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VOLVO 244 GL TURBO
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MENSAGEM |
De: |
José Segarra Marques |
Data/Hora: |
02-06-2010 às 20:23 |
Assunto: |
Rallyes em Espanha e não só |
Mensagem: |
Pois é meus Amigos.
Isto para mim tem vindo a evoluir em sentido muito negativo no que diz respeito aos rallyes de regularidade em Espanha enão só.
Comecei em 92 quando me fiz sozinho à estrada em direcçáo a San Sebastian com o meu GT6 e o meu filho Ricardo na altura com 12 anos. Era o Rallye des Pyrénées organizado pelo Peter Davis que tinha sido navegador do Mark Lovell, lembram-se deles no Vinho do Porto? e maioritariamente frequentado pelos próprios ingleses, 4 ou 5 espanhois, 2 ou 3 franceses e uma única equipa equipa portuguesa oque se se veio a repetir nos dos anos seguintes já nessa altura com o TR6. A minha teoria nessa altura era que mais valia fazer um rallye a sério lá fora do que cinco cá. Estamos a falar de um rallye de cinco dias, com um excelente ambiente muito british, muitacompetição e muita confraternizaçáo, basta dizer que os fins de tarde eram acompanhados a Moet et Chandon que era o principal patrocinadorda prova .Foi aí que conheci o Jean Berchon e o Robin Widdows , lembram-se que correu em McLaren e foi o primeiro a chegar aos restos do Lotus do Clark aquando do acidente em Hockenheim?Tive o prazer de jantar com ele no Beira Mar em Cascais no ano do último GP do Estoril.Na mesa ao ladao esdtava a comitiva da McLaren e entre as nossas mesas trocava-se o marisco com o Moet. Essa noite acabou no bar do Albatroz também na companhia do excelente companheiro e piloto Jackie Oliver.Eh pá até onde o champagne já me levou.
De regresso a Espanha onde após a 3 idas ao Rally do Peter Davis me comecei a voltar para o Ourense acompanhando uma grande comitiva galaico-portuguesa encabeçada pelo Vitor Gonzalez. Fui lá várias vezes até com o Riley.
Outros tempos em que os bons navegadores sobressaiam facilmente de entre os outros. Era muita conta e muita navegação tudo à mistura. Nada do que é hoje.5,4,3,2,1, toma lá o roadbook e faz-te à estrada.Cronos, tabelas e um retrotrip ou um Halda.Comecei a fazer todo o campeonato do norte de Espanha na altura em que foi possivel que Galegos, Cantábricos, Leoneses e Asturianos se entendessem por uma vez.!!!com os nossos grandes companheiros Rui e Filipe, bons tempos. Nessa altura fui dos que mais pressão fez para que fizessem mudanças de média o que quase não se passava mas que evoluiu para o exagero que se vê hoje em dia. Os rallyes em Espanha evoluiram muito a aprtir dessa altura em todos os aspectos. Lembro-me nas primeiras vezes que lá fui que havia carritos que até davam dó comparados com os nossos. E então nasce a Challenge Iberica fruto de dois verdadeiros entusiastas. O Nosso Paulo e o Manolo sempre com o background do Urbano em terras leonesas.Excelente ideia e muito bem aplicada no princípio. Também tenho a opinião que é sempre bom fazer a primeira edição de qualquer coisa porque a segunda talvez já não seja tão boa. Só que o Manolo pirou-se, o Urbano achou que dez anos já bastavam. Penso fui a Leon pelo menos cinco vezes, o Urbano saberá melhor do que eu, mas não voltarei pois acho que fui enganado. Com o Entressierras é que se acabou de ver e nem merece qualquer comentário.
Os Galegos partir de certa altura começaram a exagerar nas exigências, é instrumentos,é publicidade é mais isto e aquilo, não há pachorra.
A evolução técnica da instrumentação levou a que antes haveria dez por cento de concorrentes a poder vencer uma prova e hoje havará direi talvez 50%!!!
O Costa Brava é o que se sabe ou se ama ou se odeia principalmente a maneira como somos tratados.
Fica-nos o Rally do nosso Cuni a quem desejo muito sinceramente que este ano não tenha problemas porque senão os lusos não voltam lá outra vez e vamos ver ainda quantos lá vão esta ano...!!!
Por cá continuamos com a nossa Guarda, o RPG e as 24 horas do nosso Paulo, espero não me estar a esquecer de ninguém!!!
Isto tudo para dizer que aquilo que eu comecei por dizer se deva hoje traduzir em que mais vale ir fazer dois bons Rallyes à Bélgica por exemplo e mandar os outros às urtigas com os blazers, os emblemas, as licenças desportivas e a campeonite.
E até dia 12 no Estoril para a regularidade em cicuito que espero corra como nas edições anteriores. Não deixem é a malta andar demasiado devagar como na última vez, não é meu Caro António?
Abraço José Segarra Marques
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Respostas
relacionadas: |
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Óscar Romão - 07-06-2010 às 23:58 |
Boa noite a todos, em especial a si Sr. Segarra Marques. Claro que não me referia a si, não fui eu que o entendi mal.Um abraço e obrigado pelos seus paragrafos que nos dizem em voz alta o que nos vai na alma. Óscar Româo.
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José Segarra Marques - 07-06-2010 às 19:01 |
Oh Óscar
Essa dos azimutes não era para mim, pois não?
É que se era não entendeste o que quiz transmitir.
Sei felizmente que muita gente percebeu a minha intenção não o confirmando aqui no forum, mas sim por telefone ou por e-mail, que sempre é mais pessoal.
Abraço José Segarra Marques
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Miguel Fernandes - 07-06-2010 às 08:39 |
Tem toda a razão. Até me faz lembrar os tempos em que andava de barco.
Saudações Clássicas MF
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Óscar Romão - 05-06-2010 às 11:33 |
Bom dia a todos, A título informativo e sem fazer qualquer juízo, informo que já existe a Federação Portuguesa de Todo Terreno turístico, com bussúlas, mapas, azimutes e essas coisas. Abraço.
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Miguel Fernandes - 04-06-2010 às 09:52 |
Amigo Segarra Tens toda a razão em ser saudosista, eu também o sinto e até já falei aqui desses tempos. No entanto fui mal entendido.
Aproveitando a tua dica, e indo ao encontro dos Clientes, lanço o desafio às organizações, até para terem mais carros à partida, deveriam fazer Ralies com 3 categorias. Super Sport, Sport e Fiva.
Os sports e os fivas dentro dos critérios já praticados hoje em dia, os super sports fazê-los à moda antiga. Road-books e cartas de controlo entregues 15 segundos antes da partida mudanças de média para médias não certas (ex: 47.6) Road-books com e sem distâncias, cartas topográficas, etc. Claro está que neste tipo de provas a navegação apoiada em instrumentos tecnologicamente avançados, deixariam de ser ivos, pois não os conseguiam utilizar.
Claro está, que sei perfeitamente que este tipo de organização não é fácil, mas também não é impossivel.
Para o meu gosto e desafio pessoal, caso os super sports existissem, só participaria nesses, pois é aqui que se vê a verdadeira navegação.
Saudações Clássicas Miguel Fernandes
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rupestre - 02-06-2010 às 22:16 |
Ojalá pudiésemos volver atrás y empezar de nuevo en aquellos años. Yo empecé a participar en Rallyes de regularidad en 2001, en 2002 fué aquel bonito año de la Challenge Noroeste, con rallyes en Galicia, Asturias y Leon. Desde entonces he participado en 124 pruebas pero todo ha cambiado demasiado. De aquellas, de las primeras tengo un recurdo mucho mejor que de las de ahora.
Un fuerte abrazo:
Cuni.
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