos das provas de cariz mais interessante, com provas variadas, que aliás tendemos a perdê-las para modelos cada vez menos interessantes derivado à nossa “hospitalidade” que de nada nos serviu (não me lembro de ir comer choco frito a Leiria, nem a famosa pusta ao Algarve… Então estas provas deverão ser mais onerosas e raras visto o interesse. Também não vejo grande interesse em mantê-las pois ninguém se preocupa com isso. Mas vejo os organizadores retorquirem que provavelmente será melhor que a sua prova para o ano talvez não faça parte de determinada campeonite… (adorei este termo) pois se calhar só lá vão meia dúzia de concorrentes. Então mas esta coisa da campionite não seria o futuro das provas? Onde estaríamos “certificados” para conduzir em estrada aberta (nunca acima dos 50…), isenções em Seguros, maior protecção pelos clássicos desportivos com alterações de época, para não serem confundidos com viatura Tuning ou Xuning… Incrementar o desporto automóvel dando maior visibilidade ao clássicos e cativando novos participantes, principalmente as camadas mais jovens para esta modalidade?
Ao conseguir-mos maior visibilidade também parece-me que se conseguem melhores condições para patrocínios e vontade de patrocinar… afinal até nem deve fazer grande falta… para quê? Até há quem ache que os autocolantes desfiguram as linhas dos carros. Deixemo-nos de coisas e ideias de fraco sentido e vamos mas é deixar esta modalidade encarecer. Afinal há tanto “passeio” onde participar. Como os regulamentos não são transparentes e com pouca vontade de o ser porque hei de honrar a minha assinatura… se eu próprio afinal os desconheço e também ninguém me disse nada. Aliás… a coisa está tão encaminhada que até nova entidade “reguladora” se encaminha… Só não percebo é porquê nem para quê. Talvez uma repetição da história encarecer e esmorecer… Mas a que provas? Afinal quantos rallyes temos hoje e quantos tínhamos há pouquíssimos anos atrás?

continua...
  Ivo Tavares - 12/07/2010 às 12:15
 Boas não me quero alargar muito mas deixo só o seguinte comentário.

É nas alturas difíceis que sobressaem as coisas boas e más, da minha experiência de vida sei que "a união faz a força" e certamente que a "nossa" comitiva de adeptos destas provas nos uniremos para manter, melhorar e elevar a outro nível as nossas provas. São tempos difíceis para todos como se sabe mas lembrem-se que na vida "Não existem problemas, apenas existem desafios!" e por isso mesmo vamos a eles.

Para mim Paulo és das pessoas que merecem mais respeito dentro deste meio por tudo aquilo que já fizeste em prol da nossa modalidade/hobby mereces o esforço de toda a gente e para já conta com a minha colaboração no que eu puder.

Grande Abraço