No sentido de dar maior divulgação a uma das formas mais baratas e competitivas de correr em Portugal - Taça Nacional de Clássicos - estamos a desenvolver uma serie de acções como é o caso desta Newsletter (devidamente apoiada pela FPAK) que vos chegará quinzenalmente com notícias e informações sobre os “1300c.c.”.
BAIXA CILINDRADA ALTA COMPETIÇÃO
Nos anos 90, dois franceses decidiram criar um troféu particular, que atingiu grande relevo e hoje em dia é defendido pela Federação Francesa do Desporto Automóvel e tem grelhas de partida com mais de 30 participantes o Troféu Maxi 1000.
Mas a ideia de competição a valer com carros de baixa cilindrada já vem de longe.
O Campeonato da Europa de Carros de Turismo começou em 1963, com a presença de equipas de fábrica mas também com muitos privados que disputaram as provas de circuito e de rampa em vários países. Para os menos potentes, as classes eram divididas sem esquecer os mais fracos(0/600cc,601/700cc, 701/850cc, 851/1000, 1001/1300, etc.) e os carros presentes eram bem variados muitos Mini (Cooper 1000 e S 1071) mas também diversos Saab 96 Sport, Glas 1204, DKW F12, BMW 700 S, Abarth 850 TC e o mais fraco de todos, o NSU Prinz Sport, com os seus 598cc.
Estes corriam em conjunto com os modelos mais potentes para discutir o título de campeão europeu e a verdade é que se chegou ao fim da época com cinco pilotos empatados no primeiro lugar… para se ver como as baixas cilindradas também ofereciam alta competição, basta ver quem foram os “empatados” - e com que carros: Peter Nocker (Jaguar 3.8 MKII 3781cc), Tom Trana (Volvo 122 S 1800cc) mas também Wolf-Dieter Mantzel (DKW F12 889cc), Hubert Hahne (BMW 700 S 697cc) e Rob Slotemaker (Austin Cooper S 1071cc).
LUÍS FILIPE DIAS, O GRANDE VENCEDOR da Taça Nacional de Classicos - 1ª edição.
A Taça Nacional de Clássicos, reservada aos carros até 1300cc, disputou-se em conjunto com o Campeonato Nacional de Clássicos num total de oito provas quatro no Autódromo do Estoril e outras tantas na pista de Braga.
Luís Filipe Dias, em Mini Cooper S, foi o vencedor habitual das corridas, valendo-se da pontuação à classe para discutir o campeonato até à última prova com António Barros, em Porsche 911 RSR, demonstrando que um carro de 1300 pode ser um potencial candidato para alcançar o título de Campeão Nacional.
Na Taça, o principal opositor de Luís Filipe Dias foi Paulo Miguel, em MG Midget, confirmando que nem só dos Mini vive a Taça; de facto, foi possível ver modelos diversos, como o Hillman Imp, Fiat Abarth Corsa, Datsun 120 A ou 1200, mas há outros carros abaixo dos 1300cc que podem abrilhantar as nossas corridas.
Em 2004, foram 12 os participantes que pontuaram na Taça Nacional: Luís Filipe Dias, Paulo Miguel, Fernando Carneiro, Paulo Ramalho, Alberto Freitas, Jorge Carvalho, Veloso Amaral, Nuno Alves, José Sampaio, Paulo Oliveira, Manuel Ferrão e o seu filho, Diogo, a “aquisição” mais recente dos entusiastas dos 1300.
VIATURAS ADMITIDAS PARA 2005
Em todas as provas pontuáveis para o Campeonato Nacional de Clássicos – Velocidade – 2005, serão admitidas a participar as seguintes viaturas:
Categoria 1 – Clássicos 65 (H65)Viaturas de Turismo de Série (Grupo 1), Viaturas de Turismo Melhorados (Grupo 2), Viaturas de Grande Turismo (Grupo 3) e Viaturas de Sport (Grupo 4) que tenham possuído homologação FIA até 31/12/1965.
Categoria 1 – Clássicos 65 (H65) Viaturas de Turismo de Série e de Grande Turismo de Série (Grupos 1 e 3), Viaturas de Turismo Especiais e de Grande Turismo Especiais (Grupos 2 e 4) que tenham possuído homologação FIA entre 01/01/66 e 31/12/1971.
Categoria 1 – Clássicos 65 (H65) Viaturas de Turismo de Série e de Grande Turismo de Série (Grupos 1 e 3), Viaturas de Turismo e de Grande Turismo (Grupos 2 e 4) (que tenham possuído homologação FIA entre 01/01/72 e 31/12/1976, com cilindrada igual ou inferior a 1.300 cc. e disponham de Passaporte Técnico emitido pela FPAK.
NOTA classificação das viaturas é validada pela data das alterações que figurem na respectiva Ficha de Homologação e não pela data do Livrete da viatura.
Ex: Uma viatura com matrícula de 1973, pode inscrever-se como Histórico 71, desde que não beneficie de nenhuma homologação posterior a 31.12.1971, devendo, no entanto, respeitar as alterações estéticas do ano em que se inscreve (farolins, grelhas, etc.).
As viaturas participantes serão divididas nas seguintes Classes de Cilindrada:
Classificações
Em cada corrida da TNC serão estabelecidas, obrigatoriamente, as seguintes classificações:
Class. Geral absoluta para as Categorias H 65, H 71 e H 76 (todas as Classes até 1300 cc em conjunto) Válida somente para a atribuição de prémios na corrida.
Class. Geral para cada uma das Classes até 1300 cc (H 65, H 71 e H 76).
Em cada corrida e para efeitos de atribuição das pontuações, é necessário que um número mínimo de 5 (cinco) Condutores haja efectivamente participado na espectiva Classe.
Caso numa corrida se verifique não ter havido efectiva participação de um número mínimo de 5 (cinco) Condutores numa das Classes, será aplicável a essa lasse para efeitos de pontuação para a TNC, o disposto no Art. 39º das Prescrições Gerais Aplicáveis às Provas de Automobilismo e Karting.VIATURAS ADMITIDAS PARA 2005
COMO IDENTIFICAR OS CARROS DA TAÇA?
Os carros da Taça vão todos eles ter um autocolante de fundo preto com letras amarelas a dizer Taça 1300 para facil identificação. Podem e devem ser tambem identificados pela sua numeração.