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 O Monte Carlo de SEGARRA MARQUES

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Pois é, o meu 4º Monte Carlo já cá canta.

O primeiro  foi a pilotar o meu Riley One Point Five em 1998 no Monte Carlo Challenge do Philip Young com o meu amigo Zé Braga da Cruz a navegar.

Os 2º e 3º, já do ACM, com o António Pinto Antunes no 356 azulinho e no Escort Twin Cam.

O projecto deste ano nasce quando no Caramulo o Carlos De Miguel me convida para integrar o “Repsol Classic Team” com um empurrão do Toni Caldeira que o tinha navegado o ano passado e que se manteve agregado à Caja Madrid.

Entretanto aquando do Portugal Histórico fica definitivamente combinado com o Javier Ortega navegá-lo no Monte.

Ele já tinha querido que eu fizesse o Portugal com ele mas era impossível pois eu já estava “contratado” com o Zé Luís Nunes e ainda consegui arranjar quem o navegasse , O Alex Berardo que, segundo entendi, se divertiu o suficiente dentro do Fanalon, o que não é difícil tanto pelo carro como pela companhiado Javier.

Assim que tivemos a confirmação de termos sido aceites e nos ter sido atribuído o nº 58 comecei logo atrabalhar todo o itinerário.

Surge então a primeira desilusão do Monte 2009, quando tive a notícia que o Toni Caldeira iria ficar de fora, pois o Golf GTI estava incluído no lote de 22 GTI’s que não foram aceites.

O mês de Dezembro passa rápido e tenho muito pouco feedback da equipa, o que me começa a preocupar.

Finalmente fica combinada a ida a Madrid no fim de semana de 14 de Janeiro para acertar todos os pormenores tanto do carro como da organização logística.

Nevão monstro em Madrid na 6ª feira e hesito em como ir.

Avião fora de causa, Barjas com problemas. Comboio ou Lexus? Decido comprar umas correntes e atravesso a ponte às 5h da manhã rumo a Madrid.

Aviso o Javier de que cheguei e ele vem buscar-me no carrito que usa para o trânsito em Madrid. Um Cherokee V8 a gasolina com 200 e tal caballitos.

Passamos pela Amazon, onde só está um mecânico pois está tudo em França em reconhecimentos. Estão lá todos os carros da Caja Madrid , mais uns Ferrarizitos e 4 Ford GT ainda por matricular. Aproveito para mandar duas fotos ao Toni do Golf vermelho onde ele deveria ir ainda com o nome dele na porta.

Vamos então ver a nossa “Fulvieta” branca, um verdadeiro Fanalone 1.6 HF de 1969, ou seja quando os Lancia ainda eram Lancia e não Fiat.

Depiois de acertados todos os pormenores, como a posição da bacquet, dos instrumentos e arrumação do que vamos levar a bordo e de ouvir o carro a trabalhar. Não cheguei a andar, mostro então ao Javi o bikini que levei já com palmarés no Monte. Passo explicar o que é o bikini que nasceu em 2003 e foi ao Monte com o 356.

Imaginem uma capota de lona para exterior mas que só tapa o tejadilho e a área vidrada. O bikini é isso mesmo e tem a função de quando chegamos ao parque fechado pela manhã, não termos que andar a raspar o gelo dos vidros e com a vantagem que ocupa um terço do espaço de uma capota normal. Apesar de ter sido feito à medida do 356 assenta quase perfeitamente no Fulvia a passa desde logo a fazer parte do material que vai  abordo.

Na altura fico mais descansado pois afinal o Javier apesar de aparentar alguma desorganização tem, no que diz respeito ao carro, tudo bem programado.

Ligamos ao Carlos De Miguel para combinar o almoço. Dirigimo-nos a Jarama onde ele mora mas dado o enorme nevão até o clube está fechado. Vamos então para a “Hípica”,. um clube  muito restrito e elitista onde entramos por estarmos com o Carlos. Almoçamos a passamos à esplanada onde apesar de estarem zero graus há um sol delicioso que nos permite fumar a charutada cá fora e fazer o primeiro briefing sobre a organização do “Repsol Classic Team”.

A equipa é formada por cinco carros, número mínimo para se poder pontuar. O Alfa do De Miguel e do Miguel Árias, patrões da equipa, o nosso Fulvia , o GTI do Lobon e os dois Mercedes dos Villalba pai e filho.

Quanto à assistência percebo que os Villalba estão autónomos e que a nossa será dada pela IRESA numa furgoneta com dois elementos. Quanto a batedores ZERO, que como bem sabemos são ilegais, mas quem vai lá ver pode bem descrever quantos são!!! e são imprescindíveis para quem quer vir a ficar nos primeiros lugares.

Programa de assistência ZERO. Fico espantado e ofereço-me para fazê-la, o que o De Miguel aceita desde logo com entusiasmo.

Volto para o hotel e o Javier vem mais tarde buscar-me para ir jantar a casa dele onde sou muito bem recebido também pela Isabel Alcon que costuma navegar o Javi nalgumas provas, vide um 10º lugar no último Tour de Eapaña em velocidade com o Jaguar.

Conversa, livros, fotos, filmes, até à uma e meia da manhã. Estou no centro de Madrid  e vou a pé para o hotel que fica a 5 quarteirões. Interrogo-me que tipo de fauna vou encontrar pelo caminho, quando penso no que é a baixa de Lisboa àquela hora. Estão 2 graus negativos e espanto-me quando só vejo gente “normal” na rua, tanto grupos de jovens como casais mais velhos que eu. Enfim, sente-se que existe segurança e normalidade pelo menos na zona central de Madrid àquela hora.

No Domingo faço-me à estrada de regresso a Lisboa e, logo que chego, falo ao meu bom amigo João Queiroz perguntado se me dá uma ajuda na planificação da assistência, e logo me diz que posso contar com a ajuda dele e que não me preocupe com o assunto.

Posso dizer-vos que fez um excelente trabalho, como era aliás de esperar, mas que lamentavelmente não foi devidamente aproveitado pela Repsol. Espero que o João e o Pedro o tenham feito.

Vou fazer o voo para Barcelona com o Toni Caldeira, como também faremos juntos o regresso de Nice para Lisboa.

Chegados a Barcelona separo-me do Toni e vvou para o nosso hotel onde está o Javi que veio de TGV desde Madrid. Os carros já estão no parque subterrâneo sob o local onde serão feitas as verificações e dadas as partidas.

Jantamos com outros espanhóis que não da Repsol como o Chema, o Verdegay e o Toño. Para quem não saiba, o Toño é o Antonio Sainz irmão mais velho do mais conhecido “Carlos El Matador”, e que vai correr com um 5 Alpine Copa com mais umas coisinhas tal como direcção assistida e um motor que é uma bomba.

As verificações têm horário pré estabelecido mas conseguimos antecipar as nossas de modo a ir almoçar rapidinho para irmos para o hotel descansar até perto da hora da partida.

No parque o ambiente é o habitual, muita gente a ver e, falo por mim, o desejo enorme de começar a longa etapa de concentração até St. André les Alpes.

Não vou aqui fazer a descrição dos troços que já foi feita e bem pelo Pedro Black.

Durante a noite começamos a ouvir a correia do alternador a cantar e  viemos a verificar em St. André, quando vimos a nossa assistência pela primeira vez, que o apoio do alternador está partido e não temos “spare”. Amarra-se com braçadeiras de serrilha e até ao fim do rallye, será sempre a primeira coisa a ver sempre que chegamos a uma assistência.

Dirigimo-nos então para a ZE ( troço de aferição ) ansiosos por ver o resultado de pré aferição feita pelo Javi em Madrid. ZE feita na mouche o que muito me animou pois convenci-me que não iria ter desvios na medição dos troços o que infelizmente não se veio a verificar. De facto em todos os troços tivemos diferenças que nos obrigaram a correcções constantes e a algumas poucas recalibrações o que nos obrigou a acertar em todas as figuras!!!, isto num rallye que, em princípio, nem é muito trabalhoso para o navegador mas que se acabou por revelar extremamente exigente nesta matéria.

1º troço - La Bollène/Peira Cava,18,2 kms à media de 47,2km/h onde penalizamos 72 pontos ( 7,2”) por avanço o que nos deu o 80º lugar a caminho de Mónaco onde iremos chegar às 17h 12’ após termos saído de Barcelona às 19h 38’ e desfrutar um merecido descanso.

Domingo saída de Mónaco às 7h 28’ a caminho do 2º troço Tourrete du Chateau/ Puget-Theniers com 31,47kms à média de 48,4 kms. Penalizamos novamente 72 pontos em 3 controles e subimos na geral para 38º.

 3ª ZRVentavon/Col de Fauye/ Pont de Chabestan com 20,71kms à média de 48,6km/h. onde penalizamos 28 pontos ( aqui em 2003 em sentido contrário tinha sido 2º atrás do Lopes)e subimos para 19º.

4ª ZR L’Épine/ Rosans com 31,3 kms à média de 48,8 km/h, onde finalmente vamos ver um pouco de estrada branca no Col de Pommerol. 93 pontos agora por atraso após uma recalibração mal conseguida mas que nos faz apesar de tudo subir para 15º.

CH em Serres, onde se reaperta o alternador e nos preparamos para enfrentar o Col de L’Écharrasson que por norma está sempre branquinho o que se confirmou mais uma vez este ano. Troço com 24,75 kms à média de 49,6km/h com toda a zona central do troço com neve gelada. Primeira desilusão quando noto o pouco à vontade do Javi neste tipo de piso mas, avisado pelo Moisés que ele demora a ambientar-se, nada disse, e de facto nas outras vezes que esteva branco o Javi portou-se bem. 429 pontos  e descida para 32º.

CH em St. Nazaire en Royans e rumo a Valence onde finalmente vejo no parque de chegada o grupo do nossos amigos do “Nuorte” e não só ( não é Luís?), que nos foram apoiar.

Após o jantar, consegui que o Eric filho do dono da Iresa e o Daniel mecânico experimentadíssimo que forma a nossa assistência numa Renault Master extremamente bem equipada mas longe de ser uma assistência rápida mais adaptada às nossas necessidade e à planificação feita pelo João, reunir comigo e com o Javi e conseguimos que sigam ainda que parcialmente o plano do João.

Saída de Valence com chuva permanente a caminho do troço mais longo, St. Pierreville/ Antraigues, com 47,1 kms à média de 49,1km/h. 150 pontos sempre por avanço que muito me surpreendem, pois acabo o troço com o tempo na mouche, não tivemos desvios significativos e estava convencido que até poderia talvez ter ganho o troço mas… descemos para 33º na geral. À chegada à La Remise do Yves Jouanny em Antraigues somos informados que o Burzet não está transitável e que devemos seguir directamente para o controle de St. Agrève.

Seguimos  para St. Bonnet le Froid troço que me deixou má recordações em 2003 quando estivemos vários minutos parados porque um tractor estava a puxar o Alpine do François Gagnaire de volta à estrada o que nos deixou logo de “ fora do rallye” !!!

Este ano a mala pata de St. Bonnet voltou a atacar e forte. Aqui o vosso amigo tocou sem se aperceber na calibragem do VHT o que resultou numa penalização de 617 pontos por avanço apesar de constantes correcções que se revelaram de todo infrutíferas sem conseguirmos entender o que se estava a passar durante o troço. Descida inevitável para 74º na geral.

Vale a pena descrever mais em detalhe para entenderem o galo que tivemos. A nossa calibragem para pregos era de 0313 e ao tocar no VHT pus sem querer 0303 que imaginem só era a nossa calibragem de contactos!!! Daí não me ter apercebido do que tinha passado. Só depois de sair do troço descobri a argolada.

Posso garantir-vos que o espírito a bordo da Fulvieta foi sempre muito positivo, empenhado e combativo, pelo que o sucedido não nos abalou, antes pelo contrário.

Troço seguinte Lamastre/Alboussière, ZR fácil a até aborrecida com 19,75km à média de 48,6km/h. Mais 149 pontos sempre por avanço e subida de um lugar para 73º.

A caminho de Valence para jantar e deitar cedo porque vamos sair às 6h 43’ em direcção a Mónaco com 3 ZR até lá.

Ligação de cerca de 70 kms até entrar em St. Nazaire le Desert/La Motte Chalancon com 23,73km à média de 48,8 km/h. Mais um troço fácil mas que nos dá mais 81 pontitos por avanço e onde mantemos o 73º lugar na geral. Mais 48km até Montauban sur Ouveze com 31,57km à média de 49,5km/h e com passagem pelo gelado Col du Perty. Este troço lindo foi-nos muito favorável. Passo a explicar. Antes da zona de entrada no troço, estavam parados à nossa frente o Aguina com o 124 spider e o Thorbjorn Bye no 2002 TII acompanhado pelo Hans Sylvan, sim esse mesmo, que foi copiloto do Per Eklund entre outros. Interrogamo-nos se devemos sair atrás do Fiat ou do BM. Fui ver a classificação à saída de Valence e confirmando a maior competitividade dos nórdicos vimos que estavam à frente do Fiat pelo que decisão foi sair atrás do BM do norueguês que até se deveria safar melhor na descida gelada do Col du Perty.

A meio da descida à saída de uma direita, vemos o BM laranja atravessado a 90 graus( exactamente os mesmos “a que ferve o ângulo recto”!!!)  ocupando toda a estreita estrada. O piloto está a bordo e cá fora estão o Sylvan e mais duas pessoas com coletes a tentar desviar o carro da posição em que estava.

Disparo da bacquet e vou ajudar na manobra que não foi fácil porque o BM tinha tocado num monte de neve que escondia um pedregulho que lhe desfez a direcção. Lá conseguimos empurrar o carro perpendicularmente para berma e inventar um pequeno espaço para o Javi passar. Volto de imediato para o Fanalone e quando estou a meio da entrada o Javi arranca ficando eu pendurado com metade do corpo de fora!!!Muita sorte porque não me magoei e percebemos que os homens dos coletes deveriam ser comissários de um controle que decidiram abandonar para desobstruir a estrada.143 pontos e subida de 7 lugares agora para 66º.

Ruma a nova ZR para mim o troço mais lido do rallye, Entrevaux/St. Pierre com 28,58km à média de 48,0km/h e passagem pelo Col du Trebuchet. 76 pontos já advinharam que foram por avanço e subida de mais 6 lugares para 60º posição em iremos chegar a Mónaco antres da ronda dupla da noite final do Colde L’Orme / La Bollène e Lantosque/Lucéram.

Malas para o hotel algum descanso e pergunto ao Javi se vamos à tenda do ACM petiscar. Alvitra comermos qualquer coisa no bar do hotel . Duas sandochas mais 3 cocas, e  60€ !!! de penalização.

Muita, muita gana dentro do Fulvia Fulvia nº 58.O alvo são os 30 primeiros e, meus amigos, estávamos  a ser perfeitamente realistas, se fizeram as contitas verão que podíamos ter lá chegado.

Só que na primeira ZR da noite Col de L’Orme/ Peira Cava/ La Bollène Vésubie com 31,31km à média de 49,5km/h sensivelmente ao km 1,7, temos uma saída de estrada numa esquerda a subir e que fechava mesmo. Frentada, rodas de frente de fora e mais nada a fazer senão voltar a por o carro na estrada pois estava intacto. Como é hábito disparei da bacquet  e vejo que se não houver ajuda braçal significativa, vamos acabar ali o nosso Monte. Aparecem dois italianos que ajudam, mas nada feito. Só quando aparecem mais 5 ou 6 pessoas que saltam do nada e de estar coberto de lama ( eu )  é que finalmente o nosso Fulvia volta à estrada..

Estivemos parados quase 5 minutos e levamos com um banho monstro em 2 controles. Passaram 9 carros ( as partidas para esta etapa da noite são de 30 em 30’) .

Maximum Attack bem à finlandesa e acreditem que à passagem no topo do Turini já estávamos no nosso tempo, 14 pontos.

Foi de loucos mas deu um gozo que nem vos conto. A zona rápida depois de Peira Cava também ajudou à recuperação. Nesta zona estranhámos ver ao fundo de uma recta longa o Alfa dos nossos patrões que tinham saído 2 minutos antes. Viemos mais tarde a saber que, imaginem, tinham parado no troço e trocado de lugar. O Carlos de Miguel e o Miguel Árias alternaram na condução por diversas vezes, mas fazê-lo durante um troço não lembra ao diabo!!!

Penalizamos 4079 pontos e caímos para o 137º lugar já atrás dos nossos amigos João Abrantes e Pedro Black no Saab, só que dentro do Lancia 58, o desânimo é palavra que não existe.

Seguimos para Lantosque com 21,29km à média de 49,8km/h. Ainda tenho notas dos ganchos do troço que vêm de 2004 quando fizemos reconhecimento do percurso, o que não fizemos este ano e que, se fosse o caso, aquela maldita esquerda estaria devidamente assinalada. Penalizamos mais 151 e subimos 8 lugares. Estamos agora em 127º.

CH em Sospel onde vejo o Steyr-Puch 650 TR do Pascal Aimé parado na assistência com evidentes problemas. Vim mais tarde a saber que foi a embraiagem que cedeu.

Que saudades deste carrinho que foi meu antes de o vender ao Pascal. Alguém que andou atrás dele, disse-me que o carro é simplesmente fabuloso. Fico muito orgulhoso por isso.

De volta ao Col de L’Orme para uma passagem agora à média de 49,7km/h. À entrada do troço está parado o Breda. O Fulvia a “donné de chèvre”. Que pena, pois estavam a fazer mais uma vez uma prova maravilhosa. Mais c’est ça le rallye!!! Apesar de avisados a famosa esquerda volta a pregar um susto mas sem qualquer perda de tempo.

Faço notar que nos primeiros kms deste troçoque tem um piso muito irregular, é para mim impossível ler os dois últimos dígitos do VHT que são vermelhos. Soube entretanto que os novos já são todos brancos.

Depois de Peira Cava começamos a ouvir um toc-toc de qualquer coisa que bate no chão intermitentemente. Escape? Não parece. Continuamos mas aquilo desconcentra-me realmente e penalizamos 594 sendo que 188 foram na última tomada à chegada a La Bollène. Subimos mais 15 lugares e estamos em 112º.

Dado que a nossa assistência tinha sido estrategicamente colocada em Sospel!!!, estamos por nossa conta. Encostamos onde podemos a atiramo-nos para debaixo do carro. Muito fácil descobrir o problema. O apoio esquerdo da barra estabilizadora partiu e é a barra que vai batendo no chão. Solução, amarrá-la com uma cinta ou

simplesmente retirá-la. Enquanto procuramos a cinta aparece um mec da assistência de algum francês, espreita por baixo do carro, vai à carrinha traz um macaco uma preguiça, uma esteira, e a chave certa para desmontar a barra. Pouco tempo depois a barra está dentro da mala, e estamos  prontos a voltar à estrada e após darmos uns merecidos 30€ ao simpático francês que era o que estava à mão.

Falta a última ZR , Lantosque agora à média de 49,9km/h.

Aqui para nós que ninguém ouve, tinha dito ao Javi antes do Rallye começar que queria ganhar último troço. Não consegui, paciência. Fizemos 14º lugar com 98 pontos e subimos mais 10 lugares. Vamos acabar em 102º se chegarmos ao Mónaco sem penalizar.

Ligação a fundo pela linda estrada  que passa por Peille e La Turbie e chegada a Mónaco com 4 minutos de folga.

Chegámos ao fim e fizemo-lo sem penalizações de estrada.

Divertimo-nos muito, falhámos os 30 primeiros ou 20 se não tivesse tocado no VHT, sem nunca ter andado um metro sequer ao lado do Javi, grande companheiro

e bom piloto e no Fanalone que é fabuloso.

Agora o “grande problema” é que já está decidido que vamos os três , o Javi , eu e o 1.6 HF, ao Monte 2010.

Ah, ia-me esquecendo de dizer que não tivemos batedores, portanto sem qualquer informação da localização dos controles e do estado do piso.

Parabéns ao que tiveram a paciência de ler tudo isto, e um abraço muito especial ao João Queiroz que espero nos faça companhia em 2010.

 

José Segarra Marques

 

 

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